Halley Steele é o tipo de garota mimada e problemática que não se importa com as consequências de seus atos. Acostumada com uma vida visivelmente perfeita, mas que na realidade é um poço de segredos.
Alguns problemas são fáceis de se resolverem, já...
Todos nós queremos amor Todos nós queremos honra Ninguém quer pagar o preço pedido Caio de joelhos Caio sobre meu orgulho Estou tropeçando todas As vezes que menti
FFH - UNDONE
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Um oi.
Um simples oi foi a causa dos meus pés retrocederem um passo, o motivo da minha boca ter ficado seca e de eu ter esquecido como se respirava.
Apenas um oi.
Eu me senti patética com a cena.
Segurei com firmeza o trinco enquanto ele passeava o olhar pela a minha estrutura. Tentei me recompor quando finalmente ele terminou a análise minuciosa, fixando o olhar no meu por fim. Meu coração palpitava contra a caixa torácica freneticamente, eu não conseguia desviar o olhar para qualquer outro canto.
Ele respirou fundo depois de mais alguns segundos e como se já nos conhecêssemos a muito tempo, anunciou:
— Precisamos conversar. — Os orbes esverdeados com uma fina linha melancólica ao redor da pupila me fitaram com seriedade.
Pisquei os olhos diversas vezes, saindo do transe que eu nem notei estar envolvida. Em um segundo me vi fascinada com o som gutural da sua voz e no segundo seguinte, remexi meus ombros e pigarreei baixinho, desconfortável e meio constrangida.
— Quem é você? — indaguei, a grosseria do início abraçando o meu tom. Ele me olhou unindo as sobrancelhas, como se fosse incapaz de entender minha pergunta e cruzei os braços com um olhar dubitável.
Não era como se eu já não soubesse quem era o cara diante a mim, para ser mais clara, eu sentia isso, mas eu ainda precisava de uma confirmação.
Por fim, ele revirou os olhos, descrente.
— Hayden Steele. — O nome me atingiu como um tapa.— E você sabe quem eu sou.
— Cadê o meu pai? — Ignorei suas últimas palavras e adentrei no quarto, soltei minha bolsa sobre a cama meio incomodada com a ideia de ficar no mesmo cômodo que ele.
Enquanto eu estava de costas um suspiro pairou no ar e por algum motivo desconhecido o som pesado não me surtiu uma sensação boa. Um calafrio cortou meu estômago e a saliva rasgou minha garganta como caco de vidro.
— Eu preciso te dar uma notícia que aconteceu... a algumas horas. — Meu corpo estremeceu e esfriou. Por um segundo tudo ficou mudo e a única coisa audível foi as vozes presas na minha cabeça, por isso, fechei os olhos para retomar meu controle e puxei uma respiração profunda para questionar cautelosa:
