Extra - TaeMin Parte 3

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Boa noite, bom dia, boa tarde. Avisos lá em baixo, leiam primeiro ;)

O capítulo possui conteúdo sexual.

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“Jungkook, isso não vai dar certo.”

“É claro que vai. Caramba, Tae, eu só queria o seu apoio pra ficar menos nervoso.”

Os amigos estavam conversando pelo celular enquanto Taehyung arrumava sua mochila para ir à casa de Jimin. Era a primeira vez que iria lá e ele estava impressionado consigo mesmo por demorar tanto tempo para passar dos beijos com alguém. Se fosse fazer as contas, eles ficaram meses trocando olhares de longe para começar. Após a chocante notícia de que os dois queriam entrar nas calças um do outro com a mesma intenção conseguiram ficar algumas semanas sem se tocar e depois enrolaram bastante até chegar à esse dia; ou seja... Ele não fazia ideia de há quanto tempo eles estão nesse morde e assopra porque não é bom com datas. Façam as contas vocês mesmos, é o jeito. Além do mais, todas as discussões bobas que sempre os levavam a ficar indo e voltando não facilita fazer uma ideia real da quantidade de tempo em que eles estiveram realmente juntos.

Enfim, de qualquer forma, o Kim resolveu sair dos amassos com Jimin no mesmo dia em que Jungkook inventava mais uma maluquice que provavelmente deixaria Seokjin de cabelos em pé.

“Jungkookie, amor da minha vida. Não é que eu não queira ver você feliz, é claro que eu quero. Eu só não quero ver você de coração partido, tá bom?”

“Mas se meu coração for partido, você vai estar comigo pra colar os pedacinhos?”

“Você é um manipuladorzinho do caralho, sabia?”

“Vai ou não vai, Taetae?”

“Vou, sua peste.” Taehyung suspira enquanto esfrega a testa com os dedos, na intenção de se acalmar e então concorda suavizando a voz. “É claro que eu vou.”

“Então, pronto. É por isso que eu tô muito seguro. Eu acho que tem 50% de chance de dar tudo certo e hoje à noite eu estarei agarradinho e peladinho com o Jin-hyung.” Jungkook explicou, fazendo os dois rirem com suas ideias mirabolantes. “ Mas se der tudo errado, você vai me dar seu ombro pra chorar.”

De vez em quando, os garotos tinham essas conversas sensíveis que Taehyung odiava. O Jeon era o único que conseguia arrancar isso dele. Não confiando em sua voz, ele não respondeu, apenas sorriu com carinho.

“Agora eu vou desligar porque o Namjoon deve estar quase chegando.”

“Não vai meter o cara em roubada, hein.”

“O que você acha que eu sou? Não responda. Beijinhos, Tae.”

Negando com a cabeça, o Kim torceu para que o plano dele fosse bem sucedido e não precisasse ver aqueles olhos de jabuticabas inchados como há anos atrás.

Verificando tudo que estava na bolsa mais uma vez, notou que não havia guardado o lubrificante. Bem, o lubrificante seria essencial... Mas, e se Jimin mudasse de ideia e resolvesse liberar? Guardou também um pacotinho de camisinha no bolso mais fundo e só diria que tinha caso a conversa surgisse.

Ao chegar na residência dos Park, ficou impressionado com o tamanho da casa. Ele sabia que os pais de Jimin eram bem de vida, tanto que o garoto reclamava que eles eram bem ausentes e tentavam cobrir sua falta deixando ele fazer o que quisesse e lhe dando dinheiro. Ainda assim, ficou um pouco intimidado com a grandeza daquele lugar.

Deixando tudo de lado e focando apenas na pessoa que veio visitar e nada mais, tratou de tocar a campainha, que foi atendida pelo próprio Jimin. Sacudindo a cabeça, Taehyung riu de si mesmo porque começou imaginar aqueles mordomos de filmes vindo abrir a porta com toda a pompa.

Quase IrmãosOnde histórias criam vida. Descubra agora