A Preferida das Cobras

Décimo Nono

●Boa noite meus caramelos, tudo bem com vocês? ●

● Boa leitura e não se esqueçam de comentar e votar para ajudar essa simples autora ●

- Joaninha, nós sentimos muito - Mattheo diz ao sentir o algodão em contato com os tecidos rasgados de seus dedos - foi imaturo de nossa parte nos testar daquela forma - o garoto vê que sua pequena nada dizia, ela estava em silêncio, onde apenas suas lágrimas eram possíveis de se ver.

- Eu...eu fiquei tão desesperada...eu não deveria ter feito com aquela árvore e...Merlin sabe como pedi desculpas à Terra por aquilo - S/n dizia ao passar da poção que ela normalmente passava quando a mesma se machucava - é que...eu não consegui pensar em algo...e a minha mente me deu a primeira coisa que me pareceu certa...e vocês estavam lá...e eu vi o olhar que vocês davam...vocês sabiam qual seria a consequência...e eu perdi a cabeça...porque - ela chorava ao tentar defender seu argumento, Tom se senta atrás da garota, ele abraça o corpo pequeno dela, ela era incrível...e aquilo doía nele, a dor dela doía ardentemente nele - porque eu não queria imaginar meus dias sem vocês dois...porque vocês me completam em minhas cinco partes do coração...eu só...não queria perder vocês - S/n suspira ao limpar o outro dedo de Mattheo.

- Me...hm...desculpe, minha pequena rainha, falhei com você e me arrependo de não a ter escutado, você é a minha imperatriz, você sabe o que é melhor para nós - Tom dizia categoricamente ao limpar com um lencinho o rosto lindo de sua amada.

- Sem você...literalmente agora não existiria um nós, merda, nós não somos nada sem você, joaninha - Mattheo afirma ao dar um beijo na testa dela.

- Você é a nossa mulher, S/n, a mulher que o nosso coração escolheu bater para, seu jeito, seu olhar, seu toque...você é o amor, S/n, e nós somos mais do que grato por termos o amor em nossos braços - Tom despeja todas as informações que continham em seu peito.

- Eu amo cada pedacinho de vocês com a minha vida - S/n diz ao segurar as mãos dos dois garotos - e peço para que não façam mais aquilo...eu não quero ser uma imperatriz viúva, eu iria chorar muito até que meus olhos fossem incapazes de criar mais lágrimas - ela diz com sua voz chorosa, Mattheo sorri ao ver que seus dedos já tinham sido resolvidos pelas mãos de fadas da sua pequena joaninha.

- Vamos cuidar de você hoje, seu coração de flores perfumadas já sofreu demais por tão pouco tempo - Mattheo diz ao sorrir para a pequena garota que pisca seus olhos meigamente.

- O que você gostaria de comer, minha pequena rainha? - Tom a questiona fazendo carícias nos fios sedosos de sua amada, eram cheirosos em um cheiro que só ela possuía, era algo amável como (seus cheiros), uma mistura incrível para as narinas de Tom.

- Hm...eu amaria comer panquecas...panquecas com moranguinhos - ela sorri ao se lembrar da última vez que comeu aquela combinação, em sua infância no seu aniversário de oito anos.

- Isso parece bom, joaninha - Mattheo sorri ao dar um beijo no dorso da mão de S/n, ele gostava da pele dela...sempre sedosa e macia como se ela fosse feita dos tecidos mais nobres e caros que existiam, S/n era como um conjunto de uma obra renascentista, era perfeitamente esculpida em cada mínimo detalhe, quanto mais ele a encarasse, mais detalhes incríveis ele encontraria...ele gostava da forma como ela fazia ele se sentir com apenas o seu olhar, ele sentia como um mero admirador daquela obra de arte.

- Vamos fazer para você e quando voltar-mos, nós iremos comer sua panqueca - Tom afirma ao beijar a pontinha do nariz meigo dela.

