Capítulo VII

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Durante o namoro, eu e a Aksa não usamos aquelas alianças tradicionais de prata - nós dois concordamos que estávamos velhos demais para isso - e é por esse motivo que não consigo descrever minha felicidade ao ver uma aliança de ouro na minha mão direita.

Minha ansiedade aumenta todas as vezes que vejo aquele anel de noivado na mão esquerda da Aksa.

Tudo que eu mais quero agora é passar essa aliança da mão direita para a esquerda!

— Sonhando acordado, amor? - voltei para realidade.

— Pensando em quanto ainda vai demorar para eu te ver dizendo "sim" de novo. - ela sorriu - Desta vez, na frente de todo mundo!

— Você sabe que estamos noivos só há 2 meses, não sabe?!

— Sei, mas isso não me impede de imaginar como vai ser nosso casamento. - ela sentou em meu colo.

— Às vezes eu também passo um tempão pensando nisso, sabia?!

— Sério? - fiquei surpreso.

— Sério. Tem dias que eu me pego pensando em como vou conseguir controlar meu choro. - ri de leve - Mas, também fico imaginando o quão lindo vai ser oficializar nossa união na frente de um juiz!

Sempre fico igual um bobo ao ver a Aksa falar do nosso casamento, quando percebo que a empolgação e ansiedade são recíprocos.

Não consegui dizer nada, só beijei-a da forma mais carinhosa que consegui.

— Eu amo tanto você, preta! - disse encarando seus olhos ao separar nossos lábios.

— Я люблю вас (YA lyublyu vas), ich liebe dich, diliget te, je vous aime, i love you. -  franzi o cenho - E por último, mas não menos importante, eu te amo!

— O que foi isso? - sorri.

— Acabei de te dizer "eu te amo" em todas as línguas que eu sei falar fluentemente porque, independente do lugar do mundo que eu esteja, meu coração vai ser sempre seu! 

— Ahh... Que lindo, amor!

— Vou anotar pra colocar nos meus votos!  - rimos e selamos nossos lábios mais algumas vezes. 

 Ouvi meu celular tocar, e com ela ainda em cima de mim, atendi a ligação

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Ouvi meu celular tocar, e com ela ainda em cima de mim, atendi a ligação.

Hoje é dia de operação na favela, mais especificamente no Complexo do Alemão.
A situação está começando a ficar complicada no morro, e alguém tem que remediar, por isso a polícia militar pediu apoio da polícia civil, federal e do BOPE.

O nome é "Operação fuzil", nosso objetivo principal é desarmar pelo menos parte dos envolvidos no tráfico, mesmo que essas armas voltem para o morro daqui uma semana, vamos dar tempo para os investigadores montarem outra operação.

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