*capítulo 87*

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.MT.

Respiro fundo tirando o colete do meu corpo jogando em cima da mesa.

L2: que porra foi aquela? - entra na minha sala com tudo.

MT: eu não sei porra. - jogo minha arma em cima da mesa e bufo quando ela cai no chão. - Eu sabia que eles iam voltar mas não passou pela minha cabeça que ia ser no primeiro dia do ano! Mas que caralho.

Passo a mão no rosto nervoso. Porra começou tudo denovo! Eu não tenho nenhum dia de paz mais.

L2: Bn já tá sabendo disso?

MT: provavelmente. - suspiro encostando as minhas costas na cadeira jogando minha cabeça pra trás.

L2: alguma coisa aconteceu Matheus. - volto a olhar pra ele. - porra qual é a gente tem seguranças em todas as entradas e nas porras das Lajes.

MT: aciona o Vitinho! Quero as imagens das câmeras. - ele concorda saindo da sala.

Caralho eu estava na paz com a minha mulher e meus amigos em casa quando ouvimos o barulho de fogos sendo lançado.

No primeiro dia do ano, em um horário que estava muita gente nas ruas.

Eles sabiam que a rocinha estava movimentada esse horário. Alguém aqui dentro deu essa informação. E alguém aqui dentro deixou eles entraram. E esse alguém vai morrer.

Olho meu celular tocando no bolso e vejo o contato da narah.

• ligação on

Eu: oi amor - ouço ele suspirar do outro lado da chamada.

Amor: porra Matheus! Vc tá bem?

Eu: estou! Se preocupa não. Mais tarde eu volto pra casa, vou precisar resolver uns bagulhos aqui.

Amor: tá! Eu te amo, toma cuidado.

Eu: tá bom. Eu tbm te amo.

Desligo a ligação e meu computador recebe uma mensagem.

Olho e vejo que são as imagens das câmeras de seguranças que espalhamos pela rocinha.

L2 logo entra na sala e vem até a mim puxando a cadeira sentando do meu lado.

L2: ele mandou de todas as entradas. - concordo clicando na pasta.

Clico no primeiro vídeo que aparece e é justamente a entrada que eles entraram.

O horário era de 3 horas atrás da invasão e estava tudo certo! Todos os vapor nos seus devidos lugares.

Até que vem a troca de turno e os valores que estavam ali vão pra boca mais próxima.

Mas o que era pra substituir não aparecem.

MT: aonde que essas portas estão? - olho pro L2 que olha pra mim e nega se levantando.

L2: estou indo atrás.

Bato meus dedos na mesa nervoso. Não era pra isso acontecer! Não era!

Eles sabem dos seus serviços! Eles sabem das suas obrigações!

Quando é troca de turno os que estavam vão pra boca mais próxima e os outros chegam na mesma hora!

E porra eles não chegaram! Todo mundo errou naquela merda. Os vapores por saírem sem os outros chegaram. E os outros quem nem chegar no horário chegou.

Mas o que está me encomandando é que todos não chegaram! Não foram um e nem dois. Foram todos!

O ódio que eu estou sentindo agora não me deixa ficar parado esperando o L2 voltar com os filhos da puta.

Me levanto e saio da minha sala tentando regular a minha respiração.

MT: quem era pra tá na segurança da entrada 3? - chego perto deles falando sério.

Gw: MT...

MT: quem era? - aumento meu tom de voz e logo passo a mão no rosto tentando me controlar.

Mas não consigo. Eu tô sentindo as veias do meus braços engrossar de tanto ódio.

L2: MT trouxe os que estavam lá antes de invadiram. - olho pra trás e concordo.

MT: levem até a minha sala. - passo a mão no pescoço esfregando o local. - eu vou voltar aqui e eu quero nomes. - falo pra ele e olho pro Gw. - tenta descobrir aí.

Ele concorda e eu volto pra minha sala vendo 4 caras e o L2 parado encostado na parede com os braços cruzados.

MT: pq caralhos vcs não esperaram os outros chegaram. - fecho a porta e vou até a minha cadeira.

Xx: eu recebi uma mensagem. - coloca seu celular em cima da mesa. - era do TL que era uns dos que iam nos substituir.

Pego o celular em cima da mesa e olho a mensagem.

Xx: ele disse que estava vindo com os outros e que a gente podia ir pra boca pq elea já estavam na rua de trás.

"Qual foi DS, eu e os moleques já estamos na rua de trás já tlgd?"

"Podem ir pra boca sem caô nenhum"

Entrego o celular pro L2 que pega o mesmo olhando as mensagens.

MT: nome de quem te mandou isso. - falo sério e ele respira fundo.

Ds: o nome dele é Luis Henrique e o vulgo LH.

Ouço batidas na porta e mando entrar e Gw passa por ela.

Gw: achamos os moleques. - fecha a porta e eu olho pra ele.

MT: estão aonde?

Gw: todos drogados.. Na casa da Ágatha.

.NÃO REVISADO.

O Destino Do TráficoWhere stories live. Discover now