𝟯𝟴. follow the maple leaves

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chapter thirty eight,
follow the maple leaves.


Assim que chegaram em Hogwarts, a primeira coisa que Arabella fez foi correr para encontrar Draco Malfoy, tinha certeza que ele ficar o caminho inteiro com um capuz e tapando o rosto era estranho, mas acreditava que tinha a ver com vaidade, não que escondia algo.

Ao ver o garoto em um corredor, ela correu para seu encontro, o puxando pela gravata até um corredor basicamente abandonado, ouvindo o loiro reclamar.

— Você finalmente enlouqueceu?! — Ele perguntou, ajeitando sua gravata.

— Acho que quem enlouqueceu foi você, Malfoy. — Rosnou. — O que você fez com Katie Bell? E não se atreva a mentir pra mim porque eu vi aquele colar quando fomos na Borgins & Burke.

O questionado engoliu o seco.

— Desembucha, Malfoy. — Ela disse.

— Tá bem! Precisava que alguém entregasse o colar para outra pessoa. — Draco falou.

— Que pessoa? O que você pretendia fazer? Por que não me disse? — O bombardeou com perguntas, assim fazendo-o revirar os olhos.

— É sobre... Você sabe. — Ele desviou o olhar enquanto Arabella cruzava os braços.

— Não, Draco, eu não sei! Hoje eu tive que interferir em sei lá o que você tentava fazer porque você — Deu um leve empurrão no garoto usando seu dedo indicador. — não me conta o que você tem que fazer.

— Eu não posso! — O sonserino respondeu, sentindo um pouco de remorso.

— Draco, a minha vida depende da sua missão ser bem sucedida, eu tenho certeza de que você pode dizer sim.

Ele se manteve quieto por alguns instantes, tentando pensar no que dizer, afinal, não poderia dizer que sua missão era matar uma das pessoas mais importantes de sua vida e esperar que ela aceite e o ajude, não importa com o que ameacem ela.

— Tá bem! — Gritou ele. Ele respirou fundo, tentando pensar em o que falar para ela. — Eu preciso... Preciso deixar Dumbledore inconsciente.

— Inconsciente? Quer dizer que você vai matar ele? — Arabella perguntou, com a voz falha. Não estava chorando, nem lacrimejando na verdade, mas poderia começar a qualquer momento, afinal, aquele velho era o mais próximo que a garota tem de um pai.

— Não! — O Malfoy exclamou, desesperado. Não queria lidar com uma garota chorando, e não queria correr o risco dela nunca mais olhar em sua cara, afinal, precisava dela e de sua confiança. — Preciso que ele desmaie por muito tempo.

— Quanto tempo?

— Tempo o suficiente para que Comensais entrem em Hogwarts, assim eles vão levá-lo pra minha casa e Snape tomará a escola. — Ele mentiu. Precisava de Dumbledore morto, mas imaginou que até o momento que ele o matasse, Arabella já seria leal a ele.

— Por que levar Dumbledore para a sua casa? O que querem com ele? — A Vaughan questionou.

— Porque... Não sei. — Disse, nervoso. — Não me dizem os planos dele, apenas que ele irá ficar vivo.

— Você promete? — Ela perguntou.

— O que?

— Promete que Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore vai ficar vivo? — A Vaughan repetiu, olhando diretamente nos olhos de Draco.

O garoto engoliu o seco, iria fazer uma promessa que sabia que não iria cumprir. Isso era errado em milhões de jeitos diferentes, mas era o único jeito que ela iria concordar e, só por isso, ele disse:

INTO FIRE ━ golden era [3]Where stories live. Discover now