sɪx

2.1K 324 129
                                    

A narração foi mudada, agora está no Narrador onisciente intruso: é um narrador observador que não participa da história e tem conhecimento ilimitado sobre o que ocorre no íntimo dos personagens, fazendo comentários e críticas. Narra usando a terceira pessoa.
É isso
Boa leitura, e obrigada pelos 6K, bjs♡

Acordou ao sentir algo molhado e áspero ser passado pelo seu rosto, e um peso ser colocado por cima de seu corpo, fazendo você abriu seus olhos, e ver a figura de pelos negros a sua frente. Pegou o aparelho telefônico que estava ao seu lado, vendo que marca nove e meia. Fez um breve carinho em sua cabeça peluda, mas logo parou ao ouvir o barulho da porta se abrindo e logo sendo fechada brutalmente. Se levantou, abriu a porta de seu quarto, descendo as escadas, e se deparando com um Keisuke sentado no sofá, com a cabeça baixa. Olhou para o canto do sofá, se deparando com uma jaqueta branca.

O maior logo notou a sua presença, olhando para você. Reparou em seus olhos levemente avermelhados, e seus dedos machucados, parecendo que havia batido em alguém.

– Ei, o que aconteceu? – Sentou ao lado do maior, tirando a jaqueta do devido lugar, e a colocando em seu colo. Ele encostou as costas no sofá, jogando a cabeça para trás, fazendo com que os fios de seus cabelos ficassem bagunçados.

– Nada. – Pelo seu tom de voz, você pode reparar que era mentira. Fazendo você erguer as sobrancelhas. Keisuke nunca mentiu para você. – Me dá. – Ergueu a mão para pegar a jaqueta.

Quando você foi entregar a jaqueta, notou alguns detalhes que chamaram sua atenção.

O símbolo de anjo caído na parte das costas, e na nuca escrito "team valhalla". Seus olhos se arregalaram, Keisuke era um dos capitães da Toman, você sabia o quão leal ele era pelos seus amigos. Ele jamais trairia seus amigos.

– Kei... por que você 'tá com o casaco da Valhalla? – Ele tomou a jaqueta rapidamente de sua mão, se levantando. Ele olhava para você com os olhos arregalados, escondendo a jaqueta por trás do mesmo. – Kei o que você 'tá escondendo? – Se levantou também, ficando de frente para o maior.

– Não estou escondendo nada. – Andou até as escadas, sendo seguido por você. Que não deixou de tirar os olhos dele.

– Keisuke! – Subiu as escadas pisando duro, e friamente ele virou o olhar para você. O moreno sabia que você só o chamava pelo nome inteiro quando estava com raiva. – Me fala o que está acontecendo. – se acalmou um pouco, com as sobrancelhas ainda rígidas, e com uma expressão neutra.

O maior respirou fundo, soltando todo ar pela boca. Ele olhou no fundo de seus olhos, e falou:

– Eu saí da Toman. – Seus olhos ficaram arregalados com a frase dele. – Estou na valhalla agora. Só posso te contar isso, te amo. – Abriu a porta de seu quarto, entrando as presas, e batendo a porta. Você ouviu o barulho da chave do quarto de Keisuke, e assim que percebeu andou até a porta dele, começando a bater na porta com força.

– KEISUKE! KEISUKE EXPLICA ISSO MELHOR! – Não obteve resposta, apenas silêncio. – KEISUKE EU SOU SUA IRMÃ! EU MEREÇO UMA RESPOSTA! – Novamente sua resposta foi apenas o silêncio. – PORRA! – Bateu pela última vez, dando um chute na porta. Caminhou em direção ao seu quarto, batendo a porta com força.

Ao bater à porta, luna pulou de sua cama assustada. Quando você percebeu, suspirou, andando até o pequeno felino, que estava no canto da parede, com medo.

– Ei, calma pequena. Desculpe te assustar. – Fez carinho na cabeça da gata, que se acalmou, andando novamente até a cama. Você se levantou, e logo alguém veio a sua cabeça, em uma tentativa de saber o que houve com Keisuke.

Chifuyu.

Pegou o agasalho que estava na cadeira, juntamente com a chave que estava na escrivaninha. Desceu as escadas as presas, abrindo a porta, e andando até o apartamento do loiro.

Chifuyu morava no segundo anda, já você e Keisuke, no quinto. Conheceu o loiro após o moreno defende-lo em uma briga.

Respirou um pouco ofegante, por causa das escadas. Tocou a campainha, e foi recebida por um Chifuyu com o rosto coberto de machucados.

– Que merda aconteceu com você?! – Se exaltou nas palavras, e o loiro olhou para você espantado.

– Não foi na... – Ele não pode terminar, foi interrompido por você.

– Não minta 'pra mim! Já me basta Keisuke, você também não! – Entrou na casa dele, o puxando para o sofá. Deixou ele sentado no sofá, andando agora até o banheiro, e tirando uma maleta de primeiros socorros.

Voltou para o sofá, sentando ao lado dele, e puxando o rosto dele para sua frente.

– Começa a falar o que houve, e me explica o porquê do Kei ter saído da Toman. – Pegou o spray antisséptico, e o passou em um algodão, passando em seu rosto.

Suspirou, e relutante começou a explicar a situação. Explicou sobre a entrada de Kisaki na Toman, sobre Keisuke bater nele para entrar na valhalla.

Ao logo do que ele falava, você se perguntava o porquê de Kazutora não ter te falado nada.

Terminou de colocar os curativos, colocando em seu olho roxo. Suspirou, encostando as costas no sofá.

– Você acha que esse Kisake vai fazer algo? – Perguntou, quebrando o silêncio desconfortável que habitava no local.

– Eu não sei – Ele pega o seu celular em cima da mesa de centro, olhando as horas. – Já está ficando tarde. – Alertou.

– Que horas são? – Perguntou. Ele ligou novamente a tela, mostrando para você. Marcava dez e cinquenta e sete. – Acho que eu já vou indo. – Levantou. – Troque os curativos amanhã, beba água, não fique passando a mão no rosto, pode fazer com que os machucados se abram. Beijos loirinho. – Deu um beijo em seus fios loiros.

Ele deu um sorrisinho, te acompanho até a porta.

– Se cuida. Tenta conversar com ele. – Deu um beijo em sua testa, abrindo a porta para você passar. – Tchau. – Você acenou para ele, andando até as escadas, indo em direção ao quinto andam.

Enquanto você andava, os pensamentos invadiam sua mente. O porquê de Keisuke desconfiar tanto de Kisaki, o porquê de Kazutora não ter tem falado nada.

Entrou em sua casa, anda até o segundo andar. Tentou abrir a porta de Keisuke, mas foi em vão, ela continuava fechada. Suspirou, olhando para o chão, e indo até seu quarto. Abriu a porta com cuidado, para não acordar Luna, que dormia tranquilamente em cima de sua cama. Você ficou em pé por um tempo, olhando para a janela, até puxar a cadeira, a colocando de frente para a janela. Olhou por um longo tempo para o celular, até fazer a ligação.

– Alô? [Nome]? – Seu nome passou pelos seus ouvidos. – O que acon... – Antes que ele pudesse terminar, você o interrompe.

– Por que não me contou que Keisuke estava na Valhalla?


























*desculpa os erros ortográficos*

ᴀғᴛᴇʀ ᴛʜᴇ sᴛᴏʀᴍ, 𝐊𝐚𝐳𝐮𝐭𝐨𝐫𝐚 𝐇𝐚𝐧𝐞𝐦𝐢𝐲𝐚Onde histórias criam vida. Descubra agora