Capítulo 3 - primeiro dia de aula - parte 2

1.7K 231 270
                                    

⚠️por favor não seja um leitor fantasma. Se possível vote e comente para engajar a história e outras pessoas possam realizar o sonho de ler uma fic com o Mário domador de cães. Esse episódio vai ser um pouco curto pq eu to com diarréia e to cagando até pelo nariz então relevem o tamanho, Amanhã eu posto um mais longo 🤠🤘.😛⚠️

Caminhamos em mais absoluto silencio
em direção a sala da diretora, os únicos barulhos do local eram dos nossos passos e dos murmúrios entre os alunos, coisas como "ela é corajosa", " não quero nem saber oque ele vai aprontar com ela", "ela quebrou ele", " bem feito pra aquele selvagem", "fracote", " perdeu pra uma menina" e o mais alto era o de Valéria que gritava com o zelador "MAS FIRMINO ELE QUE COMEÇOU! ELA SÓ DEFENDEU A LAURA! ELE FOI UM IDIOTA! MACHISTA, GORDOFÓBICO! NÃO OUSEM EXPULSAR A S/N! SE NÃO EU BOTO FOGO NESSA ESCOLA!". Solto um riso nasal ao escutar as ameaças da garota, é pelo oque parece, ela é muito legal, espero que nossa relação seja boa.

Mais para o lado, um garoto dizia " É, A VALÉRIA ESTÁ CERTA FIRMINO! O PAULO É UM SELVAGEM, ELE BATE EM MULHER! EM MULHER NÃO SE BATE! BOBÃO! PORQUE ELE NÃO BRIGA COM ALGUÉM DO TAMANHO DELE?".

"Mas ela é do tamanho dele Daniel" - o garoto que Cirilo foi em direção, aparentemente se chama Jaime.

"É, mas é uma garota, e em garota não se bate" retruca.

"Então você está dizendo que uma garota não tem capacidade de se defender? " Valeria fala, e pela minha imaginação, eu vejo seus braços apoiados na cintura e sua boca ficava entre aberta.

"Não foi isso que eu quis dizer Valéria" o menino retomava, mas a partir daí, nada mais ouço, pois entramos na sala da diretora.

- sentem-se - diz enquando se senta na cadeira.

- mas diretora, você vai me deixar sangrando? Eu vou morrer! - afirma se largando dramaticamente na cadeira.

- ah, para de ser dramático menino, isso nem foi nada - digo e me sento calmamente a cadeira ao lado.

- não briguem seus demoninhos! Você não vai morrer mal criado! - a velha diz olhando severamente para o garoto - e você S/N - fala olhando igualmente para mim - que decepção garota! Eu achei que você seria uma ótima aluna! Achei que seria comportada! Os pais do Cirilo me disseram que você é ótima com Literatura e história! Não achava que me decepcionaria assim com você - balança a cabeça negativamente.

- mas diretora - digo erguendo a mão - um fato não tem nada haver com o outro - digo a abaixando - ser boa com literatura e história, não quer dizer que eu sou boa com gente preconceituosa - digo pacificamente.

- eu não sei oque vocês dois fizeram, nem qual o motivo da briga, os dois vão ter de tomar uma advertência - fala pegando dois pedaços de papel da gaveta - eu quero os papéis assinados pelos seus pais amanhã na minha mesa.

- MAS DIRETORA - digo me levantando rapidamente, atraindo o olhar dos dois - eu não posso levar isso para casa - falo erguendo o papelzinho da mesa - meu pai vai ficar furioso - digo a olhando seriamente. Só Deus sabe do que ele é capaz de fazer quando está com raiva.

- isso já não é da minha conta - diz em tom esnobe - agora saim da minha sala antes que eu arrume outra punição para vocês - fala abanando as mãos nos expulsando.

- mas e o meu nariz - Paulo diz atrás de mim.

- seu nariz está normal Paulo, nem sangrando está - a diretora diz calmamente - AGORA SUMAM - grita nos fazendo pular e sair correndo.

Caminhamos em silêncio até a sala de aula, as vezes lançavamos olhares mortais um para o outro mas nada além.

Chegamos na porta, bato com calma na mesma que em poucos segundos se abre revelando o rosto de uma jovem moça, deve ser a professora Helena.

- vocês devem ser Paulo e S/N certo? - pergunta nos dando espaço para entrar.

- como é que você sabe? - o garoto pergunta pondo as mãos na cintura, logo após entrarmos.

- os seus nomes foram os únicos que não tiveram respostas, e seus colegas disseram que vocês brigaram hoje - diz se sentando na cadeira de professora - qual foi o motivo da briga? - Helena questiona juntando as mãos.

- essa chata que começou, se meteu onde não era chamada e fica colocando a culpa em mim, bobona - Paulo diz e em seguida mostra a língua. Valéria estava pronta para responder, mas, com o sinal da professora, se cala.

- e qual a sua versão S/N? - refere-se a mim, enquando sorri carinhosamente.

- ele estava sendo um néscio com a Laura, eu só a defendi, e quando um ser humano estroso como esse, fala alguma de suas imbecilidades eu procuro defender a vítima, geralmente, o diálogo pacífico é a solução, mas para boçais como ele, a alternativa mais coerente é a agressão física - digo e sorrio para a mulher. Todos olham confusos para mim, provavelmente não entenderam oque eu disse.

- fala igual gente - diz o menino olhando enraivecido para mim.

- não é minha culpa se você não entende nada sobre língua portuguesa - digo o encarando.

- eu não entendi uma palavra que ela disse - Jaime sussurra ao fundo.

- você tem um vocabulário exelente S/N - a professora diz sorrindo mais meigamente.

- obrigada - falo a encarando.

- adorei ela - Daniel diz em um canto, fazendo as cabeças virarem para ele - oque foi? - diz tentando encarar a todos.

- a garota mal chegou e você já está apaixonado - um pequeno japonês, ruivo, diz rindo.

- eu não estou apaixonado - afirma sério - eu só gostei da educação dela, ok? - diz serrando os olhos na última palavra.

- não briguem crianças - Helena fala intervindo.

- sentem-se por favor - pede e assim fazemos.

A aula foi calma, tudo sobre controle, percebia de escanteio os olhares severos de Paulo e Kokimoto (o ruivinho), mas isso não me encomodo nem um pouco.

O sinal do recreio bate e logo sou chamada por Valéria.

.. ................. .. ................. .. ................

Perdão pelo capítulo curto, eu ainda não to muito bem da barriga e meu raciocínio Fica mais lento que o normal. Amanhã posto mais para compensar:))

Até mais, um beijo na bunda.

Ass: autora, linda e maravilhosa.

mᥱᥙ ⍴rіmᥱіr᥆ ᥲ𝔪᥆r- 𝔐𝔞𝔯𝔦𝔬 𝔄𝔶𝔞𝔩𝔞Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin