04.

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POV Harry J. Potter

Corri em direção a sala do meu pai, no sétimo andar, decidi subir as escadas porque estava sem a mínima paciência de esperar o elevador.

– Acho que encontrei algo — disse ao meu pai parando na porta, o mesmo se levantou rapidamente e me seguiu até o andar de baixo. — É o seguinte: no dia que fui investigar no cassino, vi esse loiro aqui — apontei para o desenho —, e ontem, quando estávamos voltando, vi ele de novo, junto a outras duas pessoas em carros pretos. Eu liguei alguns pontos, a assinatura não leva um nome específico, mas eu tenho certeza que são as iniciais dele. Se pesquisarmos direito podemos chegar a ele e prender a gangue, ou seja lá o que ele tenha — ao final do meu discurso eu estava precisando puxar muito ar.

Ai, cadê minha bombinha?

– Isso... Harry você é um gênio, não entendi direito o que você falou, mas você é um gênio — meu pai me elogiou com um sorriso. — Eu posso falar com Nott, ele pode pesquisar, sem contar que está com tempo demais livre.

– Pai, você sabe que eu não gosto dele — revirei os olhos.

– Mas ele é a pessoa certa para isso, Harry. Querendo ou não ele é quem pode nos ajudar, dê uma chance.

Olhei para a janela, observando as nuvens se movendo lentamente pelo céu que já começava a ganhar sua tonalidade azul e encantadora.

– Tudo bem — bufei. — Chame ele então, quero que isso seja rápido, pai.

Meu pai assentiu com um sorriso e saiu da minha sala falando "sua bombinha está na segunda gaveta", fui para a minha mesa e me sentei na cadeira, abrindo a segunda gaveta e pegando minha bombinha para asma.

Eu não confio em Nott, não mesmo, mas meu pai sabe o que diz então é melhor que eu ouça, caso contrário eu posso acabar ferrando com tudo.

Me levantei rapidamente da cadeira e fui para frente da minha mesa quando vi ele passar pela janela da minha sala que dá pro corredor, logo o mesmo abriu a porta e entrou.

– Pediu para me chamar, Potter? — disse no seu tom idiota.

Só desse homem respirar já me irrita.

– Sim, sobre os jogos ilegais — expliquei, me direcionando até o painel onde estavam as informações que recebi. Puxei o painel e coloquei mais próximo de Nott, que passou os olhos e fixou no desenho do loiro. — É sobre ele que quero que descubra, Nott, sei que este loiro está totalmente ligado a essas assinaturas e aos papéis que encontramos.

– Claro… conseguiu mais alguma coisa? — neguei.

Ele deu alguns passos à frente para se aproximar do painel e leu algumas informações com a expressão indecifrável. Tem algo estranho aqui, mas não entendo o que...

– Entendi, posso fazer uma cópia do desenho? Para não precisar invadir sua privacidade tendo que ficar aqui o tempo todo — ele explicou e eu assenti, tirando o desenho do painel e levando até a impressora.

Entreguei a cópia impressa.

– Nott, talvez seja melhor se continuarmos isso amanhã, já está na hora de eu ir para casa e presumo que esteja próxima da sua também — apontei para o relógio na parede e ele assentiu. — Certo, vamos.

Saímos da sala e seguimos até o elevador junto, não gostei da presença dele, mas precisei parecer amigável. Mesmo que tudo que eu queira é distância desse homem.

Nott parecia inquieto com algo, respirava nervoso e ficava balançando as mãos. Tá vendo? Esse homem é esquisito.

Saí do elevador no térreo e fui para o meu carro. Após o banho decidi assistir Netflix na sala.

Losers On Game | DrarryWhere stories live. Discover now