The King's Commander

◇ Eighth Chapter ◇

AVISOS!
NÃO CONTINUE ANTES DE LER!

Está atualização possui menção superficial a temas sensíveis e por tal razão pode conter gatilhos!
Eu não entrei intimamente em nenhum dos temas sensíveis abordados, apenas os mencionei superficialmente e pelas entrelinhas, mas de toda forma tome cuidado!
Se não se sentir confortável em algum momento NÃO CONTINUE A LEITURA!
Priorize sua estabilidade mental!
Boa leitura.

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Demorou mais ou menos um dia e meio para que a figura disfarçada do rei aparecesse andando pelas ruas do Porto de Fronteiras. O caminho feito pelo loiro não era a trilha conhecida, Min Yoongi tinha se esgueirado pelos limites da nação e usado rotas quase inexploradas para passar longe de qualquer possível intruso e chegar em segurança até a cidade portuária.

Ainda era claro quando o loiro se viu as bordas da cidade fétida e por isso tinha ficado nos limites da floresta esperando a noite cair sobre todos aqueles homens, mulheres e crianças que viviam suas vidas miseráveis. Nada tinha, de fato, acontecido durante aquele período de espera silenciosa, apenas a mente do rei que trabalhava a todo vapor, juntando peças e derrubando conceitos pré-estabelecidos antes da conversa que teve com a antiga rainha.

Por mais concentrado que estivesse em adquirir informações e pegar seus homens de volta, Min tinha em seu interior a sensação clara de um entendimento que tinha ansiado por todo o período desde sua coroação. Tantas coisas faziam sentido agora que era impossível não compreender o que se desenrolava naquela cidade, era impossível não ter uma vaga ideia revoltante da razão de aquelas pessoas parecerem tão ansiosas e inquietas conforme as horas passavam.

Foi por esse movimento ansioso e quase desatento que o rei conseguiu passar despercebido e seguir a figura truculenta de um estrangeiro marcado pelo Império Ascendente. O homem parecia agir como se fosse o rei do lugar, andando com tranquilidade, cumprimentando as pessoas que saiam pelas portas das tabernas e até mesmo vendiam seu trabalho pela rua.

Yoongi tinha ciência de que aquele homem era um nada para os Escravos de Guerra, a forma de se portar deixava mais que claro que ele era apenas um idiota prepotente que julgava ter alguma importância, e era precisamente por isso que segui-lo foi tão fácil. O Min quis gargalhar enquanto se esgueirava atrás do homem, afinal, a pessoa que escreveu aquele bilhete na flecha deveria se concentrar nos próprios problemas internos de segurança, ao invés de julgar a desenvoltura de seus arqueiros, já que, é de conhecimento de todos com o mínimo de inteligência que, deixar um homem idiota e egocêntrico como aquele a solta era quase um convite de descoberta.

Não demorou para que Yoongi se visse perto de uma casa antiga as bordas da floresta, o lugar afastado foi o destino para o qual o homem truculento se dirigiu e por essa razão o rei se esgueirou pelas árvores ao redor e com agilidade se colocou no topo de uma delas.

Por mais instigado que estivesse a escutar o desenrolar de qualquer coisa que pudesse ocorrer o rei sabia que não podia se dar ao luxo de cometer deslizes, deveria ficar no alto e se concentrar em observar a área e achar pistas de seus homens.

-... Não acredito que ele nos fez prendê-los e castiga-los, para no fim não termos êxito e termos que escutar aquela maldita mandando deixarmos eles vivos - Uma voz masculina e jovem surgiu por entre as árvores e o rei se virou com cuidado observando uma dupla de homens jovens caminhar em direção a casa despreocupadamente.