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Vincent Hacker

Acho que já estávamos bem distante da boate, a Lexie não estava assustada, o bom é que ela já está se acostumando com essa vida, seria interessante fingir que ela ainda tem algo a me pagar.

-Miller, está pensando que aquilo acabou? -Pergunto focado na estrada.

-Sim, estávamos bebados e se eu estivesse sã pode ter certeza que aquilo jamais aconteceria. -Ela da de ombros, o jeito que essa garota não tem o mínimo de interesse em mim, faz com que eu queria ter ela somente para mim.

-Hum, então ok. -O carro fica em silêncio após minha fala, eu não iria desistir, quando chegarmos naquele apartamento irei descobrir tudo sobre ela, ainda irei torná-la minha, por fim coloco minha mão em sua perna, ela apenas me olha mas não reclama.

O caminho havia sido tranquilo, sem perseguições ou algo do tipo, Lexie desce do carro mas bate a porta com uma força extrema, o que me irritou.

-Quebra, não foi você que comprou, otaria. -Grito para a garota que já estava distante, ela apenas mostra o dedo do meio e anda até o elavador. Saio do carro, tranco o mesmo e vou checar a porta que a Lexie quase quebra, pra que fazer isso com o meu precioso? Vou até aí elavador e na mesma hora que eu chego e ele abre a porta, Lexie entra primeiro e eu logo em seguida, ela estava sexy naquele vestido, a cor vermelha dava valor a todas as suas curvas e sua cor de pele branca, sua boca vermelha e seu cabelo preto, de fato vermelho e a cor dela, eu preciso saber mais sobre ela. A porta do elevador se abre e adentramos no apartamento, vejo ela ir direto para seu quarto e eu vou direto para meu escritório, tiro o terno e abro os primeiros botões da camisa social, me sinto mais confortável assim, aquela roupa é horrível, me sentei na minha cadeira e ligo o computador, começo a pesquisar sobre ela, sua família, onde morou, amigos e tudo que eu conseguiria saber sobre a garota, quando salvo os arquivos, decido começar a ler sobre sua família, descubro que ela tem um irmão de 20 anos, que foi abandonado logo que nasceu, eu posso ser um cuzao, mas não se abandona uma criança, na mesma hora levanto e vou até o quarto da Lexie, ela precisa saber o que seus pais fizeram, naquela família tem muita merda envolvida, a Lexie precisa saber se pelo menos uma, eu queria poder contar o que aconteceu, mas não posso. Chego no quarto e tento abrir a porta mas vejo que está trancada.

-Lexie, abre essa porra. -Digo e bato na porta.

-Sai daqui Hacker, não é só porque a gente se beijou que você tem o direito de ficar me importunando. -Ela diz.

-Abre logo porra.

-Sai daqui caralho. -Seu tom de voz era de raiva.

-Se você não abrir essa caralha eu estoro ela com bala e depois quem leva bala é você. -Digo já irritado, aquela garota não me respeita.

-Você já falou isso tantas vezes que me cansa, está com o seu disco riscado, coração? -Ela diz brincando com a situação.

-Se você não abrir agora eu estouro ela.

-Dúvido, você só fala, nunca cumpri. -Quando ela diz isso eu pego minha arma da cintura destravo e atiro na fechadura, fazendo com que a mesma abrisse.

-Nossa a realeza está putinha é? -Vejo ela deitada apenas com um shorts que mostra a polpa de sua bunda e uma camiseta sem estampa.

-Cala a boca e me ouve caralho. -Entro no quarto.

-Fala logo, meu tempo é curto. -Ela diz e se senta na cama.

-Seguinte, você tem um irmão. -Digo dando de ombros. Na mesma hora ela levanta e vem até mim.

-Que merda você está falando? -Questiona de braços cruzados e seu olhar fixo em mim.

-Você tem um irmão, quer que eu pegue uma lousa e desenhe um garoto e você de mãos dadas? -Pergunto e ela me empurra.

𝐌𝐚𝐲𝐛𝐞 𝐈 𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐲𝐨𝐮 | 𝐕𝐢𝐧𝐧𝐢𝐞 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫Onde histórias criam vida. Descubra agora