Capitulo 51

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       Nate

   Que merda ela pensou quando pegou minha moto e saiu dirigindo, subi correndo de volta pro quarto de Raquel e contei o que a inconsequente da irmã dela fez, no início ela ficou sem entender por que eu estava tão nervoso, ela ficou falando que Angel sabe dirigir qualquer coisa que não ia bater minha moto e que depois eu poderia vir buscar a moto, eu pedi que ela me desse a chave do carro dela e Raquel disse que não achava a chave, então tive que pedir pra ela pedir pro pai dela me emprestar o carro.
    — Nate não me enche eu não estou bem, Angel sabe se cuidar muito bem.
    — Me ajuda vai.
    — Não.
    — Sua irmã vai me matar mas eu preciso te contar pra achar ela.
    — O que foi?
    Eu conto pra Raquel que Angel está grávida ela começa a gritar e eu tampo a boca dela se mais alguém descobrir isso se não pela boca dela ela vai me odiar e com razão.
   — Eu vou ser tia.  — Começa a falar animada e me abraçando.
   — Sim vai ser mas se continuar falando alto desse jeito você vai será culpada por deixar seu sobrinho órfão de pai.
   — Seu besta, vamos lá pra baixo vou pedir a chave pra ele dar pra você.
   Raquel desceu comigo e pediu a chave na força do ódio assim que entrei no carro ela me disse pra tomar cuidado e voltar logo porque pelo tempo ia cair um temporal.
   Não faço a mínima ideia de onde ela está, passo na casa da sua amiga e ela não está, então começo a andar pelas ruas da cidade e nada dela então decido ir pro lago. Quando eu chego lá a chuva já está bem forte começo a procurar ela no píer e ao redor do lago mas não a encontro então entro um pouco na floresta  de árvores e a encontro deitada no pé da árvore, corro pra vê se ela está bem eu a chamo mas ela não me responde.
   — Angel, acorda. — Digo a sacudindo, assim que vejo que ela não acorda eu a pego no colo e levo pro carro tiro seu vestido molhado e pego minha jaqueta que tinha deixado no carro e a visto, procuro algo mais pra aquecer ela mas não encontro nada então passo pro banco de trás tiro minha blusa e me deito com ela no banco de trás pra esquentar ela. A chuva está muito forte não dá pra sair daqui e se eu sair a estrada agora deve estar perigosa.
   A pulsação dela está normal e ela já está se aquecendo, fico ali com ela até ela acordar.
   — Angel. — Digo a chamando assim que percebo que está acordando.
   — Nate, o bebê.
   — Está tudo bem, sua pulsação está boa acho que você só desmaiou e tomou friagem.
    — Eu quero ir pro hospital como você sabe que estamos bem.
    — Você está sentindo alguma dor?
    — Não mas mesmo assim.
    — Está sangrando.
    — Não.
    — Então você está bem, porque você saiu com a minha moto você não viu como estava o tempo e ainda veio pra esses lugar.
    — Eu queria ficar sozinha.
    — E o bebê ele está aí na sua barriga não está sozinha você não pensou nele.
    — Nate para, eu estou cansada demais pra isso agora depois você me repreende tá bom. — Diz ela se aconchegando mais em mim e deitando em cima de mim apoiando a cabeça no meu ombro e acaricio o seu cabelo até ela dormi e fico ali a vigiando.
    — Eu te amo Angel, sempre vou amar.
    — Cala a boca eu quero dormi Nate. — Diz ela sonolenta.
   Assim que a chuva passar eu passo pro banco da frente e a deixo dormindo dirijo até o hospital mais próximo que é uma clínica particular mais privada pra vê se está tudo certo mesmo.
    O médico nós diz que o bebê está bem porém Angel tem que ficar de repouso e se alimentar direito durante o caminho todo de volta eu a repreendi por causa do que ela fez e a avisei que agora ela teria que se alimentar direito nem que se pra isso eu tivesse que enfiar a comida na boca dela.
    Assim que cheguei na casa dela eu dei as chaves pro pai dela e subi atrás dela que já tinha subido pro quarto, Raquel foi atrás e eu pedi pra ela deixar nos dois sozinhos e que pegasse algo pra Angel comer.
   — Não faz mais isso, se você quiser abordar o bebê ou não você decide mas por favor se cuida mesmo que não estamos mais juntos eu sempre vou te amar. — Disse a cobrindo na cama.
    — Eu não vou tirar o bebê.
    — Tem certeza que você está fazendo isso por que quer?
    — Sim por que eu quero ter e porque eu te amo também.
    — E aquele lance de que amor não é suficiente.
    — Eu disse aquilo porque era o que eu sentia Nate eu não menti se a gente quer que essa relação da certo ainda mais com um bebê, precisamos aprender a abrir mão de certas coisas, hoje eu o vi dizer que perdoava o meu pai.
    — E eu o perdoei, mas não disse que o amo ou que vai ser fácil esquecer tudo eu vou tentar.
    — O que aconteceu com você? — Pergunta ela se sentando na cama.
    — Você Angel. — Digo lhe dando um beijo, eu estava morrendo de saudade disso de nós juntos assim.
    Fico deitado na cama com ela até ela Raquel entrar eu me levanto pra ajudar Raquel mas Angel não me deixa sair, Raquel começa a dizer que os pombinhos ela não diz mais nada deixa a bandeja com comida lá e sai do quarto. Faço com que Angel coma tudo depois a deixo sozinha falando que vou buscar a minha moto mas antes disso eu passo no escritório do pai dela.
   — Com licença, posso entrar?
   — Sim, aconteceu alguma coisa posso ajudar.
   — Eu queria conversar com o senhor sobre eu e Angel.
   Eu conto tudo pro pai dela no início ele parece preocupado por ela estar grávida e ainda estar estudando eu digo pra ele que não vou deixar ela larga a faculdade mesmo com o bebê, fico surpreso com a reação dele eu pensei que ia ser mais difícil mas não foi tão complicado.
   Busquei a minha moto e voltei pra casa de Angel pedi pra mãe dela se eu podia dormi lá e ela permitiu.
   — Como meus pais deixaram você dormi aqui?
   — Eu contei pro seu pai sobre o bebê.
   — Você fez o que?
   — Eu tinha que contar pra ele primeiro, não sei se sua mãe e sua avó sabe mas não vou contar essa fica pra você.
    — Nate.
    — Oi.
    — Você é um idiota sabia.
    — Sim sou o seu idiota.
  
 
  
  

Angels like you don't fly to hell with meOnde histórias criam vida. Descubra agora