||
- Como ela não sofreu nenhum dano?- Pergunta o médio indignado.
- Não sabemos senhor, quando a acharam, ela estava só com essas feridas. - Fala olhando a garotinha deitada na maca.
Ela tinha leves ferimentos no rosto,no braços e pernas, mas não eram coisas grandes, eram apenas pequenas linhas.
- Isso é impossível, e ela ainda está viva, ninguém conseguiria resistir a tamanha química e fogo. - Ele fala olhando o formulário.
Enquanto isso você acaba gemendo de dor e os médicos vêem você acordando.
Sua cabeça doiá muito e barulhos finos rodeavam a sua cabeça até que sua visão voltou ao normal.
- Olá querida. - Fala o médico indo até você.
- O - onde eu estou?. - Fala baixinho.
- Está no hospital, lembra do que aconteceu no laboratório?. - Ele se senta do seu lado.
Você nega e procura pelo seu pai, mas ele não estava ali.
- Cadê o meu pai?. - O médico a olha com pena.
- Estava com o seu pai?.
...
Você se encontrava no funeral de seu pai, vendo o caixão a sua frente, você ainda era muito pequena para raciocinar o porquê seu pai não estava ali com você.
Você estava com seus tios, infelizmente eles não entendem que aquilo não foi sua culpa.
Após você sobreviver a tamanha pressão, eles te consideram uma "aberração".
Estavam todos chorando ali, você nem chorava mais, só queria seu pai com você.
Escutou um barulho entre as árvores e olhou para o lado vendo uma sombra preta em uma das árvores lá longe.
Começou a andar até lá, enquanto todos estavam ocupados sem nem ligar para você.
Enquanto andava escutava os galhos quebrando quando você pisava neles e ao mesmo tempo as folhas no chão também faziam barulho, quando chegou onde viu a sombra, não achou nada.
Ajeitou o cabelo do seu rosto com suas pequenas mãozinhas e se virou, mas tomou um susto ao ver a mesma sombra na árvore ao lado.
- Olá criança... - Você escuta ela falando.
- O - oi. - Você fala com um pouco de medo, junta suas mãozinhas para trás e as aperta.
- Qual o seu nome?.
- S - S/n Johnson.
- O que faz aqui S/n?.
- Meu pai faleceu. - Você fala olhando para baixo.
- O que aconteceu com ele?.
- O laboratório Denviell explodiu, e ele trabalhava lá, eu estava nele quando explodiu, e eu fui a única sobrevivente.
Você fala e olha para a sombra vendo ela sorri.
- Sinto muito minha criança, sabia que eu vivia lá?.
- Sério? E por que nunca apareceu?.
- Eu fui descoberto, fui feito lá, não te medo de mim?. - Ele fala saindo de baixo da árvore e se mostrando fazendo você ir para trás.
- Eu já estou acostumada a ver coisas assim. - Ele a olha indignado e mostra sua enorme lingua, eram uma fumaça que não tinha pernas nem braços, só rosto.
- Sabe, eu preciso de um amigo para viver comigo, poderia viver com você?.
- Meus tios não vão gostar.
- Eles não vai me ver, nem você, só vai me sentir e me escutar na sua mente, que tal?.
Uma tira de fumaça vai até você e você encosta a mão nela sentindo uma pressão invadir seu corpo, e aquela fumaça começar a invadir o seu corpo.
Seus olhos estavam pretos e você não conseguia falar ou gritar, apenas sentir.
Quando aquilo acabou você caiu de joelhos no chão e logo se levantou.
- Eai?. - Escuta uma voz em sua mente.
- S/N CADÊ VOCÊ?. - Você escuta a voz de sua tia e sai dali indo até ela.
...
- S/n, cadê os biscoitos que te pedi a meia hora?!. - Pergunta a tia de S/n sentada no sofá lendo o seu jornal enquanto S/n estava colocando os biscoitos no pote.
S/n vivia literalmente como escrava com apenas 5 anos, vivia na casa com sua tia e seu tio, junto com seu primo de 8 anos.
Você escuta ele descendo as escadas com força e vindo até você.
- Cadê a comida pirralha?. - Ele fala bagunçando seu cabelo e você o ajeita, pega o prato com os biscoitos e vai até a mesinha do centro da sala colocando em cima dela.
Seu tio desceu e eles se sentaram no sofá e começaram a comer, enquanto você mesmo com fome, não tinha o direito de comer no momento, então se dirigiu - se para a seu pequeno quarto.
Antes era apenas um quarto onde eles colocavam as coisas, eles simplismente colocaram uma cama ali e você quase não tinha espaço naquele pequeno quarto.
Apenas podia dormir.
Colocou seu pijama e se deitou na cama junto com seu coelhinho de pelúcia.
- Eles são sempre assim com você...?}
- Sim... - Você fala baixinho.
- Deveria matar eles...} - Ele fala te assustando.
- N - não, não podemos matar pessoas. - Ele resmunga. - O que você vai fazer dentro de mim?.
- Apenas viver, não posso andar nas ruas como algo normal...}
- Qual o seu nome?.
- Não tenho um...}
- E se eu te der um?.
- Alguma boa ideia...?}
- Que tal... - Você olha para os lados e vê algo escrito numa caixa. - Que tal Venom?.
Continua...
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙑𝙚𝙣𝙤𝙢 - Five Hargreeves
Fanfiction❝𝐴𝑝𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑒𝑥𝑝𝑙𝑜𝑠𝑎𝑜 𝑛𝑜 𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑡𝑜𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑛𝑣𝑖𝑒𝑙𝑙, 𝑆/𝑛, 𝑎 𝑓𝑖𝑙ℎ𝑎 𝑑𝑒 𝑢𝑚 𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠, 𝑎𝑐𝑎𝑏𝑎 𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑒𝑐𝑡𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑢𝑚𝑎 𝑐𝑟𝑖𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎, 𝑓𝑟𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑖𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑞𝑢�...