Rastreador.

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Após aquele noite traumatizante, jeong chorou por semanas seguidas. Nenhum dos amigos o julgou, cada um tinha o próprio tempo para lidar com as emoções nas quais não eram fáceis de lidar. Ainda mais sendo aquele caso específico. Os cinco revisavam os cuidados cautelosos com o de fios rosas, até mesmo mingi, se preocupou.

Aquela casa que era tão animada e cheia de vozes o tempo todo se tornou totalmente silenciosa. Conversavam baixinho e o brilho passou a sumir. Os casos de "animais" atacando pessoas aumentavam e não podiam fazer nada, wooyoung, Hongjoong e seonghwa tinham o completo dever de apoiar e proteger os humanos. Mas se recusavam a sair com yunho daquela forma. O menino estava adoecer, mal comia ou se levantava da cama. Todos ali revisavam para checar a saúde de yunho.

— Precisamos fazer algo. — Jung se pronunciou. — Ele não pode continuar assim...

— O que faremos? Não tem nada que podíamos fazer. — Park falou baixo em chateação.

— Esse a gente for atrás? — Hong encarou os outros quatro em meio a roda.

— Não podem, estão totalmente vulneráveis para as criaturas. — Choi suspirou.

— Realmente...bom, tenho que ir dar a sopa ao yunho. Me atualizem sobre o que decidiram mais tarde.

Mingi falou, por fim, deslocou-se para pegar a bandeja com o prato fundo e as talheres, junto com um suco natural de laranja. Não demorando para ir ao quarto do mais alto. Sendo completamente sincero, por mais que ele o tirasse a paciência, não gostava de ver ele assim, parecia que não existia mais nada além de um amargo vazio.

— Hey....

O ruivo falou baixo, adentrando o quarto iluminado apenas pelo abajur. Colocando a bandeja sobre a mesinha é se sentando próximo. Pegando na mão do menino e puxando para que se sentasse.

— Não quero...Não quero nada. — Murmurou.

— Precisa comer, anda fraco demais.

— Mas...

— Sem mas, hm? — Pegou um pouco da sopa com a colher, levando aos lábios finos, o vendo aceitar de bom grado. — Foi eu que fiz.

— Não tem veneno aqui né? — Riu.

— Ya, Não tem! Sou mestre em sopas. San ficava doente as vezes e eu cuidava dele, até hoje gosta das sopas. Tipo sopa da alegria sabe?

— Sopa da alegria? Como não me sinto alegre ainda? — Fez beiço.

— Ainda não fez efeito. — afagou os fios tingidos de rosa claro. — Logo fará.

Jeong respirou fundo enquanto comia. Sentia que estava dando trabalho para todos dali, se sentia mal, se sentia culpado por tudo que andava acontecendo na cidade que morava. Mas por que? Por que foram logo para lá? Era a única pessoa com esse tal colar mágico?

— Preciso ir atrás.

— Atrás de quem?

— De quem fez aquilo com a minha mãe.

[....]

O Song pela primeira vez, sentiu paz em relação ao menino. Estava começado a se alimentar bem, apenas a preocupação era a de vingança, teriam que reforçar com ele.
Agora, durante o turno da noite, ficaria o observando para que nada acontecesse, ou ao menos esperava.
Aos poucos o sono foi chegando, não queria dormir, mas estava tão exausto durante os dias.

— Mingi.... — A voz soou baixinho. Como o vento soprando as folhas em delicadeza.

Aquela voz, continuava, não sabia quem era, muito bem de onde estava vindo. Mas tinha apenas uma certeza. Não era algo bom. Pegará o celular, mandando mensagens para o melhor amigo.

"San?"
"San acorda"
"Pelo amor de deus, acorda aí"
"Você deixa essa bomba de celular no silencioso sempre?"
"Tem algo de errado, muito errado"
"Acho que um rastreador está aqui. Sabe que não posso deixar o yunho sozinho no quarto"
"Se você estiver transando eu juro que corto o seu pau"

Se levantou para chegar o jeong, ligando o abajur e encarando a figura. Como dormia totalmente coberto até a cabeça? Mas bom, quando abaixou, deu de cara com....almofadas? Droga. Correu rapidamente dali e desceu as escadas. Reconhecendo bem as fungadas.
Acendeu a luz e deu de cara com a pior cena que já viu durante toda a vida. Nos braços da criatura noturna, havia um jeong com o rosto vermelho de tanto chorar, assim como as garras enfiadas na cintura bem feita.
Sabia o que acontecia ali. Estava a passar o veneno torturante, poderia sim matar em pouco tempo, porém, o ponto era o fazer dizer tudo  o que sabia.

— Cá está o nosso tão amado mingi..— A criatura falava com seu tom calmo, mas ainda sim, causando arrepios. —  seria tão fácil se você apenas tivesse pegado o colar e sumido com ele...

Estava totalmente ferrado, não tinha como chamar san e os caçadores sem fazer barulho ou os citar, precisava de sorte, e esperava ter.

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Hey! Como vocês estão? Estão se cuidando bem? Espero que sim, vou tentar atualizar a história o mais rápido possível.
Desculpe qualquer erro;
O que acham de alguns capítulos na visão do mingi?

Mundos Invertidos - YUNGI!¡Where stories live. Discover now