Depois de perder a mãe Victor deixou tudo de lado até mesmo os estudos, depois de um ano e meio ele se vê obrigado a voltar pra faculdade .
Com a jaqueta de couro, tatuagens e seus cigarros ele chama atenção por onde passa, principalmente a feminina...
Hoje é quinta feira meu penúltimo dia morando no dormitório.
Gosto tanto desse lugar foi tão bom me sentir independente.
Assim que abro a porta do quarto para ir pra minha aula vejo o Samuel
— Bom dia
— Bom dia Sam - abracei ele - não sabia que você ia vir
— quis fazer uma supresa - tranco a porta do quarto e ele me entrega um café - já terminou de arrumar as malas ?
— sim, só falta algumas coisinhas que ainda tô usando
— ano que vem você tá de volta - ele passa o braço em volta do meu pescoço - é um "até mais" não um "adeus"
Continuamos andando em um ritmo mais lento meu pulmão não acordou nada bem hoje .
— o que tá rolando entre você e o senhor babaca?- ele pergunta - desculpa preciso saber.
— não sei - admito - a gente se vê com bastante frequência
— você gosta dele
— não sei Sam, é tudo tão diferente
— não foi uma pergunta Bárbara - ele para de andar - te conheço a 4 anos e sei que você nunca deu a chance pra alguém se aproximar de você. Cara eu tô a 4 anos tentando e o cara não ficou no seu pé nem 2 meses e já conseguiu
— sinto muito, eu realmente não queria me sentir assim em relação a ele
— eu entendo, mas não posso negar que me causa desconforto
— desculpa - minha voz sua fraca e eu olho pro chão
— ei - ele ergueu meu queixo- não estou julgado você mesmo não sendo eu o escolhido fico feliz que você finalmente tenha resolvido viver a vida .
— só coloquei mas alguém para chorar no meu enterro
— você diz isso a 4 anos Bárbara, nós dois sabemos que você é muito mais forte que essa doença. É só mais um momento ruim que logo vai passar - ele me abraça
— amo você - sussurro
— também amo você
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— você sabe que eu vou pra casa com você é só pedir
— eu sei Gabriel- me jogo na cama e dito a cabeça em seu colo - mas quero que você fique, você ama esse lugar
— amo muito mais você - reviro os olhos
A porta do meu quarto que estava só encostada é aberta e o Victor entra .
— oi linda - ele diz antes de ver meu irmão
— hmm, quanta intimidade - Gabriel resmunga - fico feliz por você Babi - ele diz baixinho - mas não tinha ninguém melhor não
— supera cara - Victor se aproxima - sua irmã tem bom gosto - ele beija minha testa
— imagina se não tivesse - ele bufa - vou indo maninha qualquer coisa me avisa e não esquece de tomar seus remédios - ele beija o topo da minha cabeça e sai do quarto
— bom dia - viro pro Victor e ele me abraça
— bom dia, vamos tomar café antes da aula ?
— sim- resmungo - meu último café da manhã aqui
— você sabe que não vai se livrar de mim né ? - ele segura meus rosto - sempre que eu tiver tempo eu vou pra sua casa- ele sorri - lembrando que sou um desocupado.
Sorrio feliz ao pensar que ele vai continuar comigo.
— gosto de você Augusto
— eu também gosto de você , mas se você continuar me chamando de Augusto vou rever meus conceitos sobre você .