Depois de perder a mãe Victor deixou tudo de lado até mesmo os estudos, depois de um ano e meio ele se vê obrigado a voltar pra faculdade .
Com a jaqueta de couro, tatuagens e seus cigarros ele chama atenção por onde passa, principalmente a feminina...
Joguei minha mochila na cama e me virei pra ver o Victor.
— desculpa, falei merda. Eu só tava nervoso
— você não tem o direito de descontar em mim - cruzei os braços
— eu sei desculpa de verdade. Bom primeiro eu não tenho nada com a Sofia a gente não se vê desde que eu mudei de turno- assenti - e bom fiz seu irmão me contra sobre a insuficiência cardíaca . Por que não me disse ?
— não acredito que ele abriu a boca - bufei - não achei necessário te contar - dei de ombros
— não ia me dizer que está indo morar com seus pais de novo ? Ia simplesmente para de vir e me deixar cheio de paranóias ?
Me encolhi sentido culpa .
— não achei que essa aproximação entre a gente ia durar muito - admiti - pensei que íamos nos afastar e eu não teria que explicar que estou a beira da morte .
— não fala assim - sua voz saiu autoritária- você não vai morrer, e muito menos se afastar de mim .
Fixei meu olhar no dele e nesse momento percebi que gosto mais dele do que devia .
Ele deu alguns passos para frente e puxou meu corpo contra o seu me abraçando com força .
— não quero que se afaste de mim Babi- ele apoiou o queixo na minha cabeça - e prometo não descontar mais meu estresse em você .
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-como você conseguiu um quarto só pra você ?
— foi fácil convencer o reitor - me aconcheguei mais ao seu corpo -bom eu vim com uma história triste sobre a minha doença .
— você usou seu problema no coração para chantagear o reitor ?
— sim, eu sei foi ruim. Mas pelo menos tenho um quarto só pra mim.
Victor passou o resto da noite comigo, só foi pro quarto tomar um banho e voltou para dormir comigo .
— boa noite - murmurei
— boa noite- ele me dá um beijo na testa e me puxa pra deitar no peito dele .
Senti sua mão deslizando pelas minhas costas fazendo um leve carinho, sorri pra mim mesma e fiquei aproveitando o momento até pegar no sono .
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— vou sentir falta ir no seu quarto a noite fazer a noite das meninas
— vou ainda pode ir lá em cada Carol, quero você lá sempre
— mesmo que não quisesse eu iria. Eu me autoconvido e isso é o suficiente- ela sorriu e me acompanhou até o refeitório
— tão delicada - sorri pra ela
— tá mas mudando de assunto, como as coisas estão com o gostosão - revirei a olhos pelo apelido - o que foi ? Ele é um gato - deu de ombros - e vocês foram um casal lindo
— não chegamos nem perto de sermos um casal
— assim você machuca meus sentimentos - a voz rouca chega no meu ouvido - e obrigado pelo elogio Carolina .
— oi Victor- dei um sorriso fraco pra ele. Carol murmurou um " bom dia" e se afastou pra ficar com meu irmão .
— já almoçou - eu nego -então vamos lá.
Ele me puxa pra fila para fazermos nossos pedidos .
Sentamos na mesa com a Carol, Gabriel e Sam
— oi - digo ao me sentar
— oi - Sam abre um sorriso pra mim - você vai hoje ?
— claro que vou - sorri pra ele
— onde você vai ? - Victor perguntou mexendo na salada
— é aniversário do Samuel hoje e ele vai fazer uma festinha
— hmm- ele murmura - parabéns cara - meu melhor amigo diz um " obrigado"
Olho pro Samuel e indico Victor com a cabeça, como o tonto que é ele não entende.
Bufo e olho pro Victor e depois pra ele de novo, mas o tonto não entende .
Carolina que está assistindo a cena já irritada, pega o celular e digita algo mostrando pra ele.
Ele faz uma careta ao ler .
— a festa vai ser na fraternidade que eu morro- informou - começa às 22:00 se você quiser ir - ele convida o Victor- bom, você aparentemente já faz parte do grupo .
Sorriu feliz por ele ter feito o convite, quero muito ir nessa festa com o Victor .