Foragido | Beauany √

❖ Capítulo 14

Josh Beauchamp

New York | Segunda-feira | 08:07am

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Depois de uma longa noite do qual mal dormi, por pensar demais em Any, despertei ao ouvir meu celular tocar em uma chamada urgente de Sabina que berrava ao telefone perguntando sobre Any, o relacionamento dela e contando sobre um monte de repórteres estar a frente da empresa querendo saber da patroa.

- Conta isso direito, e Respira por favor. - murmurei ao telefone ainda sonolento.

- Pelo o que sei o marido da patroa está sendo procurado por ter agredido ela brutalmente. - falou afobada e eu suspirei. -Você é secretário dela, sabia disso tudo?

- Bem, sim, eu estou aqui a ajudando.

- Então é verdade? - perguntou.

- Olha Sabina, preciso conversar com Any sobre o que fazer quanto a mídia, a única coisa que eu te peço é que tente preservar a imagem da Any entre as fofocas por aí, tente colocar ordem, tome as rédeas por aí e eu tento por aqui.

- Tudo bem. Fale para Any que estamos aqui para ela, se ela precisar conte conosco.

- Não me esquecerei. - finalizei a chamada soltando o ar que prendi por alguns segundos em meus pulmões.

Tudo o que não precisávamos era da mídia envolvida em tudo isso, mas parace que é impossível que algo não chegue até eles.

Me levantei da cama um tanto estressado e fui direto para o banheiro fazer minha higiene matinal para começar o dia. Ao terminar de arrumar, acordei Clare e dei um banho nela e a aprontei para a escola e em seguida fui ao quarto de Any.

- Posso entrar? - perguntei batendo na porta de madeira de Any.

- Pode. - ela respondeu de dentro do quarto e eu entrei acanhado vendo ela tentando abotoar sua blusa, sem sucesso.

- Deixe-me ajudar. - me aproximei pegando nos botões perto da Barra da blusa, comecei a abotoar até chegar onde sua mão se encontrava. Bem na altura de seu decote revelador.

Uma troca de olhares me fez sentir como se uma corrente elétrica passasse pelo meu corpo e de instantaneamente meu corpo se arrepiou ao observar suas íris castanhas escurecerem ao dilatar.

Suspiramos juntos, praticamente. Ela tirou suas mãos e deixou eu terminar. Sorri de lado olhando suas bochechas coradas.

- Clare já acordou? - perguntou quebrando o silêncio.

- Sim, ela está me esperando na sala que e que eu a leve até a escola. - informei. - E onde a Senhorita pensa que vai? - questionei brincando.

- Trabalhar? - falou óbvia e eu neguei de imediato.

- Ainda tem que ficar um bom tempo de repouso, não está cem por cento recuperada.

- Estou me sentindo como nova, não vejo essa necessidade de continuar deitada sendo completamente inútil. - a olhei reprovador.

- Você não é inútil, não repita isso. - segurei em seu queixo fazendo ela me encarar. - Você precisa de cuidados, cuidar de si mesma também e garanto pra você que retomar hoje para a empresa é a pior decisão.

- Por quê? - perguntou me desafiando.

- A mídia já sabe do caso, agora tem repórteres em sua mansão e na empresa. - contei e ela me olhou apreensiva.