Sintonia

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– S/n – 

– Madara – 

Madara encarou a mensagem em seu telefone e tentou se focar no que estava escrito a li, mas as palavras estavam gravadas em sua mente

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Madara encarou a mensagem em seu telefone e tentou se focar no que estava escrito a li, mas as palavras estavam gravadas em sua mente. Rondando e rondando, o fazendo perder o sentindo e até mesmo a noção de onde ele estava.

— Qual o plano?

A mensagem de Izuna o tirou do transe, o fazendo voltar à ativa. Ele sabia qual era o plano, sabia exatamente com quem falar e o que fazer, mas ele não tinha coragem de realizar tamanha façanha.

­— Organize um jantar com os velhos do concelho esse sábado, em minha casa.

— Se você está pensando em algo, é melhor me manter informado!

— Ela.

A bolinhas piscaram diversas vezes, Madara sabia que Izuna havia entendido, ele sabia. Quem não saberia? Existe apenas uma ela na vida de Madara, apenas S/n.

— Nem mesmo se você bebesse um rio inteiro de sorte o ajudaria, comece a pensar em um plano b, irmão, ou as coisas irão sair do controle.

— Não preciso de sorte, irmão. Apenas do motivo certo para fazê-la aceitar.

— Repita isso até se convencer de que é verdade. Boa sorte, vai precisar.

Aquele foi o banho mais demorado da vida de Madara, nenhum motivo era plausível o suficiente para fazer S/n aceitar um acordo de casamento, nem mesmo se ele contasse toda a sua história de infância e os motivos por detrás das ameaças dos velhos, nada a faria aceitar.

O homem pouco se importou com a comida, ao olhar para S/n, sentada ao lado de membros da sua família, ele se sentia diferente. Parte dele não via um futuro em que ela não estivesse mais em seus planos, e outra parte o mandava esquecer essa loucura.

É a S/N! Esqueça, ela lhe odeia!

O silêncio de Madara incomodou S/n, ele era perigoso destilando suas inúmeras intrigas a cada instante e ainda mais perigoso calado. Ela sabia que ele tramava algo, mas o motivo não era tão claro assim.

Não Deus, de novo não! — S/n pensou ao ver que Madara a observava de canto, as mãos enluvadas estavam tensas sobre o volante. Ela sabia que ele queria algo com ela... algo que ela clamou que não tivesse volta.

O acordo.Onde histórias criam vida. Descubra agora