Prólogo

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Domingo, 02 de julho de 2017 - 08h45min

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Domingo, 02 de julho de 2017 - 08h45min.

Era um maldito domingo de manhã. O sol brilhava intensamente sobre o parque, os pássaros cantarolavam nas árvores e as crianças brincavam com seus pais e animais próximos ao rio Han. Com óculos de sol para proteger meus olhos, eu resmungava irritado por ter sido obrigado a vir ao parque, depois de uma noite de muita bebedeira e diversão.

Meus amigos riam e se divertiam com o meu mau humor, enquanto preparavam os últimos detalhes para o desfile que Taehyung realizaria para ajudar um abrigo de animais. Diferente de mim, eles estavam bastante animados com a festa que em poucas horas ocorreria ali.

Eu não queria estar no parque, em um domingo de manhã, sentindo minha cabeça explodir pela ressaca, mas não tive muitas opções. Não quando meu irmão mais novo era o principal responsável pelo evento. Taehyung simplesmente havia invadido o meu quarto às seis horas da madrugada, abrindo as janelas e puxando meus lençóis sem piedade alguma e me arrastou para o banheiro, onde me colocou debaixo da água congelante do chuveiro e tagarelava sobre responsabilidade.

O fato era que o que mais me incomodava naquele lugar era as crianças. Eu e elas nunca nos demos bem e essa relação de ódio só piorava com a convivência com os pestinhas que meu chefe chama de filhos. Então, estar cercado por criaturas de um metro e vinte, remelentas e catarrentas era o último lugar no mundo que eu gostaria de estar naquele momento.

- Sorria um pouco, Nam. As crianças vão começar a achar que você é o bicho papão se continuar com essa aura negra a sua volta.

Meu irmão me repreende, enquanto nós dois enchíamos os balões da decoração.

- Eu quero mais é que elas desapareçam da minha frente. Essas pestinhas só servem para irritar e dar trabalho – resmungo, amarrando um balão no fio de nylon que estava preso a árvore. Pego mais um balão e o aproximo do compressor. – Por que raios você teve que me trazer aqui?

- Porque estamos com falta de pessoal. Deixa de ser tão rabugento – reclama Taehyung, revirando os olhos. – Desse jeito, nem parece que somos irmãos.

Arfo frustrado e volto a me concentrar no serviço, sentindo meu mau humor se elevar com o barulho daquele aparelho irritante. Observo Jimin e JungKook arrumando as cadeiras, rindo e se divertindo como o típico casal apaixonado meloso.

- Ele ainda está de mau humor? – questiona Hoseok se aproximando de nós. Ele dá um rápido beijo em meu irmão e me encara com divertimento.

- É como se eu estivesse conversando com a personificação do mau humor – brinca Taehyung e Hoseok ri ainda mais.

- Ah, calem a boca! – reclamo, terminando de encher o último balão. Assim que eu o amarro no fio de nylon e finalmente desligo aquele maldito compressor. – Pronto. Já ajudei. Posso ir embora?

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