44

4.9K 472 992
                                    

(a nota final ficou um
pouquinho grande, mas peço que leiam ela inteira 👀)

(a nota final ficou um pouquinho grande, mas peço que leiam ela inteira 👀)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

━━━━━━━━

O HOMEM TINHA UMA das mãos na cintura, enquanto a outra segurava a cestinha de plástico. Ele tinha um vinco em meio as sobrancelhas e os lábios entreabertos.

Na sua frente, tinha uma enorme estante com diversas cores e marcas de esmalte. Bucky soltou um suspiro longo e pegou uma embalagem, lendo em voz alta o que estava escrito:

— Verde grama?

Não — falou Naomi, pelo telefone. — Verde musgo, Bucky!

— Não tem esse, amor. — Ele respondeu, revirando os olhos. Tinha dez minutos que estava parado naquele corredor. Dez minutos em que Naomi dizia o nome dos esmaltes e Bucky procurava por eles.

Era noite, e a farmácia estava parcialmente vazia, a não ser por Barnes e dois adolescentes. Na sua cestinha, além de esmaltes coloridos, tinha remédios, um pacote de camisinhas, itens de primeiros socorros e uma escova de cabelo.

Traz esse mesmo, então. — Naomi falou. — Você pegou o remédio pra enjôo?

Bucky mordeu o lábio.

— Sim.

O pra alergia da Nasdi?

— Sim, Naomi.

Naomi é sua vó — riu, fazendo Bucky sorrir.

— Eu vou desligar, tá? — Bucky anunciou, olhando ao redor. — Até daqui a pouco, chuchuzinha.

Até depois, ursinho.

Naomi nem esperou uma reposta dele, logo a linha estava muda. Bucky soltou uma risadinha e sacudiu a cabeça em negação, pensando não só em quão boba Naomi era, mas o quanto era apaixonado por ela.

Ele deu uma última olhada para a estante de esmaltes e avistou um vidrinho de acetona. Deveria levar aquilo? E uma... lixa? Se não tivesse aquelas coisas em casa, Naomi o faria voltar na farmácia para comprá-las. Ele analisou, pensativo.

— Por via das dúvidas, melhor levar, né? — murmurou para si mesmo, colocando acetona e lixa na cesta.

Bucky caminhou pelos corredores, buscando com os olhos para que lado ficava o caixa. Ele cantarolou a música que tocava na rádio e enfiou uma mão no bolso da calça.

✓ Collide • Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora