Casal

6.8K 690 17
                                    

Babi

Joguei minha mochila na cama e me virei pra ver o Victor.

— desculpa, falei merda. Eu só tava nervoso

— você não tem o direito de descontar em mim - cruzei os braços

— eu sei desculpa de verdade. Bom primeiro eu não tenho nada com a Sofia a gente não se vê desde que eu mudei de turno- assenti - e bom fiz seu irmão me contra sobre a insuficiência cardíaca . Por que não me  disse ?

— não acredito que ele abriu a boca - bufei - não achei necessário te contar - dei de ombros

— não ia me dizer que está indo morar com seus pais de novo ? Ia simplesmente para de vir e me deixar cheio de paranóias ?

Me encolhi sentido culpa .

— não achei que essa aproximação entre a gente ia durar muito - admiti - pensei que íamos nos afastar e eu não teria que explicar que estou a beira da morte .

— não fala assim - sua voz saiu autoritária- você não vai morrer, e muito menos se afastar de mim .

Fixei meu olhar no dele e nesse momento percebi que gosto mais dele do que devia .

Ele deu alguns passos para frente e puxou meu corpo contra o seu me abraçando com força .

— não quero que se afaste de mim Babi- ele apoiou o queixo na minha cabeça - e prometo não descontar mais meu estresse em você .

— não quero que se afaste de mim Babi- ele apoiou o queixo na minha cabeça - e prometo não descontar mais meu estresse em você

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-como você conseguiu um quarto só pra você ?

— foi fácil convencer o reitor - me aconcheguei mais ao seu corpo -bom eu vim com uma história triste sobre a minha doença .

— você usou seu problema no coração para chantagear o reitor ?

— sim, eu sei foi ruim. Mas pelo menos tenho um quarto só pra mim.

Victor passou o resto da noite comigo, só foi pro quarto tomar um banho e voltou para dormir comigo .

— boa noite - murmurei

— boa noite- ele me dá um beijo na testa e me puxa pra deitar no peito dele .

Senti sua mão deslizando pelas minhas costas fazendo um leve carinho, sorri pra mim mesma e fiquei aproveitando o momento até pegar no sono .

Senti sua mão deslizando pelas minhas costas fazendo um leve carinho, sorri pra mim mesma e fiquei aproveitando o momento até pegar no sono

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— vou sentir falta ir no seu quarto a noite fazer a noite das meninas

— vou ainda pode ir lá em cada Carol, quero você lá sempre

— mesmo que não quisesse eu iria. Eu me autoconvido e isso é o suficiente- ela sorriu e me acompanhou até o refeitório

— tão delicada - sorri pra ela

— tá mas mudando de assunto, como as coisas  estão com o gostosão - revirei a olhos pelo apelido - o que foi ? Ele é um gato - deu de ombros - e  vocês foram um casal lindo

— não chegamos nem perto de sermos um casal

— assim você machuca meus sentimentos - a voz rouca chega no meu ouvido - e obrigado pelo elogio Carolina .

— oi Victor- dei um sorriso fraco pra ele. Carol murmurou um " bom dia" e se afastou pra ficar com meu irmão .

— já almoçou - eu nego -então vamos lá.

Ele me puxa pra fila para fazermos nossos pedidos .

Sentamos na mesa com a Carol, Gabriel e Sam

— oi - digo ao me sentar

— oi - Sam abre um sorriso pra mim - você vai hoje ?

— claro que vou - sorri pra ele

— onde você vai ? - Victor perguntou mexendo na salada

— é aniversário do Samuel hoje  e ele vai fazer uma festinha

— hmm- ele murmura - parabéns cara - meu melhor amigo diz um " obrigado"

Olho pro Samuel e indico Victor com a cabeça, como o tonto que é ele não entende.

Bufo e olho pro Victor e depois pra ele de novo, mas o tonto não entende .

Carolina  que está assistindo a cena já irritada, pega o celular e digita algo mostrando pra ele.

Ele faz uma careta ao ler .

— a festa vai ser na fraternidade que eu morro- informou - começa às 22:00 se você quiser ir - ele convida o Victor- bom, você aparentemente já faz parte do grupo .

Sorriu feliz por ele ter feito o convite, quero muito ir nessa festa com o Victor .

Até a última batida Onde histórias criam vida. Descubra agora