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Lexie Miller

Meus olhos vão abrindo devagar e eu sinto dor nos meus pulsos e nas minhas pernas, tento me mexer e percebo que estou amarrada e presa em uma cadeira, tento abrir minha boca e ela está tampada com fita, começo a me desesperar e olhar ao meu redor e penso que realmente fudeu, olho pro meu lado esquerdo e vejo um menino alto, com o cabelo liso castanho escuro, com olhos azuis, ele estava afiando um canivete, ótimo já sei que ele vai querer colocar pressão em mim me ameaçando, pena que eu estou pouco me fodendo, não tenho medo.

-Olha só a putinha finalmente acordou, pensei que tinha morrido vagabunda. - Ele diz se aproximando e eu tento gritar mesmo com a fita, falho miseravelmente, sinto uma dor em toda parte que a fita estava, ele havia tirado a fita isolante com brutalidade, certeza que aquilo ficou vermelho.

-Pode falar agora putinha.

-Seu filho da puta desgraçado, me solta daqui. - Ouço um "pinnn", o toque de mensagem do meu celular.

-Parece que tem alguém preocupado com você. - ué mas meu celular não estava sem bateria?

-Cadê meu celular?

-Está no carregador, nem isso você facilitou para nós desgraçada. - Meu celular começa a tocar, alguém estava me ligando.

-Quem é "lil vampire" seu namoradinho de merda acha que vai te salvar? Nunca, agora você será a puta mais gostosa da nossa gangue, mas antes tem que aprender umas lições não é mesmo.

-Não me toca. - Ele estava se aproximando demais e meu celular que havia parado de tocar, começa a tocar novamente.

-Esse cuzão não desiste mesmo né, vamos ver o que ele quer. - Ele diz se direcionando até meu celular.

Call On
-Lexie?? Mas que porra onde você tá??
-Infelizmente a Lexie tá bem ocupadinha pra você .
-CHASE SOCORROOO.
-LEXIE? QUEM TÁ FALANDO PORRA.
-Quem tá falando é o novo dono dela.
-CHASE ELES ME SEQUESTRARAM.

Call Off

Antes que eu pudesse falar mais, senti uma ardência no meu rosto e a cadeira quase cair, o menino tinha me dado outro tapa, porém 10 vezes mais forte.

-MANDEI VOCÊ FICAR CALADA FILHA DA PUTA, VEM QUE AGORA VOCÊ VAI ME OBEDECER. -Ele diz deixando meu celular de lado, mas ele esqueceu de desligar, espero que Chase pense em rastrear.
Ele corta a corda dos meus punhos e do calcanhar com aquele mesmo canivete afiado.

-Não ouse em fazer gracinhas sua puta de merda. - Ele coloca o canivete no meu pescoço e me guia até uma escada, subimos e lá em cima parecia uma sala de jogos com uma mesa de sinuca no meio, não faço ideia de onde eu estou.

-Olha se não é a gatinha mal criada Griffin. - Outro cara alto, magro dos olhos claros fala pra esse tal de Griffin.

-Quem vai ser o primeiro a se divertir com essa belezura?? -Um menino mais baixo, com cara de criança diz "roubando" o baseado de outro cara que parecia um emo. Eu estava ficando preocupada com o que aconteceria daqui pra frente.

-O chefe lógico, mas depois ela vai ser toda de vocês. -Griffin fala me agarrando pela cintura e começa a chupar meu pescoço, aquilo doía e sem dúvidas deixaria marcas.

-Sai de perto de mim, seu seboso. -Tento me rebater para sair de seus braços mas falho miseravelmente, ele segura meu pescoço com força quase me enforcando.

-Não tente fazer isso de novo, sua vadia imprestável. -Ele diz me empurrando pra trás e sinto minhas costas baterem na mesa de sinuca, com as mãos vou tateando para ver ser encontro um taco ou uma bolinha, finalmente encontro uma bolinha e acerto na lateral da cabeça do Griffin, ele vai pra trás cambaleando e põe a mão no local que agora está sangrando. O menino alto magrelo vem na minha direção com uma arma apontada pra mim, mas de repente ouço um barulho enorme de arrombamento, em seguida entra vários caras com bandanas nos rostos, deixando apenas os
olhos aparecendo, e todos começam a trocar tiros, eu me abaixo e vou engatinhando até de baixo da mesa, mas sou impedida quando alguém puxa meu pé, eu grito desesperadamente mas nada adianta, sou levada pra fora da casa, um homem me pega no colo como se eu fosse um saco de batata e me leva até uma van preta.

-PUTA QUE PARIU, ME SOLTAAAA.

-CALA BOCA PORRA, A GENTE ACABOU DE TE SALVAR. -Todos entram, fecham a porta e me colocam sentada, quando eles tiram a bandana consigo reconhecer um dos meninos, Chase.

-Chase caralho, você poderia ter avisado que era você! -Coloco a mão no coração tentando regular minha respiração.

-Pode me explicar essa porra toda?

-Eu tava voltando da festa a pé, fiquei perdida e uns caras ficaram mexendo comigo, decidi rebater o que eles estavam dizendo, logo depois eles me enfiaram dentro de um saco preto e eu não vi mais nada, quando acordei notei que estava amarrada, nisso você ligou e o resto já sabe. -Digo e ao me lembrar de tudo as lágrimas são inevitáveis.

-Ei me desculpa por isso okay? Está tudo bem agora Lex. -Chase diz, me dá um abraço e beija o topo da minha cabeça, eu não havia me esquecido da briga mas eu precisava daquilo no momento.

-Eles fizeram alguma coisa com você?

-Não deu, tempo graças a Deus vocês chegaram, aliás quem são vocês?

-Não te interessa garota, fique quieta. Aliás você vai precisar passar pelo menos dois dias em nosso apartamento, porque provavelmente Griffin e sua gangue ridícula vão atrás de você novamente e usaremos você como isca. -Um loiro com cachos, forte e com algumas tatuagens fala simples enquanto está dirigindo e eu o olho indignada.

-Me usar como isca? Quem você pensa que é?

-Ei calma, você só precisa descansar agora, vamos para esse apartamento, tem tudo o que precisa lá.- Chase me diz e eu estou tão cansada e com fome que é impossível negar, então acabo assentindo.

-Não vão me falar o nome de vocês? E porque você tava atirando Chase? Com que está se envolvendo?

-Depois o seu namoradinho responde tudo o que quiser, vamos descer, chegamos! -O mesmo loiro diz ríspido e os outros meninos que não tiraram a bandana apenas obedecem, que porra é essa?

Desci do carro junto com o Chase e, WOW era condomínio de prédios mais caro da Califórnia, Chase vai ter que me explicar muita coisa.

Desci do carro junto com o Chase e, WOW era condomínio de prédios mais caro da Califórnia, Chase vai ter que me explicar muita coisa

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𝐌𝐚𝐲𝐛𝐞 𝐈 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮 | 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora