°Dark • Park Jimin • [Em Revisão]

• Capítulo 33 •

— Mãe, cheguei!! — Avisei após adentrar a casa e sentir um cheirinho bom de lasanha. De longe eu avistei minha mãe mexendo no celular e sentada no balcão esperando algo ficar pronto no forno.

Eu acho que é lasanha.

Ela disfarçou o sorriso bobo no rosto e ajeitou-se na cadeira quando eu me aproximei.

— Oie filha, lembrou que tem casa?

— Engraçadinha, olha quem fala. — Dei risada, mas não era qualquer risada. Karen  fez o mesmo e logo me chamou para sentar com ela.

— Onde tu estava? Tive que passar a noite sozinha, por sorte eu chamei Ken para dormir comigo. — Ergueu os ombros numa satisfação agradável para ela — Fiz lasanha.

Estava certa.

— Não quero nem imaginar o que fizeram no quarto, só espero que não tenham entrado no meu. — Ela revirou os olhos ao me ouvir falar desse jeito, um gesto brincalhão de ambas as partes.

— Nada aconteceu viu, sua mocinha danada.

— Sei. — Semicerrei os olhos e andei até a geladeira para tomar um copo d'água. Mamãe me seguia com olhos e um brilho evidente que se deslumbrava em suas orbes.

Ela está apaixonada, disso eu sei.

— Eu estava na casa do Jimin comemorando o aniversário de um amigo dele, foi legal, teve bastante doces. — Jimin me deu até alguns doces que haviam sobrado dos quais compramos ontem, ele não come tanto então me entregou aquelas sacolinhas delicadas que eu mencionei antes.

Guardei todas elas na geladeira, o café da manhã me encheu tanto que eu não aguentava comer nada por enquanto.

— Rolou alguma coisa entre vocês?

Me virei rapidamente para ela e a vi com as mãos apoiadas no queixo e uma expressão maliciosa que tentava esconder num sorriso pequeno.

— Que?!! Claro que não, ficou louca? Aish mãe, é melhor parar com isso. — Suspirei profundamente e fiz com ela negasse frenética.

Sei que minha mãe não vai parar, mas não custa tentar.

Eu devo contar sobre o que Jimin falou? É melhor não, deixar quieto e sem o alcance da minha mãe e de qualquer pessoa é a melhor ideia no momento. Só eu sei, pelo menos eu acho.

— Tabom gracinha, eu só perguntei vai que, né?! Vou conhece-lo um dia? Estou curiosa.

— Talvez um dia, depois que me apresentar para esse tal de Ken e eu ver a cara desse bacaca que roubou seu coração. Espero que ele não seja daqueles que pegam e depois dá o fora.

— Filha!! — Ela berrou em perplexidade.

— Uai, é a verdade... Se ele te machucar eu acabo com a carreira dele, com a minha mãe ninguém mexe. — Dei de ombros — Preciso trocar de roupa, meus amigos estão vindo ai e eu quero falar com você mais tarde sobre a festa da Gi.

— O que tem? Me diz agora filha, estou curiosa. Vamos fazer festa surpresa para sua amiga?

Como ela adivinhou?

— Exatamente! — Gritei perto da escada e pronta para subir ao quarto.

Mais tarde a campanhia tocou e minha mãe atendeu, supresa dela estar em casa desde que cheguei. Talvez não tivesse nada para fazer e quisesse participar da minha "reunião" com o pessoal.

Iria falar sobre os meninos, mas não fazia ideia de onde começar e do que falar primeiro.

Corri para o andar de baixo e encontrei todos prontos para sentar no sofá e minha mãe oferecendo café e tudo mais para eles. Charlie aceitou o cafezinho e assim que me viu correu para cima de mim.