forty-seven

17 1 1
                                    

Depois de tirar o meu roupão meus olhos foram direto para o Dom, que estavam sem camisa, dei uma leve mordida no meu lábio.

Deus como ele é lindo!

Entrei na jacuzzi, e o Dom olhou para mim e sorriu, sorri de volta para ele.

— A água realmente está ótima. — fechei os olhos relaxando e acabei sorrindo.

— Eu disse que estava. — olhei para ele que pegou uma pipoca e colocou na boca.

— Disse mesmo. — peguei uma pouco de pipoca na mão e coloquei duas na boca — hmm  tava pensando…— disse e coloquei as outras pipoca na boca.

— No que?

— É engraçado que a gente, — apontei para mim e ele — só estamos aqui em Santorini na jacuzzi dos meus pais, por que o Miguel teve a brilhante ideia daquele encontro. — dei risada ao lembrar do dia da lanchonete.

Na hora fiquei bastante surpresa, realmente eu não desconfiei do meu irmão, mas pensando agora foi genial. Foi coisa de filme.

— Nossa é mesmo. Mas não acabou tão bem, né, digo como esta as coisas com seu ex?

— Ta tensa, mas não quero pensar nisso agora. Quando voltar eu resolvo tudo.

— Ta certo. Vinhemos para cá para nos divertir e isso que vamos fazer.

— É assim que se fala! Aí, tem umas lojinhas legais aqui de coisas artesanais amanhã vamos lá?

— Claro, quero ver cada canto desse lugar. As coisas aqui são muito bonitas.

— Santorini é um lugar tão lindo, se eu podesse me mudava para cá ou em um lugar com essa vibe de paz. — sorri e em aproximei dele, ele ficou  me olhando nos olhos vi os olhos dele descer até chegar nos meus seios, mordi o lábio e peguei um pouco da pipoca e me sentei de frente para ele novamente, notei ele mordendo o lábio segurei o riso. Tá, essa eu fiz de propósito.

— Você não gosta da cidade grande?

— Eu gosto, mas também gosto da natureza, um pouco dos dois, sabe l?? — ele concordou.

— Entendo.

Não consigo parar de olhar, não consegui desviar atenção. E quando percebi já estava encarando seu peito e abdômen definido. Olhei para o lado mordendo o lábio.

Porque tinha que ser tão lindo Dom?

Pelo visto essa mini férias vai ser melhor do que eu esperava, estando na companhia de um amigo que eu não via a quatro anos.

— Dom, o que acha de amanhã a noite a gente fazer um karaokê? — dou uma sugestão e ele olha de volta para mim.

— Por mim tudo bem, aqui tem karaokê?

— Sim, minha mãe comprou faz um tempo aquilo, tem outros jogos aqui também. — dei de ombros eu meio que já me acostumei com os jogos que tem nessa casa, na da Espanha também.

— É uma boa. Assim não ficamos entediados enquanto ficamos aqui entre uma saída e outra.

— Sim vai ser legal, sair um pouco da rotina do dia a dia.

— Sim, isso parece ser bom. — enquanto ele falava eu olhava para os lábios dele, acho que ele percebeu e ele passou a língua devagar entre os lábios, ofeguei desviando o olhar para a vasilha de pipoca que estava quase vazia nas mãos dele.

— Você quer mais? Eu posso fazer! - não esperei ele dizer nada, sai da jacuzzi a passos largos – Quer água? - perguntei já está no corredor.

Chegando no corredor parei. Ai meu Deus! Estou praticamente comendo ele com os olhos na cara dura. Me encostei na parede do corredor, tentando me acalmar da corrida até aqui. Fechei os olhos. Até que sentir o roupão sobre meus ombros. Olhei para o Dom por cima do ombro.

— Andar molhada por aí, pode ser perigoso. - segurei as laterais do roupão.

— Obrigada. - voltei a olhar para frente, ele continuou atrás de mim, sentir ele se aproximando, minha respiração saiu um pouco alta.

— Ta tudo bem.  - falou. Beijou o topo da minha cabeça. Me encostei no seu peito.

— Me desculpa se…

— Não me incomodou. Saiba que…eu estou igualzinho a você.

— Está?

— Sim.  - pós os braços envolta de mim. Soltei o roupão pondo minhas mãos sobre as suas.

— E o que vamos fazer? - minha voz soou baixo.

— Podíamos fazer tanta coisa. - sentir seu hálito no meu ouvido, mordi o lábio com força – Mas, vamos começar com você ficando um pouco melhor. Até lá, não precisa se cobrar tanto, você não deve fidelidade ao seu ex. Eu estou aqui como seu amigo e para qualquer outra coisa.

— Dom…

— Não tenha pressa. Não se prenda e não tenha vergonha de sentir nada. - confirmei com a cabeça.

Do deu a volta ficando bem na minha frente, ergui a cabeça olhá-lo nos olhos. Ele segurou meu rosto entre as mãos, aproximou seu rosto do meu e me beijou. Foi só um leve toque de lábios. Um selinho na verdade. Se ele estivesse vestido, estaria agora agarrada na roupa dele, mas como ele está sem camisa, passei as mãos nas costas dele.

— Você também está molhado e pode ser perigoso. - ele riu.

A novel about usWhere stories live. Discover now