THE COLD

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Mercury pegou seu lugar de motorista em seu carro, ligando o veículo e esperando que os outros estivessem em seus lugares com os cintos postos. Stone olhou para trás e viu Gamora, Groot e Drax entrando por uma porta, ocupando os lugares rapidamente

Piscou para o lado, percebeu sem hesito que Peter e Cheryl discutiam do lado de fora sobre quem deveria ir no banco do carona. Ambos olhavam para a porta do carona querendo avançar nela em qualquer instante – Você não percebeu que só tem um lugar desocupado no carro? – Cheryl questiona bloqueando a passagem de Peter

– Por isso mesmo, eu vou na frente e você atrás – Peter estala imaginando que encontrou uma solução para o conflito, quando só estava piorando a situação

– Atrás aonde? Ô inteligência rara, Gamora, Drax e Groot já estão ocupando os três bancos de trás. Ainda tem nós, Mantis e Rocket para entrar. Não tem lugar suficiente.

Mercury percebe que aquela briga estava se prolongando e decide sair do carroo para resolver o contratempo. Ela dá uma volta pelo carro e se encontra com Peter e Cheryl – Gente, nós vamos perder a hora assim – Stone exclama batendo os dois dedos em seu relógio de pulso Champion rosé gold

Cheryl se vira e olha fixamente para Peter com os olhos vermelhos de raiva e a paciência indo embora como o verão em um mês de inverno – Eu é não vou perder meu tempo tentando explicar pra uma porta, que não têm lugares suficientes no carro – a ruiva diz alto e claro suficiente para Quill entender que ela estava o chamando de burro e idiota

Mercury suspira impaciente e olha para o carro celta de Peter ao lado do seu na garagem escura. Logo uma lâmpada se acendeu mentalmente na sua cabeça, estava prestes a pôr um fim naquela briga ridícula – Vamos fazer assim, Cheryl, Mantis, Rocket e Gamora vão no meu carro e o resto vai no carro do Peter.

Drax abre o vidro do carro e põe sua cabeça para fora – Mas eu já estou aqui. Eu tenho que sair?.

– Você fica aí.

A viagem de carro durou apenas vinte minutos, mas pareceu uma hora por conta do trânsito. Cada carro na mente de cada um passando pela estrada clareada – Mercury! Mercury! Mercury – Stone ouviu seu nome sendo gritado e deu um pulo, girando a cabeça

Ela se esqueceu de onde estava no momento. Mercury olhou para Gamora, que estava gesticulando para sair do carro, pois eles haviam chegando no local do chá de panela – Estava aqui?.

Mercury percebeu que todos estavam fora do veículo, então saiu do banco do motorista e respirou ar fresco. Eles estavam todos esperando por ela, tornando as situações mais desconfortáveis ​​do que deveriam ser – Mercury, você está bem? –  Quill perguntou, colocando a mão confortavelmente em seu ombro

A respiração dela parecia difícil por algum motivo e Mercury se sentiu mais quente do que antes de entrar no carro. Devia ser o clima do ambiente

– Sim..sim – a loira acenou com a cabeça, mas hesitante. Sua gagueira fez com que algumas suspeitas aparecessem em vários rostos, incluindo Peter

– Tem certeza disso? – Quill queria esclarecer para não ter nenhum contratempo

Honestamente, Mercury sentiu vontade de entrar no carro novamente e ligar o aquecedor no último. Seu coração batia nos ouvidos e suas mãos estavam gélidas. Seu rosto estava frio, resultando em bochechas rosadas como se estivesse no polo norte

Mas você ela responder a questão do noivo – Tenho certeza – disse sem gaguejar desta vez

– Se está dizendo. Mas você parecia meio fria.

– Estou bem

Gamora pressionou a mão contra a testa de Mercury e seus olhos se arregalaram – Nossa, você está bem fria. Tem certeza mesmo que está bem?.

Don't Call Me Angel - Peter Quill Onde histórias criam vida. Descubra agora