6. Chuva
Na segunda, um dia depois daquele encontro nas escadas, Sasuke não foi para a escola como fazia todos os dias. Não almoçou lá e não ficou trabalhando em sua sala até às sete horas.
Ele foi à Universidade, conversar com o reitor sobre as peças de que precisava. E saiu de lá de mãos vazias e com uma carranca enorme no rosto.
Rodou a cidade de Konoha, procurando por todos os colégios alguma coisa que pudesse ajudá-lo. E encontrou, mas não era exatamente aquilo de que precisava.
Porém, teria de servir.
Depois, ligou para a escola, falando com Shizune para que deixasse a sua sala aberta e as chaves em cima da mesa. Ele iria passar a noite lá para recuperar o tempo perdido.
Seus pais nem pareceram se importar, dizendo que ele poderia até comprar alguns remédios de guaraná para ficar acordado se quisesse.
Eram sete e meia da noite quando chegou no portão do colégio, segurando uma grande caixa cheia das peças que ele pegou emprestado durante o dia.
Estava cansado.
Sua cabeça doía.
Odiava interações sociais. Principalmente quando era forçado a conversar com alguém educadamente para conseguir algo em troca.
E aquela segunda-feira foi repleta disso.
Passou pelo portão, ignorando o segurança da escola. Ele já o conhecia e Shizune provavelmente havia avisado sobre Sasuke.
O colégio estava silencioso e vazio. Como se estivesse dormindo.
A noite era sem estrelas ou lua. Estava nublado e as luzes dos corredores se acendiam por onde Sasuke passasse.
Seus passos silenciosos e o som do vento eram as únicas coisas que podiam ser escutadas.
Não havia pássaros ou grilos (Konoha era urbana demais para isso).
Quando pisou no pátio, sentiu o cheiro da chuva. Esperava que ela não fizesse tanto barulho quanto as crianças que corriam durante a tarde faziam.
Um mês havia se passado desde que chegara. E duas semanas naquele laboratório subterrâneo. Mas, mesmo assim, ainda sentia raiva toda vez que tinha o desprazer de ouvir passos no teto.
Barulho demais.
Abriu a porta que levaria à sua sala com dificuldade e a chutou com o pé para que fechasse quando passou por ela.
Desceu as escadas com todo o cuidado possível. Não via os degraus por conta da caixa e não poderia cair. Seria um estrago enorme.
Teve a sensação de que aquilo não acabaria nunca. Talvez tivesse passado meia hora descendo os degraus. Não sabia. E suas panturrilhas começaram a doer.
Quando acabou, não conseguiu segurar um suspiro de alívio.
A porta do laboratório estava aberta e ele andou pela sala, com seus passos quase sem fazer barulho.
Deixou a caixa sobre a sua grande mesa.
- Então, você é mesmo o Uchiha Sasuke.
Um arrepio o percorreu e seu coração se acelerou pelo susto.
Virou-se na direção da voz aguda e o encontrou em frente a um de seus quadros negros repletos de cálculos e anotações.
Era Naruto.
Seus olhares se encontraram e ele pode ver uma certa surpresa ali. Como se nem mesmo ele acreditasse.
- O que 'tá fazendo aqui?
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BINABASA MO ANG
EQUAÇÃO BÁSICA - narusasu. (FINALIZADA)
FanfictionSasuke era uma das crianças prodígio. Considerado um gênio desde os cinco anos, quando resolveu um complexo exercício de Física da mecânica quântica da faculdade de seu irmão mais velho, ele era mundialmente famoso. Por isso, entrar para a MIT com a...