capítulo 7 🐎

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Contém erros ortográficos

Continuação

Não demorei três minutos até estaciona na frente da casa dela.

_Bom, chegamos.

_obrigado, é... Você que entrar? Toma um café um chá?

Ah eu queria um chá sim, mas de outro tipo.

Quê? O que eu tô pensando

_voce sabe que eu não consigo resistir a um café._ Digo e ela sorri

Entramos dentro de casa, e tenho um djavu de três anos atrás, balanço minha cabeça pra espantar esses pensamentos doidos.

_Eh você pode olha o Nicolas enquanto eu coloco o café no fogo._ ela pergunta meio sem graça.

_tà_ respondo. E ela sai de perto e vai pra cozinha.

Aproveito pra pode olhar minuciosamente pro garoto, e parece que ele sente que eu estou olhando pra ele e vira os olhos verdes brilhantes em minha direção, e levanta do chão onde tava brincando com os brinquedos e  vem pro meu lado

_oi neném_ converso com ele

_quelo coinho.

O que?

_nenem que coinho, cadê mamãe?

_ta fazendo café, lá na cozinha.

_hum deiça, adolo tafé.

Hum interessante

Clara vem novamente até a sala, e pega o Nicolas pra dar banho nele.

Minutos depois ela volta com ele já tomado, usando apenas uma fralda. Pois hoje o clima tá quente.

_voce podo segurar ele pra mim passar o café, e rapidinho._ ela me entrega a criança e vai pra cozinha

Ele fica quentinho no meu colo e quase absurdo compara o meu tamanho com o dele, o ajeito melhor no meu colo, e então meus olhos vão em direção a pequena manchinha nas costelas dele e meu mundo gira.

A mesma mancha que eu e minha mãe temos, será possível? Mas ela disse que ele tem dois anos.

Só que ela foi embora tem três anos, mas a marca não nega. Que ele e... Meu.

Ela volta com duas xícaras na mãe e me entregar uma, e pega o bebê pra o amamentar.

_Quantos anos você falou que ele tem mesmo?

_Dois.

_voce tem certeza?

_E claro.

_Quem é o pai dele, pois não vi ninguém com você

_isso não e da sua conta!_ fala evidentemente nervosa

_Clara, tem alguma chance dele ser meu._ pergunto com o coração na boca

_na-nao de onde você tirou isso. Ele e meu só meu.

_De onde como assim? A criança e loira e tem a mesma marca de nascença que eu e minha mãe. E hoje mais cedo você ficou nervosa quando me viu. E se fazer as contas bate certinho.

Clara me olhou, mas rapidamente desviou o olhar e seus olhos se encheram de lágrimas dando a confirmação que eu precisava

_Merda clara por que não me contou, por que?_perguntei com raiva

O filho do fazendeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora