WHERE ARE YOU, RUBY?

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Thor e Mercury andavam pela praça na calada da noite, um olhando pro outro cada vez mais apaixonados. Quill sentia falta de sua parceira e jurou que se ela tivesse com ele, a perdoaria sem nem hesitar – Ruby! Ruby, querida, onde está você? – uma mulher de cabelos castanhos vermelhos grita alternando sua direção

Parecia estar procurando uma pessoa por conta de seu desespero. O casal para e anda até a moça para verificar se ela precisava de ajuda – Com licença, está procurando alguém?.

– Sim, minha filha Ruby. Estava brincando no quintal – a mulher mostra uma foto da garota que estava sumida. Me chamo Mia, por favor ache ela

Mercury assegurou que encontraria sua filha. Eles caminharam por todos os lugares que uma criança poderia ir mas não achavam a tal Ruby; Depois de muito procurar, Thor notou uma criança andando lentamente em direção ao lago, ela parecia sonâmbula, então fizeram o mínimo de barulho possível – Calma, vamos te levar de volta pra sua mãe – Mercury pega a garota no colo com ajuda de Thor

Foi perceptível a cara de felicidade de Mercury quando a mulher abraçou fortemente a sua Ruby, com lágrimas de alívio – Boa noite, passar bem – Mia se despede aceno e Thor retribui

Pela primeira vez, Mercury sentiu apego por uma pessoa estranha e esse sentimento apenas nutria seu coração cada dia mais. Sua vida era como ossos do ofício

Peter superava a vida aos poucos e não importava quantas vezes ele subia, sempre tinha algo o puxando para baixo – Quill, coisas ruins acontecem, se você não seguir em frente vai pegar depressão – Gamora aconselha fazendo o amigo se levantar

Quill quis ficar deitado olhando as fotos de casal dela. Em sua mão esquerda ele segurava Mercury no colo enquanto dançavam bêbados no bar e em sua outra mão, Mercury fazia caretas com o rosto sujo de tinta

Gamora e ela abraçando um urso de pelúcia gigante, Mercury lendo um livro para o pequeno Groot; Peter passava o dedo pela foto que mostrava Rocket dormindo com Mercury no sofá e outra com Mantis e Gamora pulando na cama

Aquelas fotos tinham algo em comum, Mercury sorria em todas elas e não havia um momento se quer que ela estivesse triste ou sóbria. Em um disparo, Peter relembrava os melhores momentos

Embora Quill estivesse triste, Mercury se sentia livre, leve e solta – They tried make me go to rehab, but i said "no, no, no" – Mercury larga o microfones após terminar de cantar

– Mandou bem – Wanda dá um leve soco no ombro de Mercury

Mas todos que queriam ser igual a ela não têm noção do quanto é importante que qualquer lugar que vá, seja sua casa – Se eu morrer antes de acordar, peço a Deus para minha alma levar – Juliet uma garota que Mercury cuidava orava ajoelhada em sua cama

– Ótimo, agora sonhe com os anjos – Mercury cobre Juliet e beija o topo de sua cabeça

A história de Juliet Wright é a mais triste possível. Quando ainda era recém nascida, foi deixada na porta de um orfanato e anos depois encontrada pelos Vingadores. Mercury se apegou a menina e queria protegê- la

Don't Call Me Angel - Peter Quill Onde histórias criam vida. Descubra agora