- Hm...vocês poderiam fazer panquecas para Draco, Theo e Blaise, sei que eles gostariam de experimentar também - S/n diz inocentemente ao beijar os lábios dos dois garotos.

- Hm...acho que eles não gostariam não - Mattheo a puxa para si novamente, grudando seus lábios nos dela.

- Não seja malvado, Mattheo bebê, eles adorariam sim, assim como você adoraria que eu me lembrasse de você caso comesse algo - S/n afirma ao encarar Tom e o dar mais um beijo...era algo em que eles percebiam nela...ela não gostava de privar seus carinhos, ela gostava de tudo igual para todos os cinco.

- Você é perfeita, joaninha - Mattheo sorri ao encarar o seu irmão, que parecia compartilhar do seu pensamento e ambos beijarem S/n em um típico beijo triplo, foi apenas um simples encostar das bocas, entretanto, foi o suficiente para fazer sua pequena imperatriz, corar intensamente com o ato...inocente como um lindo anjo.

- Perfeita para nós - Tom complementa ao acariciar o rosto dela com carinho.

- Pansy me disse algo - S/n comenta ao enrolar seu cabelo na pontinha de seu dedo - ela disse que...hm...garotos...como vocês...hm...vocês usavam as garotas e depois...as enxotava como cadelas - ela repete exatamente o que Parkinson havia lhe falado - por que faziam isso? - S/n questiona curiosa com a resposta que poderia receber.

- Nós não as enxotamos como cadelas - não mesmo, era coisa pior, Mattheo pensava ao encarar a sua joaninha - nós delicadamente as dizíamos que não estávamos afim de um relacionamento com elas, logo, tudo se resolvia - ele mente novamente ao ficar nervoso com aquilo.

- Certo, vocês são bonzinhos - S/n sorria ao beijar os lábios dos dois e se afastar deles - eu adoro vocês - ela afirma ao os encarar em seus olhos.

-Nós somos loucos por você...Vamos ir atrás de suas panquecas - os dois se levantam de seus lugares.

S/n sorri ao ter seus lábios beijados pelos dois sonserinos antes dos mesmos se retirarem do dormitório, a deixando sozinha com os seus pensamentos.

A pequena logo se levanta também ao pegar sua toalha e suas roupas, ela iria tomar um banho para tentar refrescar naquele dia onde o ar estava tão seco.

S/n liga o chuveiro, retirando suas roupas e as colocando em seu cestinho.

A mesma adentra a água quente, ela amava água quente, a garota lava seus cabelos cuidadosamente, ela fecha seus olhos quando após um tempo em silêncio a mesma começa a cantar baixo:

- A naoidhean bhig, cluinn mo ghuth
Mise ri d' thaobh, O mhaighdean bhan
Ar righinn oig, fas as faic ( Meu bebezinho, ouça minha voz
Estou ao seu lado, ó donzela
Nossa jovem dama, cresça e veja) - ela amava sua música de ninar, ela havia escutado pela primeira vez com a sua avó e assim ela guardou a mesma no mais profundo do seu coração.

- Do thir, dileas fhein
A ghrian a's a ghealaich, stuir sinn (Sua terra, sua própria terra leal
Sol e lua guiem-nos) - A voz de Mattheo se faz presente no banheiro, S/n abre seus olhos encontrando Tom em sua frente e logo as mãos de Mattheo á dão sinal de vida quando a toca em sua cintura.

- Gu uair ar cliu 's ar gloire
Naoidhean bhig, ar righinn og
Mhaighdean uashaill bhan ( Para a hora de nossa gloria e honra
Meu bebezinho, nossa jovem dama
Nobre donzela) - Tom canta ao completar a letra da música...S/n pisca seus olhos confusa...eles estavam alí...a segurando...a vendo nua e estando seminus - Você é nossa noble maiden fair - ele afirma ao acariciar o rosto molhado e corado de S/n.

Eles estavam alí...cantando para ela.

● O que acharam?●

● Beijos e afagos da mamãe Nicole e até o próximo capítulo, meus bolinhos ●