Capítulo 8

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Esta é uma obra de Zoe Reed e estou apenas a adepta-la. Todos os créditos são do autor original da obra.

*

Pude ver as evidências da luta em que Zayn esteve antes que os guerreiros o trouxesse aqui. Seu rosto estava sangrando e seus cabelos estavam emaranhados de suor e sujeira. Suas mãos estavam amarradas atrás das costas.

— Solte-o — digo a Kingston. Eu não queria que Zayn se machucasse e sabia tão pouco sobre esses rebeldes que não fazia ideia do que fariam com ele.

— Você o conhece? — Perguntou Kingston.

— Este é Zayn.

Kingston estudou Zayn por um longo momento e depois olhou para mim. — Sinto muito, Harry, não posso. Não até eu saber o que ele fez.

Meu olhar encontrou o de Zayn, vi-o olhar de mim para Louis e reconheci a emoção em seus olhos. Ele estava com raiva. De mim, eu não tinha dúvida. Ele tinha fé em mim que eu faria o trabalho para o qual fui enviado e eu falhei com ele.

— O que você vai fazer? — Eu perguntei.

— Interrogá-lo. — Respondeu Kingston.

— Como?

Ele não respondeu a isso com palavras, mas com um olhar que entendi como "como for necessário".

— Deixe-me fazer isso — Implorei. — Mantenha-o amarrado, se precisar, mas tire-o dali e deixe-me falar com ele. Por favor.

Kingston pensou no meu pedido por um minuto silencioso, tão tenso e pensativo em sua consideração que me perguntei quão pouco ele confiava em mim. Ele provavelmente estava certo em não confiar em mim - nem eu sabia onde estavam minhas lealdades no momento - e eu
já sentia a pressão daquele conflito caindo sobre meu peito.

Depois de mais um minuto, Kingston assentiu para dois de seus guerreiros. — Abra.

Eles fizeram isso e depois que abriram a porta da cela, eles se retiraram junto com Kingston para fora da masmorra. Louis permaneceu ao meu lado, então eu me inclinei nele um pouco para sussurrar:

— É melhor se eu fizer isso sozinho. — Ele seguiu os guerreiros sem protestar.

Agora éramos apenas Zayn, Albus e eu. Zayn saiu da cela apenas para se recostar nas barras externas, me observando em silêncio enquanto eu me aproximava dele. Embora eu tenha chegado perto o suficiente para abraçá-lo, não o fiz e também não sabia o que dizer. Ele estava chateado comigo e eu não sabia como consertar as coisas.

— Olá, Albus — Disse Zayn.

Albus sempre o amou, mas agora ele rosnava - um estrondo profundo e gutural tão enervante que Zayn pressionou mais forte o metal em suas costas enquanto seu lábio superior se curvava de frustração. E esse aperto no meu peito cresceu dolorosamente no momento em que Albus rosnou, porque ele sempre soube. Ele nunca ameaçou Zayn nenhum dia da sua vida, mas ele via o que eu não conseguia ver.

— O que você está fazendo aqui, Zayn?

— O que eu estou fazendo aqui? — Zayn perguntou sarcasticamente. — Recebi permissão especial do Rei para procurá-lo, porque sei o quanto você é habilidoso e sabia que não havia como você ainda não ter o encontrado, a menos que algo tivesse acontecido com você. Estou aqui porque estava preocupado com você, Harry. O que você está fazendo aqui? Quem são essas pessoas? — Essa foi a última coisa que poderia dizer a ele e quando tudo o que fiz foi observá-lo em silêncio, ele balançou a cabeça em desagrado. Meu sigilo o machucou porque sempre fomos honestos um com o outro e eu pude ver que a dor o deixava na defensiva. Isso o deixou mais irritado. — Você fugiu da estalagem ontem à noite — Disse ele e meus olhos se arregalaram de choque porque ele esteve lá. Eu não o reconheci, estava com muita pressa e a neve havia sido muito espessa, mas ele tinha sido um dos soldados. Ele me viu correr com Louis e olhou para a porta da masmorra com um olhar. — O que você está fazendo com o Príncipe?

Breaking Legacies | a larry version • ptWhere stories live. Discover now