𝑇𝑜𝑟𝑜𝑛𝑡𝑜

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Five te colocou deitada no sofá e viu que sua pele estava muito pálida.

- Merda, por que você não comeu?. - Logo Five se afasta para trás com uma parte de Venom saindo de seu corpo. - Mas o...

- Ela estava com crise de ansiedade, não levantou da cama desde manhã cedo e nem se alimentou...}

- Ah, faz sentido, eu não sei cozinhar, deve ter algo por aqui. - Ele fala indo em direção a cozinha e abrindo os armários a procura de um biscoito ou algo para que você pudesse comer. - Achei.

Ele pega um biscoito e uma água, o mesmo vai até você e abre a sua boca colocando um pouco de água nela e você engole.

- Eu te ajudo. - Ele te levanta um pouco e te coloca sentada no sofá, seu corpo estava fraco, mas você estava um pouco acordada.

Ele pega um biscoito e te dá, você pega e começa a comer devagar.

- Preciso arranjar uma comida melhor, mas reforçada, se comer só isso continuará fraca. - Ele fala te olhando.

- T - tem, um mercadinho debaixo do prédio, lá tem algum macarrão. - Você fala e ele assente.

- Ok, já volto. - Ele fala e sai dali.

Ele desce as escadas e sai do prédio vendo o mercadinho aberto ali, ele entra rapidamente e vê um moço ali no caixa.

Ele se vira e vai nas prateleiras procurando algo simples de fazer.

Ele pega o macarrão instantâneo e um suco, ele vai até o caixa e coloca em cima e pega a carteira.

- 4 dólares. - O cara fala e Five pega o dinheiro.

Logo a porta e aberta e Five vira vendo um soldado, ele paralisa, mas logo volta a normal e pega a sacola logo saindo dali.

Ele corre até o apartamento de S/n e entra vendo a menina amassar o plástico do biscoito com a mão.

- Estão aqui.

- Quem?.

- Os soldados, então por toda a parte.

Ele fala e S/n se levanta rápido, mas logo cai no sofá por causa da pressão baixa.

- Ei, vai com calma, eles não sabem seu rosto e não baterão aqui, eu irei fazer o macarrão para você comer.

- Ok.

(...)
Na base de Denviell.

- Ainda não acharam a menina?. - Diz Tony andando junto de seu guarda.

- Ainda não senhor, mas nem temos certeza se é ela.

- Mas é uma suspeita, se a pegarmos faremos os devidos testes e descobriremos se ela é quem queremos.

Tony estava na sua cabeça que conhecia S/n, ele não tem as provas certas para ri atrás dela, apenas instinto, mas se falar que é instinto, irão achar estranho e ele odeia envolver sua vida pessoal em seu trabalho.

- E por que e Toronto?. - Guarda pergunta.

- Aquele lugar tem história, se essa pessoa for quem eu acho que é, então...Toronto, é o lugar na qual ela estaria.

(...)
| Alguns anos atrás |

- Lá tem uma boa faculdade, e será um bom lugar para você virar advogado. - Diz Angélica para Anthony enquanto almoçavam.

- Califórnia mamãe?.

- Claro, lá além de receberem bem tem uma ótima oportunidade de trabalho. - Diz o pai.

- E você S/n, pelo visto viverá aqui para sempre né, sem futuro...sem pais, como será sua vida?. - Diz para S/n comendo na mesinha no chão de cabeça baixa.

- Quem aceitaria trabalhar com ela?. - Diz o pai rindo.

- Toronto... - Diz S/n.

- Como é?. - Angélica pergunta.

- O p - papai dizia que quando eu crescesse e ele tivesse mais tempo para ficar comigo, me levaria para Toronto e eu poderia m - morar lá.

Todas as palavras se S/n eram ditas com medo, naquele mesmo instante, se arrependeu do que disse.

Logo escutou as risadas de seus tios e seu primo, então apenas ficou quieta.

- Mas adivinha anjo?O papai está morto, a única chance que você terá é de virar atração para circo. - Angélica diz ainda rindo.

S/n sente seu olho arde e uma lágrima solitária cai em cima da mesinha enquanto ela almoçava.

" Eu não sou monstro..."

Era tudo que ela pensava.

As vezes pensava no pai, mesmo sem tantos momentos mesmo viver quase todos os dias no trabalho, era os melhores momentos que tinha com ele.

Pensava se seu pai lá no céu, também te achava uma aberração, se ele também te culpava, ou se ele te protege.

A saudades em uma garotinha de 5 anos aumentava cada vez mais, era insuportável viver naquela casa sendo tratada como lixo para todos, até mesmo fora dela.

Depois do almoço foi mandada para o quarto, a menina escovou os dentes e colocou o pijama, entrou em seu pequeno quarto com apenas uma cama, uma escrivaninha e uma janela e se deitou com as lágrimas rolando.

- V - volta papai, por favor papai. - A voz da garota estava trêmula, soluços o tempo todo, estava desesperada. - Eu vou sair daqui, uma hora eu vou.

Continua...

𝙑𝙚𝙣𝙤𝙢 - Five HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora