Capítulo 33

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Talibã 🤬

Eu tive sorte, mas quase fui forjado. Aí, parada maluca! Mas tô correndo atrás.

Eu não aguento mais ficar com saudades da maluca da Clara, a merma vontade de ir atrás dela igual a 20 anos atrás, voltou. Mas é foda!

Tô tendo cuidado, o maluco tá eliminando meus vapores um por um. Mandando aviso toda hora! Tô aguardando, uma hora chega.

Cobra : Qual é, Talibã? Cadê as idéias? Filha da puta vai eliminar cada um de nós? - Bati forte no armário, fazendo ele se assustar.

Talibã : Não fode, Cobra! Tu ta pensando o máximo. Tu acha que eu também não tô, porra? Acha? - Falei alto.

Cobra : Mas esses teus pensamentos aí ta atrasado. Não quero morrer agora, ainda mais por um moleque que chegou nas paradas recentemente. O cria é criança, não tá ligado em quase nada dessa vida. Tu já é macaco velho, vai descobrir, irmão. - Bateu no meu rosto, e eu tirei a mão dele de mim.

Pau no cu!

Fui pra laje, e puxei o meu pra fumar. Não posso dar bobeira nem na minha favela. Aí, se liga... eu tô aqui, fumando na laje, deve tá maluco dele me observando.

Tô cansado desse moleque, a vontade de descer no Dendê e encher o cu dele de bala, não é normal.

Fiquei fumando, pensando e bolando plano.

Desço da laje, e vou atrás da Mirele. Quero paz, mané. Sentir prazer um pouco.

Desço até a praça, vendo ela dançando com umas meninas. Puxo ela, pelo braço, que me olha rindo, com cara de puta.

Mirele : Sentiu saudades foi? - Riu, colocando o dedo na boca.

Talibã : Não fode tu também. - Segurei ela forte. - Vou te esperar na minha casa, vou indo na frente e tu vai depois. - Ela assentiu, tentando me beijar e sai.

Maluca!

Fui indo pra casa, que não fica tão longe da praça. Entro na mesma, deixando a porta aberta. Pego umas ervas e a cocaína, levando pro meu quarto.

Talibã. | Part. 2 (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora