Prólogo

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— Por favor não me machuque mais senhor — O homem pendurado pelos braços em uma corrente presa ao teto, clamava pela clemência de seu torturador.

Seu estado já estava todo debilitado, sua pele tinha várias marcas de cortes feitas por facas, seus dedos que ainda sobraram escorriam sangue.

Seu rosto tinham respingos de sangue, que escorriam pela sua face, devido ao olho que havia sido arrancado. Sua pele ardia pelo liquido ácido que haviam derramado em sua perna, a sensação era que sua pele estava derretendo. Todos os dentes de cima de sua boca haviam sido arrancados. Ele estava em um estado deplorável.

Seu torturador o olhava sério, aqueles olhos frios o fizeram tremer.

- Me diga aonde está - sua voz rouca e latente, soou no ar - E talvez eu te dê uma morte rápida.

- E-e-eu não sei senhor Forttana, eu juro - o homem o respondeu com a voz falha cospindo sangue. sabia que iria sofrer mais ainda por ter dado a resposta errada.

- Você sabe sim, o que fizeram com minha mercadoria? - o homem caminhou até a mesa de metal pegando um bisturi.

Ninguem que o roubassem sairia em pune, ele não permitiria, qualquer um que mexesse no que era seu, sofreria as consequências. E aquele homem havia o roubado.

Ele era Lorenzo Forttana o dom da máfia italiana. Um dos mafiosos mais temidos no mundo do crime com apenas 25 anos ele já era temido e respeitado. ninguém o roubava e quem se atrevesse sofreria com sua ira.

Vendo o silêncio do homem, que insistia em permanecer de cabeça abaixada, caminhou até ele parando em sua frente.

- Pois bem, vamos para diversão - Lorenzo deu um sorriso sombrio - O que iremos arrancar dessa vez? - colocou a mão no queixo fingindo estar pensando - Já sei!

Esticou o bisturi para perto do mamilo do homem, e lentamente começou a corta-lo, com um sorriso divertido no rosto.

O homem gritava de dor, aquilo era quase insuportável. Depois do mamilo arrancado Lorenzo o arremessou do outro lado da pequena sala.

- Irá me contar?

- E-e-eu não posso - gaguejou com a voz falha, tentando conter o gemido de dor, que insistia em sair de seus lábios.

Aquele homem só podia ser masoquista! sabia que iria morrer de qualquer forma, mas mesmo assim não abria a boca.

- Estou começando a perder minha paciência com você - depositou o bisturi na mesa pegando dessa vez uma faca de açougue - Se não me responder irei arrancar seu pau. Fiquei sabendo que gosta de abusar de garotinhas estou certo?

- N-n-não sei do que está falando

- Não? Esqueceu? Sua filha mesmo era vítima de suas atrocidades - Lorenzo o olhou com nojo.

Ele podia ser qualquer coisa, assassino, torturador, mas nunca um estrupador, nunca abusaria de uma mulher, principalmente de uma criança isso nunca. Era um tirano, um monstro como alguns diziam, mas nunca faria uma coisa dessas.

Ele foi se aproximado pronto para corta-lo.

- Espera eu digo - o homem disse imediatamente.

- Sou todo ouvidos.

- Não está comigo.

- Com quem está?

- E-e-eu não sei, me pagaram para roubar, apenas isso. Os homens que me contrataram sempre vinham encapuzados nunca vi seus rostos.

Minha Menina - TRILOGIA MULHERES FODASOnde as histórias ganham vida. Descobre agora