Capitulo 3 - Um caminho para a liberdade

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Lúcia
          — Minha mente queria apenas descansar e não estava falando apenas em deitar a cabeça no travesseiro e sonhar apenas que estava esgotada emocionalmente e não queria dar mais detalhes sobre o resto,ao subir o lance de escadas do meu prédio percebo um corpo caído na entrada de alguém que ultimamente estava azucrinando meus pensamentos.
Lúcia:– Antônio?
           — Tinha chegado perto e o forte  cheiro de bebida barata enche meu nariz me dando uma vontade grande de vomitar.
Lúcia:– Seu desgraçado!
           — Como ele ousava em beber e ficar nesse estado na frente da minha casa!?Precisava tirá-lo daqui antes que alguém fosse fazer isso e de uma maneira nada amigável,ao chegar bem perto dele noto que colocava ambos os braços cheios de músculos em cima do rosto para bbloquear as luzes que vinham de lâmpadas espalhadas na recepção.
Lúcia:– Antônio?
           — Falo de um jeito calmo e moderado só que por dentro a vontade mesmo era de quebrá-lo ao meio já que passava das dez horas da noite e esse safado provavelmente tinha se acabado com várias mulheres em seu"trabalho!"
Lúcia:– Antônio acorda!
           — Agora lhe dou um chute de leve e já que estava de sandálias brancas talvez não tenha machucado mas lá no fundo esperava que sim.
Antônio:– Tão cedo?
Lúcia:– Muito engraçado,o que está fazendo aqui?
Antônio:– Te esperando princesa.
Lúcia:– Tudo bem levanta.
           — Ele estava esfregando a cabeça e seus olhos constantemente se fechavam porém aos poucos fica de pé e coloca um braço ao meu redor.
Lúcia:– Antônio não sei se percebeu isso mas você pesa!
Antônio:– Desculpa.
           — De qualquer jeito não estava à fim mesmo de subir pelas escadas e acabo pegando o elevador com um cara super bêbado do meu lado e precisando urgente de um banho.
Antônio:– Já chegamos?
Lúcia:– Não burro falante.
            — Escutar sua risada significava  que naquela altura nada mais abalava ele,de qualquer jeito estava disposta à lhe fazer ouvir umas poucas e boas quando estivesse sóbrio só que isso iria acontecer provavelmente só no outro dia.
Lúcia:– Vem seu idiota!Anda!
Antônio:– Que cheiro de hospital!
Lúcia:– Calado!E continua!
           — Tinha destrancado a porta e a sensação era sempre a mesma quando fazia isso,solidão misturada com uma profunda tristeza pela perda precose da minha mãe,eu sabia que passava por momentos difíceis só que sendo como era tão dura e independente e segura de si achei que sua vida estava sob controle,isso foi um erro amargo que irá me assombrar pelo resto dos meus dias.
Antônio:– O que foi?
Lúcia:– Nada,entra logo embaixo desse chuveiro!
            — Quando percebo que já está onde queria abro o jato d'água que para minha surpresa e deleite estava gelada o fazendo gritar vários palavrões e assim me fazer gargalhar em seguida e por alguns segundos parecia que as coisas não eram tão ruins assim e de alguma maneira o maluco beleza tinha seu dedo nisso.
Lúcia:– O que está fazendo!?
Antônio:– Odeio tomar banho vestido!
           — Ele arrancou a camiseta e estava retirando as calças o que me deixou em estado de alerta porque não fazia tanto tempo que tínhamos ido para a cama e me sentia extremamente bem quando isso acontecia,não estava pronta para admitir aquilo para ninguém.
Antônio:– Você já viu tudo mesmo querida!Não se preucupe!
Lúcia:– Você é um idiota!
            — Antônio se vira e ao notar aquela tatuagem em seu braço esquerdo cobrindo todo o ombro e subindo até no peito com imagens tribais entrelaçadas umas nas outras como se fossem diversas cobras disputando seu espaço e ainda por cima o safado ficava extremamente gostoso com aquele cabelo negro solto que caia abaixo dos ombros o tornando quase um Hércules ou Sansão da vida?Provável só que esse desgraçado deveria saber o quanto estava delicioso nessas posições porque começou a esfregar suas mãos na bunda e naquela maldita barriga cheia de gominhos e só de lembrar que minha língua tinha adorado passear por aquelas bandas começo à ficar vermelha e quero de imediato sair daquela posição que me meti.
Antônio:– Não tem problema ficar olhando sua safada.
Lúcia:– Mil vezes idiota!
            — Talvez aquilo fosse só um teste  e estivesse me testando!?Porque meu coração mole sempre me deixava em maus lençóis!?E por que toda vez que ficava nessa posição eu cedia!?Será que estava em falta do meu amor próprio!?
            — Vou até a cozinha e dou graças à Deus por estar mais íntima de Brenda que sempre foi uma ótima amiga para minha irmã e agora cuidava da minha comida já que parecia que eu nunca tinha tempo de cozinhar porque o trabalho cobria o meu tempo mais do que poderia imaginar,ao pegar aquela torta de pêssego incrível dentro da geladeira meus olhos ficam querendo dançar de puro êxtase.
Lúcia:– Que maravilha!
           — Ela tinha entrado aqui algumas vezes da mesma maneira que entrava lá quando não conseguia dormir pelos diversos pesadelos com minha mãe e assim ficamos mais chegadas e com isso Antônio começou à se chegar mais como uma verdadeira sombra.
Antônio:– O que temos pra"janta"querida?
Lúcia:– Para minha sorte Brenda existe porque se fosse depender de mim ainda teria que preparar e estou muito cansada!
           — Hoje tinha sido um dia puxado no hospital e essa noite precisava descansar bem por isso não me importei tanto com a invasão do cara em casa já que tinha muito medo de ficar sozinha com meus pensamentos.
Antônio:– Como foi o trabalho?
Lúcia:– Por que te encontrei tão bêbado desse jeito no prédio!?Já sei até deve ter se pegado com alguma cliente não foi isso?
Antônio:– Com ciúmes?
Lúcia:– Continua falando assim que te ponho para fora de casa.
Antônio:– Beleza me sirva amor.
Lúcia:– Pega você mesmo um prato e se serve!Estou cansada e grávida e morrendo de raiva!
Antônio:– Se quiser que eu vá é só pedir.
Lúcia:– Não disse isso!
Antônio:– Então você quer que eu fique?
Lúcia:– Quer parar de colocar palavras em minha boca!?
Antônio:– Tudo bem na verdade querida pretendo passar a noite aqui com você.

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