Capitulo 12

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Entro no táxi tremendo de frio. Aquela madrugada estava frio pra cacete. E a lerda aqui ainda tinha tomado um banho com a água extremamente gelada.

— Graças aos céus eu não tenho rinite. — Murmuro contra a janela vendo os prédios passarem.

Olho para a prancheta em minhas mãos e começo a rabiscar. O lápis na minha mão, desliza sobre o papel. Meus olhos, verdes intensos, estão atentos a cada detalhe. Até que o motorista chama minha atenção.

— Senhorita? Chegamos. — Olho para a frente vendo a placa Hell Hall da mansão se Cruella a minha vista.

— Será que o senhor não pode me deixar lá dentro? É que tá chovendo e..— O mesmo não me deixa terminar.

— Me desculpe senhorita mas não irei entrar em um local que foi amaldiçoado com duas mortes. — Reviro os olhos assentindo.

Pago ao senhor e crio coragem para sair naquela chuva. Saio rapidamente do carro e corro para dentro dos portões. Bufo indignada por a mansão ser tão longe da entrada. Tento me proteger meus desenhos mas a chuva começa a engrossar.

— ÓTIMO! BELO DIA PARA CHOVER! — Grito frustrada.

Olho para os lados e sinto uma mão tocar em meu ombro. Olho rapidamente para trás e vejo Carlos sorrindo para mim com um guarda chuva amarelo. O mesmo coloca o objeto em cima da minha cabeça me fazendo sorrir.

— Porque está acordado a essa hora garoto? — Pergunto ao garoto que sorrir me conduzindo para a mansão.

— Não consegui dormir então vi você correndo na chuva e resolvi ajudar. — Da de ombros olhando para a frente. Estremeço com o vento frio que passa e Carlos coloca seu braço em volta do meu ombro. — Já estamos chegando.

Entramos na mansão e já sou recebida por uma bela lambida de Gengis. Acaricio o seu pelo e olho em volta vendo tudo escuro e quieto.

— Estão dormindo. — Carlos fala ao ver minha expressão de confusa.

— Cheguei adiantada? — Pergunto seguindo o menino vendo a dálmata me segui também.

— Chegou no horário certo. — Entramos na cozinha e me sento na mini mesinha que havia ali. — Pegue isso. Você está tremendo de frio.

O menino me estende um pano e rapidamente o coloco em meus ombros para me aquecer. Carlos se vira e começa a ferver algo. Tento ver mas não conseguir. Então resolvi continuar desenhando. Até que sinto uma xícara ser depositada na minha frente.

Olho para cima e vejo Carlos sorrindo para mim. Pego a xícara e vejo ser um pouco de chá. Bebo um pouco sentindo o líquido me aquecer rapidamente por dentro.

— Uau. — Falo depois de experimentar o chá que Carlos havia feito.

— Obrigada. Meu pai me ensinou a fazer. — Fala sorrindo para mim. — Gostei do desenho. — Aponta para o meu caderno.

— Ah! Obrigada. — Agradeço mostrando o desenho para Carlos.

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Filha da Cruella DevillOnde histórias criam vida. Descubra agora