Chapter 17 (Revisado)

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Já se passou uma semana desde que voltamos para casa, e estamos tentando, de alguma forma, entrar em New Orleans. No entanto, o Regente, Vincent Griffin, sentiria nossa presença e arruinaria todo o plano. Agora, estamos aqui procurando um feitiço para que ele não perceba nossa chegada.

Hope: Achei. - ela abre o grimório antigo - Ele vai precisar de uma bruxa que use magia única, mas é um feitiço muito poderoso.

Davina: Jack, você vai com Hayley para New Orleans, e eu fico aqui com Hope. Caso algo aconteça, estarei aqui.

Hayley: Agora, os dois vão descansar.

Subo para meu quarto até que Hope me puxa pelo braço, fazendo-me entrar em seu quarto.

- O que está fazendo? Nossas mães podem suspeitar.

Hope: Apenas durma comigo aqui hoje.

- Eu durmo aqui, mas só hoje. Eu vou para o meu quarto pegar minha roupa.

Vou até meu quarto, passando pela sala onde estão guardados os caixões com os membros da família. Entro na sala e abro o caixão onde está meu pai.

Pego na sua mão, entro em sua cabeça e vejo um jardim e uma casa à frente.

- Tia Freya?

Ela se vira para mim, e reconheço imediatamente.

Freya: Jack. - ela me abraça, e a abraço também - Como entrou aqui?

- Entrei nas memórias do meu pai e vim parar aqui.

Freya: Como estão as coisas?

- Estamos atrás de uma cura para a mordida. Achamos a cura para você e para a maldição da Tia Rebekah. Hope e eu faremos o feitiço para tirar a maldição dela e vamos acordar você para o feitiço da cura, pois precisa de magia antiga, e só você a possui.

Freya: Acharam a cura?

- Sim, na verdade, Hayley que achou. Estamos caçando os membros das seis matilhas para obter o veneno, pois já temos 4, só faltam duas.

Começamos a conversar sobre diversos assuntos enquanto caminhamos pelo jardim.

- Onde estão os outros?

Freya: Estão lá dentro, mas Jack não pode ver seu pai agora. Ele já tentou sair daqui muitas vezes, e tivemos que hipnotizá-lo para evitar que isso acontecesse novamente. Você precisa sair daqui agora.

Ela me tira das memórias dele usando sua magia.

Fecho o caixão e vou para o quarto fazer o que eu realmente ia fazer.

Volto para o quarto dela, mas ao tocar na maçaneta, escuto vozes no telefone, de Lizzie. Eu sei que é errado ouvir conversas dos outros, mas algo me chamou atenção.

Lizzie: Você o ama mesmo? Tem certeza disso?

Hope: Sim, Lizzie, eu já disse. Eu o amo muito. Só tenho medo de não ser correspondida.

Lizzie: Não fala isso. Tenho certeza de que ele também te ama muito. É só chegar nele e falar.

Hope: Eu chego nele e falo, "Jack, eu te amo."

Lizzie: SIM!

Hope: Ta, eu vou ver algo melhor para falar para ele.

Um sentimento de felicidade surge dentro de mim ao saber que ela também me ama como eu a amo.

Ela desliga a chamada, e espero 5 minutos antes de entrar no quarto. Durante esse tempo, escuto Hope tentar várias formas de me falar algo. Eu tinha que me segurar para não rir, senão ela saberia que ouvi tudo.

Entro no quarto, e ela se assusta.

- Tá tudo bem? Eu ouvi você falando no telefone, mas não ouvi nada da conversa.

Hope: Si...sim. - ela gagueja - Eu estava falando com a Lizzie.

- Ata.

Me deito na cama, e ela se deita abraçando meu corpo, deitando a cabeça no meu peito.

Enquanto nos acomodamos, um silêncio confortável preenche o quarto, mas a tensão emocional persiste. Hope quebra o silêncio com uma expressão séria.

Hope: Jack, durante esse tempo juntos, percebi que o que sinto por você vai além da amizade. É como se cada risada compartilhada e cada desafio superado nos aproximasse mais, e não posso mais ignorar o que está acontecendo dentro de mim.

- Hope, você está dizendo...

Hope: Sim, estou dizendo que te amo. Mas não é um "eu te amo" comum. É um "eu te amo" que transcende palavras, é um sentimento profundo que cresceu organicamente entre nós.

Fico em silêncio por um momento, absorvendo suas palavras.

- Hope, não sei como expressar o que sinto com tanta eloquência, mas saiba que o que compartilhamos é especial. Cada momento ao seu lado é único, e eu também sinto algo que vai além da amizade.

Hope: Jack, não quero rotular isso, mas quero que saiba que você é importante para mim de uma maneira que vai além de qualquer definição.

- Hope, não precisamos de rótulos. O que temos é genuíno, e estou disposto a explorar isso juntos, passo a passo.

E assim, em meio a confissões sinceras, Jack e Hope compartilham um entendimento mais profundo de seus sentimentos, decidindo deixar o futuro dessa conexão incerta, mas repleta de potencial. E, no silêncio da noite, encontram conforto nos braços um do outro, prontos para enfrentar o desconhecido.

[...]

Hayley: Repassando o plano. Jack e eu vamos para New Orleans buscar o Klaus. Davina vai fazer o feitiço para não sentirem nossa presença em New Orleans, e Hope vai ficar com Davina, caso algo aconteça.

Todos concordamos, e minha mãe e Hayley saem. Me aproximo de Hope e me sento ao seu lado.

- Com medo?

Hope: Não. É que estou ansiosa para ver meu pai de novo.

- Você o verá ainda hoje.

Ela me beija.

Hope: Vê se toma cuidado.

- Eu sou imortal.

Hope: Mas toma cuidado para não levar uma mordida. Não quero ver você em um caixão como nossos tios.

Rio e a beijo.

Hope: Te amo.

- Também te amo. É tão bom ouvir isso.

Me despeço dela e vou em direção ao carro, entrando no banco do motorista, com Hayley do outro lado.

Dou partida no carro e sigo em direção a New Orleans.

- Tem uma entrada na cidade que ninguém conhece além de mim e Hope. Usamos ela para sair da cidade, para que não percebessem, mas vai demorar um pouco.

Hayley: Jack, obrigado por cuidar da Hope esse tempo todo. Ela tem sorte de ter você como um melhor amigo.

Acho que "melhores amigos" não seria mais a palavra certa.

Depois de algumas horas, avisto de longe a placa escrito "New Orleans".

Hayley: Já liguei para elas e disse que pode começar a fazer os feitiços.

Passo a placa de "New Orleans" e paro o carro logo depois. Saio do carro e pego.

Hayley: Não tem ninguém por perto. Podemos seguir em frente

Jack Mikaelson (Em Reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora