Audrey Shelby é a filha primogênita de uma família de gângsters que vive em Birmingham, Inglaterra. A operação foi iniciada por seus antepassados no final do século XIX se estende até o tempo atual, ganhando cada vez mais poder e dinheiro, deixando...
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Acordei sentindo uma onda de calor em meu corpo e abri os olhos lentamente, me deparando com uma paisagem completamente diferente da que eu estava acostumada. A luz do sol era acompanhada de um canal e algumas casas do outro lado com uma arquitetura memorável. Veneza.
— Bom dia, bela adormecida.— a voz de Thomas ecoou pelo quarto decorado por um azul turquesa. Ele estava apoiado na beira da porta e exibia um sorriso sereno. Tentei me levantar e uma pontada de dor atingiu minha costela, fazendo com que ele viesse rapidamente em minha direção.
— Vou pegar seus remédios.— falou examinando o curativo que cobria minha costela. Eu estava usando apenas um sutiã de renda preto e o resto do meu corpo estava coberto por um lençol de seda.
— O que aconteceu? Só me lembro da explosão.— questionei segurando sua mão e ele se sentou ao meu lado com cuidado, o que me fez rir.— Não sou uma boneca, Tommy.
— Mas quase quebrou, Audrey.— respondeu em tom de repreensão.— Você teve um hemotoráx quando fomos atingidos, se demorasse um pouco mais estaria morta.
— Não estou.— engoli em seco, não era a primeira vez que isso acontecia mas a sensação de receio ainda era a mesma.— Posso ao menos me levantar?
— Sem movimentos bruscos.— respondeu colocando a mão embaixo da minhas costas e se aproximando de mim, o cheiro de cigarro e menta invadiu minhas narinas me deixando anestesiada.— O médico deu cinco semanas para você se recuperar.
— Cinco semanas? Tá de brincadeira.— resmunguei e ele riu, seus olhos azuis queimavam em meu colo me deixando inquieta.
— Por isso estamos aqui, cinco semanas de férias.— passou o indicador em minha bochecha e eu senti que Thomas estava diferente, quando finalmente nossos olhos se encontraram percebi que algo havia mudado nele e não sabia o que era.— Porém ainda preciso seguir suas ordens. Niklaus deve chegar a qualquer momento e ele acha que o melhor é que eu vá para Londres tentar encontrar o culpado junto com os italianos.
— Acho que ele tem razão, Tommy.— falei e ele suspirou incomodado.— Na verdade você precisa me ajudar com o meu pai. Não quero que ele saiba do que aconteceu e muito menos que alguém ainda está tentando nos matar.