Os tiros cessaram e a polícia vazou sem deixar rastros.
- Tá todo mundo bem? – Perguntei. – Cadê a Any? – Olhei em volta.
- Ela tava nas lajes? – Perguntou Sorriso pegando o radinho.
- Não, tava nas vielas. – Respondi e ele chamou ela umas quinhentas vezes no radinho. – Manda fazerem ronda, quero ela aqui. – Falei.
- JB. – Juliana desceu o morro correndo e se jogou em cima de mim chorando.
- Qual foi? – Olhei pra ela.
- Levaram... – Ela soluçava. – Levaram a minha amiga, levaram a Any. – Ela chorou me abraçando.
- Calma. – Disse olhando pra ela. – Como assim levaram a Any? – Perguntei.
- A delegada algemou ela. – Falou chorando.
Por um momento senti uma dor em meu peito me causando uma intensa vontade de socar a cara daquela maldita delegada. Soltei Juliana de mim e coloquei as mãos na cabeça andando de um lado pro outro.
- E agora? – Bailey me olhou.
- Eu preciso pensar. – Andei de um lado pro outro. – Não vou deixar a Any lá. – Falei.
- Tem que pensar em tudo então, não dá pra invadir um presídio de uma hora pra outra, tudo planejado. – Falou Sorriso.
- Eu vou te tirar daí morena. – Sussurro pra mim mesmo ainda sem saber o que fazer.
Ela me tirou do carro e alguns dos policias me encararam como se eu fosse um pedaço de carne.
- Nunca viram uma mulher de vestido não? – Perguntei e eles fecharam a cara.
- Tu não ta no direito, cala a boca. – Um deles falou.
- Me bate se tá achando ruim. – Falei brava, e ele levantou a mão pra mim. – Só não esquece que se me bater mesmo eu tendo feito uma pá de coisas erradas eu ainda posso te processar por ser um defensor da lei e bater em mulher. – Falei e ele fechou os punhos com raiva.
- Não deixem a vadia provocar vocês. – Yumi disse.
- Só você pode? – Olhei pra ela com um sorrisinho no rosto. – Não sabia senhora autoridade, me desculpe. – Falei sinica.
Ela bateu minhas costas com força na parede fazendo as mesmas estalarem.
- Eles podem não te bater, mais eu posso, vai me processar boneca? – Olhou pra mim. – Tô morrendo de medo. – Fez bico e riu da minha cara.
Me levou pra uma sala onde mandaram eu tirar a roupa e me revistaram, me entregaram uma roupa laranja horrível e uns chinelos mais feios ainda.
- Tenha uma boa noite. – Uma policial me jogou em uma cela com cinco mulheres.
Elas me encararam sérias e eu fiz o mesmo.
- Tá aqui porque patricinha? – Uma delas olhou pra mim, ri. – Tá rindo do que? – Disse brava.
- Passo longe de ser patricinha. – Falei.
- Tem mó cara de patricinha. – Ela falou.
- Só a cara. – Ouvi e me virei. – Conheço essa daí de longe, Any né? – Olhou pra mim.
- É e você quem é? – Olhei pra ela que sorriu.
- Giovanna. – Respondeu. – Não sei se lembra, mais você já cobrou droga de mim umas duas vezes. – Falou e eu encarei ela tentando me lembrar.
- Aah claro. – Ri. – Foi pega vendendo?
- Fui. – Respondeu. – E você, pegaram o JB também? – Olhou pra mim.
- Ela é a Any do JB? – Uma outro olhou pra mim.
- É. – Giovanna respondeu.
- Satisfação. – Ela disse. – Kamilla. – Falou seu nome.
- Prazer. – Disse. – JB não tava comigo, mais essa delegada tava na nossa cola, preciso mandar ele ficar esperto com ela, se ele vir parar aqui o morro fica a mercê dos outros. – Expliquei.
- A gente tem nossos truques aqui. – Kamilla falou olhando prós lados e mostrando um celular que estava mocado dentro de uma parede.
- Uau. – Sorri e elas também.
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A DELEGADA ESTÁ MARCANDO EM CIMA DA ANY NÉ.
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NAIPE DE CHEFIA ⚔️ - BEAUANY
FanfictionSinopse Any Gabrielly é uma garota comum de 17 anos, Mora no morro do alemão com seu pai, um bêbado e drogado Desde pequena ela aprendeu a se cuidar sozinha, nunca precisou de ninguém e acha que nunca vai precisar. "Eu posso controlar a minha vida...