Capítulo 21

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Nate

Me aproximei dele assim que desceu do carro e lhe dei um soco com a mesma mão que soquei a parede na casa de Justin.
- Não toque mais nela. - Disse rápido olhando em seus olhos, esperei que ele revidasse mas não ele não vazia simplesmente nada apenas me olhava com uma cara de assustado, meu sangue fervia e minha mão tremia pra bater mais nele.
- Quem é você?
- Não te interessa, basta não toca mais um dedo nela que tenho certeza que nunca me virá de novo e nem vai querer me conhecer.
- Você está falando da Angel você conhece a minha filha... - Perguntou preocupado e isso me deixou com mais raiva, como pode está preocupado sendo que foi ele que a agrediu que importância faz de eu conhecer ou não.
Deixei ele falando sozinho já que não revidava, subi na moto e voltei pra casa. quando voltei pra casa meu pai disse que a agente tinha ligado muitas vezes então lembrei que era pra mim começar o trabalho hoje aconteceu tanta coisa que esqueci mandei uma mensagem primeiro pro diretor pedindo desculpa e inventando qualquer mentira depois falaria com a chata da agente.
Depois de tomar banho fui pra cozinha preparar algo pra mim comer e encontrei meu pai jogado no sofá assistindo um jogo e fazendo o que ele faz de melhor bebendo.
- Ei garoto é melhor você ir no médico vê a sua mão. - Disse meu pai me olhando com cara feia.
- Não muito obrigado eu sei me cuidar.
- Tô vendo se metendo em briga sendo que está em condicional e a agente não sai da sua cola.
- Valeu a pena pelo menos minha raiva diminuiu.
- Que bom pra você então.
- Posso perguntar algo pra você, se pelo menos ainda se lembrar da época que eu era criança?
- Pergunta logo.
- O senhor conheceu alguém com o sobrenome Rojans quando eu era pequeno?
Derrepente a expressão do meu pai mudou totalmente ele até tirou os olhos da tv e olhou pra mim pela primeira vez ele presto atenção quando conversando.
- Não conheço ninguém porque está me perguntando isso?
- Não é nada eu só queria saber. - Eu sei que tinha algo estranho o velho nunca presta atenção e do nada ele muda só que ele disse que não conhece ninguém com esse sobrenome.
Depois de comer fui pro meu quarto com uma bolsa de gelo e tomei uns comprimidos pra dor e fui dormi no dia seguinte ao acorda recebi uma mensagem de Justin falando que estava me esperando do lado de fora da minha casa me arrumei rápido pra ir pro campus.
- Eai merdinha o que foi que você fez? - Perguntou Justin me cumprimentando.
- Nada de que eu me arrependa.
- Tenho duas notícias pra te contar.
- O que foi?
- A amiga da sua possível amiguinha de infância arranjou meu número com alguém e me ligou dizendo que era pra você encontrar Angel na lanchonete hoje depois da aula.
- E qual é a outra?
- Essa eu já queria ter de contado faz tempo mas agora você tá só no corre.
- Fala logo.
- Marcos me parou na rua esses dias e perguntou sobre você.
- E o que você respondeu.
- Que está ocupado por causa da agente que não sai do seu pé, cara você vai voltar a trabalhar pra ele?
- Sim e não ele sabe que eu estou devendo então uma hora o outra ele vai cobrar.
- Toma cuidado se for pego de novo você sabe que não vai ter segunda chance.
- Eu sei.
- Agora me conta que merda você fez ontem?
- Não foi nenhuma merda anda vamos logo pra faculdade.
Justin não me perguntou mais nada e assim que chegamos cada um foi pra sua aula, esperei encontrar Angel no estacionamento mas não a encontrei não ia dar pra encontrar ela pois tinha que ir trabalhar, então não consiguia falar com ela e fui pro trabalho.
Era ser o meu primeiro dia e a única coisa que eu queria era não estar alí. Passei a tarde toda brincando com eles contra a minha vontade e quando acabou a única coisa que consiguir pensar foi em ir pra casa.

Angel

Fiquei horas esperando ele e nada dele aparecer liguei pra Eddy e perguntei se ela tinha conversado com o amigo dele e ela me respondeu que sim porém ele não foi.
Quem ele pensa que é pra fazer o que ele fez, meu pai me ligou exaltado contando o que aconteceu e me fazendo milhões de perguntas sobre ele. Não o encontrei como o planejado então fui pra casa de Eddy ia ficar lá mais um dia, Raquel me ligou de tardezinha implorando pra mim voltar mas eu disse que ainda não era uma boa hora.
- Ei, ele não foi te encontrar não é? - Perguntou Eddy entendo na garagem.
- