capítulo 12

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Anubis

A deusa Ísis chamou a minha atenção, ela acha que estou fazendo errado em reconquistar minha mulher, "você fala com ela na forma humana e entra no sonho dela na forma da maldição, assim vai deixá-la confusa e dividida", Emilly poderá pensar que somos duas pessoas diferentes e nesse ponto de vista a deusa tem razão, mas não sei quando ela virá na loja e em seus sonhos posso toca-la.
Mas se quero reconquistar a Emilly terei que parar de entrar em seus sonhos.

— você como humano terá que ganhar a confiança dela — deusa Ísis fala ao tocar no ombro dele — vi como ela te olhou e tenho certeza que logo conseguirá conquista-la

— não sei. No sonhos ela se importa mais eu como Deus

— você errou em aparecer nos sonhos dela. Se quer ter sua mulher de novo, terá que reconquista-la nessa forma — fala e o mesmo fica pensando

(...)

Emilly

Eu posso está ficando louca, mas acho que amo o Anubis, se não porque estou sonhando com ele?
E porque ele faria aquela promessa? Então tenho certeza que meu coração maluco está amando o deus Anúbis e logo estaremos juntos, será que meu bebê é dele? Fui burra! Deveria ter perguntado pra ele, mas quando dormir vou sonhar com ele e poderei perguntar.
O dia foi agradável, fui ver meus pais e minha mãe ficou escolhendo o nome do meu bebê, também recebi algumas mensagens do Leonel que deixou minha mãe toda esperançosa, mas ela sabe que tomei minha decisão e também meu coração tem dono.
A dia foi chegando ao fim e resolvi voltar pra casa, me despedi de todos e vou pra casa e no caminho vejo a padaria e fico com vontade de comer bolo recheado, entre e como um bolo de floresta negra.

— Emilly — uma voz masculina me chama e olho pra trás e vejo o Anubis humano

— está me seguindo? — pergunto e o mesmo abre um sorriso e vem até a mim

— gosto dos pão de queijo daqui — fala e fico olhando pra ele — é verdade. Três pão de queijo — fala pra atendente e a mulher pega e depois entrega pra ele e o mesmo paga

— você mora aqui perto? — pergunto sem olhar pra ele e pago meu bolo

— sim — fala e começa a andar e sigo ele — lá — fala e aponta na direção de um prédio luxuoso e percebo que minha casa fica na rua de baixo

— ei, isso é meu — falo ao ter minha sacola tirada da minha mão

— sou cavaleiro — fala e sorri — e você não pode ficar carregando peso

— isso não pesa nem meio kilo — falo e o mesmo me ignora e começa a andar e sigo ele em silêncio

— está brava comigo por causa de ontem?

— você não respondeu nenhuma das minhas perguntas — falo e o mesmo olha pra mim — mas isso não importa mais

— porque? — pergunta e não respondo — você está brava

— brava não é a palavra certa. Tem muitas coisas que preciso saber, mas você não colabora, então não me importa mais

— você perguntou se eu era o pai do seu bebê — fala e para de andar e olho pra ele  — a resposta é sim, essa criança que está no seu ventre é nosso — fala e fico paralisada

— legal. Estou grávida de um cara que já tem uma mulher — falo com raiva e tiro minha sacola da mão dele e começo a andar rápido

— espera, Emilly

— fica longe de mim. Não quero nada com um homem casado, então me esquece Anúbis — falo e começo a correr e sinto as lágrimas escorrendo pelo meu rosto e alguns tempo chego no portão da minha casa

A maldição de AnúbisOnde histórias criam vida. Descubra agora