Capítulo 4

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A festa estava tranquila e divertida, Swet Pea e eu botamos todos os acontecimentos em dia. Jugueadh estava se divertindo, meu pai e FP estavam rendendo boas risadas para os serpentes enquanto contavam as historias de juventude dos dois.

Estava tudo perfeito, até eu ir buscar  a minha carteira de cigarro na minha jaqueta, que eu tinha deixado encima da moto do Swet Pea. Quando eu fui pegar, senti que estava sendo vigiada, olhei para os lados e vi um vulto perto de um dos trailers. E como eu sou idiota, porém corajosa o suficiente para ir atrás do vulto.

Cheguei lá e não vi ninguém, mas sabia que tinha alguém ali ainda, eu sentia ser vigiada, olhei mais e mais, mas estava escuro e não tinha como ouvir qualquer passo do individuo que estava ali por conta da música alta da festa, que até então estava rolando tranquilamente, sem ninguém dar minha falta, o que era ruim e bom ao mesmo tempo, ruim por conta que ninguém vai ver ou ouvir se me matarem aqui mesmo, e bom porque me dá brecha para vir atrás de quem quer que esteja me vigiando.

Senti alguém passando atrás de mim, e me virei bruscamente, não seria possível que eu estivesse ficando louca assim, tão nova. Foi aí que alguém chegou por trás e botou um pano na minha boca, e como uma boa aprendiz do meu pai, prendi a respiração e fingi desmaiar. A pessoa atrás de mim soltou o meu corpo no chão, logo retirando o pano da minha boca. Vi o resto de aborto começar a ligar para alguém.

-Chefe? ...... já peguei ela..... estou levando ela para aí.........- ele foi murmurando algumas coisas que eu não consegui entender porque ele foi se afastando, pelo menos eu sabia que era um homem que havia tentado me apagar.

Aproveitei o momento de distração dele para me levantar devagar, sem fazer barulho, chegando por trás dele, lhe aplicando um belo mata leão,  para conseguir sufoca-lo mais ainda, pulei nas suas costas, de forma que eu ficasse pendurada ali, é obvio que ele reagiu, e bateu suas costas (no caso eu) em um trailer, mas isso não me afetou, só fez com que meu ódio aumentasse mais e mais, fazendo eu apertar mais o pescoço do individuo que até agora se encontrava encapuzado. Ele me bateu mais uma vez contra o trailer, mas essa vez foi mais forte, e acabou machucando minhas costas, fazendo-me cair no chão, soltando o seu pescoço. Ele se virou, e na hora que ele ia me dar um murro na cara, eu rolei para o lado, fazendo o idiota acertar em cheio o chão, de tão forte que ele ia me bater, e como acabou acertando o chão, acabou quebrando a mão, como eu sei? Simples, eu já quebrei a minha mão, o barulho do osso quebrando foi o mesmo, e a feição de dor do individuo só confirmou a minha suspeita. Segurando a mão quebrada com a outra, ele veio para cima de mim e me deu um chute, ou melhor, tentativa de chute, já que quando ele ergueu a perna para me chutar, eu agarrei seu pé, usando toda minha força para gira-lo, fazendo o homem acompanhar o movimento do seu pé, caindo de boca chão. Peguei-o pelos cabelos, erguendo sua cabeça e batendo-a com mais força no chão dizendo:

- pra quem você trabalha?- falei ainda agarrando os seus cabelos médios.

- como se eu fosse te falar- ele disse dando um risinho debochado, o que aumentou ainda mais meu ódio fazendo-me revirar os olhos e bater mais uma vez a fuça do homem no chão, ele soltou um gemido de dor, fazendo-me soltar uma risada debochada.

O mesmo resolveu reagir, me jogando para o lado com suas costas e virando, para montar em cima de mim, mas eu fui mais rápida e o joguei no chão antes que ele pudesse subir em cima de mim, fazendo-me montar em cima dele, e dar um murro da sua cara, fazendo escorrer sangue do canto inferior da sua boca.

-se não fosse tão esquentadinha e não me desse tanto trabalho, eu lhe garantiria uma noite comigo em qualquer canto, você é tão gostosinha- disse olhando para o meu decote. Dei um belo soco no olho do mesmo.

-eu sei que eu sou gostosa e os caralho a quatro, não preciso da sua opinião- não fiquei tão brava porque eu gosto de ver o que eu causo nas pessoas e também já estou acostumada com esse tipo de comentário desnecessário.

Mas foi ai que ele abusou da própria sorte, e levou a mão na minha bunda, apertando a mesma, ai eu estourei, comecei a distribuir vários socos pelo seu rosto o deixando mais ensanguentado do que já estava, ele até tentou reagir, mas a cada tentativa era falha, pois eu lhe dava outro soco.

-MERY!- escutei a voz de Tony gritar, mas não dei bola, continuei a socar aquele infeliz, resto de aborto, filha da puta, escroto, e todos os chingamentos possíveis.

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