Criar uma empresa de táxis apenas para mulheres, fazendo elas se sentirem mais seguras, pra no final, as levarem para certo lugar e...
Eu preciso achar quem tá fazendo isso.
— Srta. Mawyee, quando acharmos quem está fazendo toda essa merda, a pessoa nunca mais irá respirar, assim como o resto da "gangue", né? — pergunto.
— Não tem pena de morte aqui, você sabe, Julye... — ela diz.
— Srta, isso é ridículo, nesse caso deve haver uma exceção, o que estão fazendo é desumano... — falo.
— É verdade, pena de morte seria o justo para quem está envolvido nisso. — diz minha prima. — É muito cruel, Srta. Delegada.
— Não sou eu que escolho isso, gente. No Brasil pena de morte não é permitido... — a delegada diz. — Eu sou uma mulher, e mesmo se não fosse, também iria querer que fosse aplicada a pena justa... mas não posso fazer nada sobre isso.
Pior que é verdade, não teria como ela mudar a lei assim.
— É, entendemos... — diz Hellen olhando para mim e para Maryan com um semblante triste.
— Mas Srta. Mawyee — falo, — e se eu, a Maryan ou o Mike acabarmos tendo que atirar?
— Se precisarem, será legítima defesa. — diz a delegada.
Imaginei, então talvez eu "precise"...
— Srta. delegada, se eu tiver a chance, vou acabar atirando em quem está cometendo esses atos, só para deixar claro. — diz Maryan.
— Maryan, não... — falo.
— Não podem, sério, garotas... ou eu não poderei confiar armas a vocês. — a delegada diz. — Atirem só se precisarem.
— Ok, Srta. Mawyee... — diz Maryan.
— Bem, continuando. — diz Mike. — Eu continuei pesquisando, e achei outra coisa.
Esse cara é bom, slk.
— Nos diga. — diz a delegada.
— 54 está presente no final do número de telefone de todas as lojas de uma certa fábrica de velas e artigos de cera.
— Interessante. — diz a delegada.
— E tem mais — continua Mike, — atrás da fábrica tem um ferro velho abandonado. Então eu acho que-
— PODE TER SIDO DE LÁ QUE ELES PEGARAM O CARRO DE TÁXI! — diz Maryan.
— Isso! — fala Mike.
— Até porque todo carro de táxi tem que ser certificado para poder circular aqui, e um grupo criminoso não conseguiria isso facilmente. — diz a delegada.
— Exato, por isso eles pegaram um carro já certificado que estava velho, e o reformaram. — diz Mike.
— Ok, e então? Vamos para a fábrica? — pergunta Maryan.
— Sim, mas precisamos ir com cuidado. — diz a delegada. — Vou preparar uma equipe e-
— Gente, acho que vocês estão se confundindo. Não sabemos o endereço dessa fábrica e nem das lojas, aparentemente tiraram o endereço da internet, quando fechou. — diz Mike. — Só sabemos do lance dos números de telefone, e do ferro velho atrás, de onde provavelmente tiraram o carro de táxi.
— Droga, é verdade. — diz Maryan.
— Vacilei. — fala a delegada.
— Ei, gente. Eu tenho uma ideia! — falo.
— Sério? Fala, Fala! — diz Mike.
Bem, é arriscado, não sei se irão gostar muito da ideia, mas é o que temos. E de qualquer jeito, se estivermos preparados, pode dar tudo certo.
— Ok, é o seguinte: A ideia é que sejamos vítimas. — falo.
— Oi?! — exclama a delegada.
— O quê? Como assim? — pergunta Mike.
— Acho que já sei. — diz Maryan. — Eu e ela teremos que pedir um táxi por aquele número, o mesmo que a Hellen pediu.
— Sim, é perigoso mas foi a minha única ideia até agora. — falo.
— Bem, podemos fazer com que não seja tão perigoso. — diz a delegada. — Vamos rastrear vocês por um dispositivo que vou entregar, e enviarei uma viatura para o local.
— Certo. — falo
— Tranquilo, vou 'tá' com uma glock 'memo'. — diz Maryan.
— Ok, vamos fazer isso. — diz a Srta. Mawyee. — Quanto a você, Hellen, sua mãe já está vindo te buscar.
— Uhum, obrigada, Srta. delegada.
Vou achar quem está fazendo isso. Eu preciso achar.
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Garota De Gelo (Pausada)
Teen FictionNa verdade, eu não gosto de ser assim. Mas não é minha culpa, e sim do que passei. O desgraçado do meu tio me assediava quando eu era pequena, isso fudeu com a minha infância. Minha única, e melhor amiga; a minha prima, viajou para o Japão há dois...