GUARDIÕES (parte 1)

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Volteiiii! Demorei um pouquinho mais do que os outros, mas foi por um bom motivo. O pessoal que me segue no insta sabendo do tanto de pesquisa que eu tenho feito para a história. Estudei muitos assuntos pra trazer capítulos de qualidade pra vocês, então ! A primeira parte de HORAS e DIAS estudando kkkkk
Espero que vocês gostem assim como eu gostei de escrever.
Boa leitura.
-Lumus...
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P.O.V'S SEVERO SNAPE

Na nossa frente se encontravam duas pessoas, essas de aparências muito distintas.

A voz doce que se apresentou de início, vinha de uma bela mulher. Ela tinha cabelos ruivos como o fogo, longos e densos, com lindas ondulações descendo por seu busto e costas. Vestia um belo vestido azul marinho, com um tom escuro, de mangas longas e abertas largamente no ponto dos pulsos, de um tecido semelhante a veludo brilhante. Detalhes dourados e uma fina fita, muito parecida com ouro, rodeavam sua cintura. Os olhos da mulher, verdes e brilhantes, eram salpicados de pequenos pontos dourados, deixando uma sensação hipnotizante. Mas isso era o completo oposto da figura ao lado dela.

Lá, se encontrava um homem. Alto e largo, com uma capa, feita da pele de algum animal, jogada sobre seus ombros. Ele tinha olhos pretos, duros e julgadores, escondidos por debaixo das grossas sobrancelhas. Os cabelos, chegando até seus ombros, eram encaracolados e castanhos, que achavam um caminho para se ligar à sua espessa barba. As roupas não negavam sua nobreza.

Nem mesmo notei quando aconteceu, mas Antôniella já estava de pé, bem à minha frente. Temendo que ela se machucasse de alguma forma naquela situação, também me pus de pé, sobrepondo suas costas e colocando uma mão em sua cintura, pensando que, se ela planejava ir para cima daquelas coisas, eu a impediria de fazer tal tolice e se colocar em perigo.

Sinto ela colocando a mão levemente por cima da minha, virando só parte de seu rosto em minha direção, sem tirar os olhos daquelas "pessoas".

-Não saia de trás de mim em momento algum. Se algo acontecer... corra até Dumbledore e busque ajuda. - Falou baixo, e tive que bufar em descrença.

-Eu sou o responsável aqui, se alguém tiver que correr, será você. Eu sei me cuidar. - Respondo.

-Querido, me escute. - Falou com carinho e finalmente me olhou por cima de seu ombro. - Você é um ex-comensal da morte, você lidava com trouxas, artes das trevas e bruxos das trevas. Você é conhecedor das artes sombrias mais do que eu só posso sonhar, por enquanto, em alcançar. Mas eu sou uma caçadora. Este é meu território, você está no meu quintal. Se algo aqui der errado...

-O que poderia dar errado? - Perguntei, desconfiando de sua descrença.

Ela sorriu em minha direção, como se pedisse desculpas, tirou uma pequena esfera de pedra de seu bolso, com vários símbolos gravados na superfície, e jogou na direção dos nossos convidados, enquanto entoava algo em voz vibrante.

-Et deditionem accepto ex animi virtute ad virtutem in gloria mea... - Ela repetia várias vezes, até que uma barreira envolveu os dois seres em um círculo estreito, deixando os dois presos por uma energia crepitante. Era possível escutar os estalos da magia ali manifestada, deixando o ar esquisitamente pesado e áspero.

O homem nobre tinha seus olhos arregalados e uma expressão de fúria, e assim, ele bateu com os punhos na barreira, sem progresso algum. A mulher parecia surpresa, mais não expressava raiva, ela estava calada e compassiva, uma grande discrepância com seu parceiro.

Uma Brasileira em HogwartsWhere stories live. Discover now