POSSÍVEL GATILHO!
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Os sonhos o perseguiam. Quem se livra deles tão facilmente, não é mesmo?
Sonhar deveria ser algo bom, normal, porém não para Hinata Shouyou. Eles o perseguiam faci...
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Aos poucos suas pálpebras descolavam. Ele olhava para o teto branco. Via uma lâmpada, sua claridade incomodava. Levantou um pouco o torso, dando-se conta onde se encontrava, na enfermaria.
Olhou para os lados, encontrando alguém sentado em uma cadeira. A cabeça de Shouyo latejava, e sua visão estava meio embaçada.
— Noya-san — murmurou baixinho, direcionando o olhar para o vulto sentado. — Por quanto tempo eu dormi?
O outro apenas escutou a segunda parte.
— Dormiu o bastante para me preocupar e preocupar o time todo. Você não me ouviu? Eu falei para descansar! — ele levantou. — Por que você não me escutou?
— Caraca Nishinoya! — Exclamou surpreso. — Como você fez para crescer tão rápido e ter a voz tão diferente assim? Tomou hormônios?
O moreno foi para cima de Hinata.
— Deve estar brincando comigo, não é possível! — exagerou no tom de voz.
Shouyou não entendeu. Ele também não moveu um músculo sequer. A aproximação repentina do vulto, o deixou meio tonto.
Hinata ficou vesgo.
— Merda! — berrou, passando as ágeis mãos nos fios de cabelo negro. — Agora ferrou! Deixei o atacante vesgo! — ele parecia realmente desesperado.
— Eu tô vesgo?
— Você tá vesgo!
— Aí meu Deus! Fiquei vesgo!
Hinata bateu nas duas bochechas com força, força o suficiente para deixá-las vermelhas.
— Desvesguiei! — Gritou feliz.
A felicidade foi tanta que Shouyo se levantou, e andou — tombando — até o moreno, pulando em cima do mesmo. O abraçou.
— Tudo bem Noya-san! Não se preocupe! Não estou mais vesgo! — sorriu.
— Eu não sou o Nishinoya. — Apertou o cenho. — Eu sou o Kageyama.
Hinata deu um pulo para trás. Seu coração acelerou.
— Eu abracei o Kageyama — resmungou mais para si mesmo. — Como eu fiz isso?
— Fez o que? — perguntou intrigado. — Por que não me escutou? Passou a noite em claro?
O ruivo tombou na maca. Tampou o rosto com as mãos.
— Eu não consegui dormir, baka. Eu só... não consegui.
A cabeça de Kageyama pendeu para o lado. Ele sabia que essa conversa não fazia sentido. Dormir é algo fácil, certo?
— É só fechar os olhos.
Com essa resposta, o pequeno se sentou. Encarando o vulto.
— Você já teve paralisia do sono? — perguntou, inocentemente.