Provocação e Desejo • Mirandy

Capítulo Treze: Coleção de Roupas ou Sentimentos?

Vou adiantar bastante porque hoje estou que estou viu? Naquele pique. Erica, Alanna, vocês são meus doces. Obrigada pelo apoio e puxão de orelha. E, obrigada por sempre me ajudarem nesses momentos complicados. E a todos, obrigada pelo apoio também! Vocês me fazem bem demais. Vamos lá? Ah e, não deixa de votar, comentar e compartilhar não, tá? Thakirus.

Capítulo sem revisão.

ANDREA SACHS POV

Acordei cansada, andando pelos cantos como se estivesse doente. Eu me sentia quase isso. Eu não queria trabalhar, muito menos ver Miranda, ou qualquer outra pessoa. Eu não queria aquela tortura novamente. Nesses momentos penso no que eu estaria fazendo agora se fosse milionária. Uma ilha, no nada, me faria muito mais feliz que essa cidade grande. Muito mais feliz!

Tomei um banho gelado e vesti a minha melhor roupa. Nesses dias, optei mais por calça já que era bem mais confortável ao invés de uma saia. Vai saber o que pode acontecer comigo já que estou tão azarenta assim, não é? Uma camisa e calça preta nunca me fizeram tão bem quanto hoje! Sem contar no meu tênis bonito. Isso mesmo, hoje eu vou trabalhar de tênis! Em outros casos, todos eles, Miranda não aprovaria, mas esse calçado era caro e muito bem falado por aí, sem contar que eu ainda estava chateada com ela. Ela me devia isso, e eu não estou com paciência de usar salto.

Já deu para perceber que hoje acordei com o cão virado até o último fio do meu couro cabeludo? Sim? Ótimo!

O banho frio me deu coragem, e eu logo estava pronta. Pronta para enfrentar meus demônios! Internos e nem tão internos assim. Eu só esperava uma coisa: não encontrar aquela garotinha. Eu disse que tinha gostado dela, eu sei disso, mas o que aconteceu foi imperdoável.

A noite foi difícil e os pensamentos me atormentaram. Talvez não seja uma boa idéia me reencontrar com aquelas meninas novamente. Um repulsa havia criado, havia nascido em mim, o que me deixava triste. Eu havia gostado delas, gostado mesmo! Mas pensando bem, eu deveria agradecer? Sei lá! Querendo ou não foi uma ajuda até que boa, mesmo sendo dolorida e maldosa.

Fiquei incerta e fui desse jeito ao trabalho. Com trinta mil pulgas atrás da orelha, que fique claro.

Depois de pegar um táxi e tomar um café na cafeteria em frente ao Elias, peguei a gasolina de Miranda e subi. Gasolina seria o café, tudo bem? Não pense do modo literal da coisa. Quando cheguei na sala Emily não estava lá. Eu havia chegado mais cedo que ela, então apenas larguei o café de Miranda na mesa dela e fui ao caminho de deveres.

Nigel passou e conversou comigo sobre ontem e me deu todos os detalhes que eu precisava saber. Aparentemente tudo iniciaria hoje, já que ontem Miranda não esteve presente por minha causa, e isso incluía fotos dos biquínis que já estavam sendo produzidos pela empresa da Lady. Por falar nela, não tinha a visto ontem quando saí e até agora nada também. Nigel também me disse que ela terminou os últimos ajustes com ele, e que ela era incrível no que fazia. Eu estava louca para vê-la trabalhar de perto, não posso mentir. Aproveitei e me desculpei pelo trabalho dado, ele disse que tudo estava bem e que estava feliz por minha melhora.

Nada que um remédio não resolva. Bom, ao menos para a dor de estômago, já o coração? Nem se fala! Já consigo ouvir aqueles bregas românticos no meu ouvido. Maravilhoso!

Logo ele saiu e me deixou continuar. Vi que, a partir daquela semana, a Runway e a empresa Dimitrescu estavam dando um passo juntas em uma nova área não muito tocada por elas. Miranda nunca foi de fazer roupas de verão, mas fiquei bastante feliz por ela ter aceitado a proposta naquele dia e ter saído da zona de conforto em que estava. Isso era bom de ver sobre ela.