Capítulo Vinte e Oito

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*Sem revisão.

Fomos para Canela e dessa vez durante o dia.

Lá haviam vários passeios e parques para conhecer.

Quando vi o bondinho eu quis dar uma volta. Porém, a Juliana não quis ir, dizendo que tinha medo de altura e que era perigoso.

Expliquei à ela que não tinha nenhum risco do bondinho cair e que iríamos sentados, na cabine fechada.

Mas nem mostrando as pessoas entrando e saindo do bondinho, ela aceitou ir.

Continuando o roteiro fomos até a Skiglass. Uma plataforma de vidro suspensa a 360 metros de altura e 35 metros de extensão. De lá é possível ver a serra gaúcha. O lugar é incrível.

--Vamos, Juliana. --falo empolgado.

--Não, Ricardo. Eu não vou. É muito alto e eu tenho medo.

--Pode ficar tranquila porque você não vai cair. Tem até crianças entrando na passarela. Eu vou estar com você. Vem. --puxo a mão dela e caminho para a plataforma.

Recebemos a instrução do guia e ele nos informa o tempo de permanência.

--Não olha pra baixo. --digo segurando a cintura dela.

A Juliana fica tensa o tempo todo.
Ela não relaxa nem na hora que tiramos as fotos com meu celular.

Um fotógrafo profissional oferece o seu trabalho.

Eles nos mostra alguns clicks que fez dos turistas. Achei incrível as fotos e o lugar também colaborava, com sua beleza natural.

Aceitei de imediato e ele nos fotografou. E mais uma vez a Juliana demonstrou resistência em fazer as poses que o fotógrafo sugeria, alegando ser perigoso e estar com medo de altura.

--Eu quero voltar aqui com as crianças. Estou adorando essa viagem. --comentei quando estávamos indo embora de Canela.

--Eu não.

--Não quer voltar ou não está gostando da viagem? Eu não te entendo Juliana. Você que escolheu o lugar e não está aproveitando.

--É que você não me entende.

--Se você falasse o que te incomoda me ajudaria muito. Porque eu não adivinho pensamentos.

Ela não diz mais nada e fica calada até chegarmos ao hotel.

--Hoje eu não quero sair. Eu queria pedir um fondue no quarto. --diz sentada na cama.

--Tudo bem. Você pede enquanto eu tomo banho.

Entro debaixo do chuveiro para refrescar a cabeça. Poucos minutos depois a Juliana entra no box.

--Já pedi para trazerem o nosso jantar. Em trinta minutos estará pronto. --ela diz me abraçando.

--Que bom.

--Posso tomar banho com você?

--Claro que pode.

Ela me beija sorrindo e começa a levar minhas costas.

Parece que ela ficou feliz em pedir o jantar no quarto.

Quando saímos do banheiro, enrolados no roupão, o serviço de quarto bate na porta, trazendo o nosso jantar.

A mesa é posta com várias coisas e decorada num estilo romântico, entre velas aromáticas e flores.

Ligo o aquecedor para a suíte ficar mais aconchegante. Totalmente diferente do clima lá fora.

Saboreamos todo o nosso fondue em um momento de descontração. Conversando sobre a vida e rindo das nossas histórias.

RECOMEÇOS - PARTE IIWhere stories live. Discover now