Onze

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–Estamos decepcionados com sua conduta senhorita Dal Zotto. Ísis escuta do chefe

Na mesa a sua frente, estavam espalhadas fotos impressas dela e Bruno na praia, quando o treino já havia acabado.

Fotos provavelmente tiradas por paparazzis.

–Por ser filha de quem é, esperávamos muito mais de você Ísis...

Aquela era uma frase que a garota estava acostumada a escutar constantemente.

A esse ponto, Ísis já sabia que sua demissão estava encaminhada.

De cabeça baixa, a fisioterapeuta escutou todo o sermão que seu superior havia planejado a ela.

Porém, foram interrompidos por batidas na porta.

–Espero que seja algo de extrema urgência Bruno. Estamos lidando com algo sério e você está nos interrompendo.

Ísis que mais cedo ignorara a interferência, virou-se abruptamente em direção a porta ao escutar a voz do jogador.

Ela sabia que Bruno tentaria intervir de alguma forma, então o olhou com os olhos arregalados balançando discretamente a cabeça em um formato de "não".

Ísis não queria que o levantador sofresse as consequências por atitudes dela, e somente dela.

Olhando em seus olhos, Bruno a contrariou.

–Antes de tomar alguma decisão precipitada, quero que saiba que a ideia do treino na praia foi minha, e é meu dia de folga. Ísis não teve escolha a não ser me acompanhar, afinal vocês a contrataram pra isso não?

O homem encarou Bruno, e em seguida voltou seu olhar a garota.

–Isso é verdade Ísis? Pergunta ele afim de pressiona-la.

Ela não seria capaz de desmentir alguém que só o fez, para tentar salvar sua pele.

Ísis então confirmou com a cabeça.

Claramente ninguém naquela sala acreditava que aquilo era verdade. Todos sabiam que Bruno era obcecado demais por trabalho para sugerir uma ideia maluca daquelas, ainda mais estando lesionado.

–Fico feliz que tenha vindo explicar a situação Bruno. Você já pode ir, ainda tenho assuntos a tratar com Ísis.

O jogador confirmou com a cabeça e saiu andando.

Ísis permaneceu na sala por mais alguns minutos, enquanto atualizava seu superior sobre a evolução de Bruno no tratamento.

Assim feito, ela caminhou atordoada pelos  sede acabando por se esbarrar em alguém.

E é claro que esse alguém era Bruno.

Ao vê-la com os olhos marejados, sem pensar, a abraça imediatamente.

Isso foi o suficiente para que Ísis caísse no choro.

–Ei, vai ficar tudo bem. Pontua o levantador a fim de acalma-la

–Eu sei que vai. Responde limpando as lágrimas

–Então você não foi demitida!? Pergunta esperançoso

–Não...

–Então porque você tá chorando porra!?

–Não sei. Ri em meio às lagrimas. –A gente se conhece a pouco mais de uma semana e já fez isso por mim... Você correu um risco desnecessário tentando me ajudar.

–E você tá chorando por isso!? O levantador gargalha

Ele a puxa para outro abraço, mas dessa vez, um abraço de alívio.

–Eu não te deixaria na mão Ísis. Sussurra imperceptível.

–Esperava trabalhar com um grande filha da puta, e você faz isso.

Os dois riem alto enquanto mais uma vez  a loira tentava enxugar as lágrimas

–Você é um grande amigo Bruno.

Ele sorri.

Naquele momento,

Bruno caiu em si de que a ideia de não ter Ísis por perto por um mísero segundo, era devastadora.

Ela era a única pessoa em que ele confiava no momento.

A pessoa encarregada por decidir, querendo ou não, seu futuro no vôlei.

Bruno tinha sentimentos por Ísis.

E pro jogador, aquilo foi como uma faca no estômago.

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Meu deus esse foi o capítulo mais lixo que eu já escrevi em toda a minha vida...

A bad do jogo só bateu agora e eu realmente estou devastada, me perdoem por entregar isso pra vocês.

Mas sei que se não entregasse, vocês me caçariam até o inferno 😰

Então, capítulo entregue 🙃

Coworker | Bruno Rezende Where stories live. Discover now