🌒 CAPÍTULO 1 🌘

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Liverpool, 1863

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Liverpool, 1863

Ethan Hamilton resmungava ao adentrar o pub que costumava frequentar, próximo ao porto. Deus, jamais em toda vida encontrou-se tão encurralado quanto naquele instante.

A única coisa que um homem podia orgulhar-se de se obter, era sua liberdade. Era um direito assegurado pela lei, não era? E ele estava prestes a perder a sua tão estimada liberdade; teria algemas restringindo-lhe os pulsos, ou um anel dourado em seu dedo, para ele não havia nenhuma distinção.

Afundou os dedos nos cabelos castanhos, como se pudesse resolver seus problemas ao bagunçar os fios. Nada! Nenhuma ideia lhe vinha! Isso era absurdo, uma vez que seu maior trunfo era a habilidade de encontrar soluções onde os demais não enxergavam saída, entretanto, nessa situação em específico, não identificava uma mísera janela ou porta aberta por onde poderia saltar, somente via as barras de ferro de sua futura prisão.

- Hey! - O amigo acenou para ele, de uma mesa próxima à janela.

Ethan, sem escolhas, se arrastou até Will, tomando o assento diante dele, fazendo com que algumas gotas de cerveja caíssem do caneco quando balançou a mesa ao sentar.

William Carter ostentava sua melhor pose despreocupada de quem jamais teria que despender reflexões sobre empregos ou sobre casamentos que não o agradassem. Will, que obtinha toda a sorte de ter nascido em uma família detentora de uma soma considerável de bens, e que além de tudo respeitavam suas decisões, foi de certa forma, protegido de alguns aspectos mais duros da vida.

- O que há, homem? Está tão atordoado que mal me viu aqui. - Franziu as sobrancelhas, analisando-o.

- A viúva deu-me um ultimato.

- Ora essa, pelo que eu soube ela estava prestes a torná-lo seu herdeiro legítimo. - Sorveu um pouco da bebida, recostando-se relaxado na cadeira, em uma postura completamente oposta a de Ethan, que estava tão tenso quanto uma corda esticada.

Sim, era verdade. A viúva não possuía filhos e era proprietária de uma grande porção de terras e negócios, os quais Ethan administrava. Em quase dez anos, tornou Whitewood Grove uma das propriedades mais rentáveis de Liverpool; e obteve a aprovação de sua empregadora, Sarah Whitewood, para tanto.

A viúva era conhecida por possuir um humor que oscilava entre o amargo e o ácido, mas as maneiras elegantes e o charme de Ethan foram suficientes para conquistá-la. Ainda assim, Sarah demonstrava um singular apresso em torturá-lo; em um primeiro momento, o fez crer que todos os seus esforços seriam recompensados, para no outro, colocar uma condição absurda para se obter o prêmio.

- Caí nos ardis dela. - Bufou. - Prometeu deixar Whitewood Grove para mim, sabe como amo a propriedade. E agora...

- Agora o quê? - Will instigou, fitando-o com os olhos azuis brilhando de divertimento.

A Dama do Luar: Bruxas Vitorianas [DEGUSTAÇÃO]Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz