+16 |Mais um ano se passou para Emanuelly Miller, porém, nada de diferente aconteceu no seu verão passado. Finalmente, o último ano do ensino médio começou no colégio, Stella Fater. A escola mais bem sucedida do território americano, sendo localizad...
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NOVA YORK, 2014.
Revirei-me para os lados, apertando firme a colcha da minha cama ao sentir minha cabeça latejar diante das minhas tentativas de abrir os olhos. Com um forte impulso, conseguir abri-los, mas em questão de segundos me arrependi ao perceber que o sol estava entrando pela janela aberta do meu quarto.
Merda.
Eu odiava quando isso acontecia. E como odiava, isso era um caso que acontecia frequentemente e por incrível que pareça, eu nunca me lembrava de deixá-las aberta.
Olhei para os lados e percebi que Angel não estava mais aqui, provavelmente ela tinha ido embora ainda na noite anterior. Me sentei na cama lentamente colocando minhas mãos na minha cabeça e apertando os meus cachos com força.
Que dor de cabeça irritante.
Peguei meu celular, para ver o horário e já marcava seis e quarenta da manhã, O que significava que eu estou atrasada para a escola. Me levantei correndo da cama e fui para o banheiro, despejando todas as minhas peças de roupas pelo quarto e entrando rapidamente dentro do box do banheiro.
Com a alta agitação, depois de ter corrido sem nem pensar, percebi que tudo isso só fez a minha dor de cabeça aumentar.
— Mais que merda! – Gritei alto ao senti a água gelada atingir minha pele. Eu sempre esqueço que essa hora da manhã a água é um gelo, maldito chuveiro elétrico que não funciona mais.
Peguei minha escova de dentes, escovando enquanto eu tomava banho para tentar economizar tempo. Desliguei o chuveiro e sai correndo (quase cair) indo em direção ao meu closet.
Comecei a vestir o meu uniforme, o qual eu achava indecente e muito chamativo. – Uma saia preta na altura do joelho, blusa social da cor branca, gravata xadrez com uma mistura de preto e vermelho e por cima um blazer de cor vermelha acompanhado do símbolo da escola e outros detalhes. Vesti minhas meias que iam até o meio da canela e calcei meus sapatos preto.
Estava me sentindo em rebelde.
Pelo menos o uniforme era bonitinho mesmo tendo os seus pontos negativos.
Como não iria dá tempo de arrumar os meus cabelos como planejados, eu apenas o penteei com creme e deixei do jeito que estava mesmo. – Por dentro eu estou chorando por não ter tempo para definir os meus lindos cachinhos. Eu amava meus cachinhos e nada e nem ninguém poderia mudar isso.
Peguei minha mochila, colocando alguns livros que eu usaria nas aulas de hoje e desci para o andar de baixo.
A "família" Soares já estava toda reunida na mesa, tomando café entre gargalhadas e brincadeiras. Eu me sentia totalmente deslocada, não sentia que essa era a minha família. Por mais que eu tivesse o mesmo sangue de quase todas essas pessoas da casa.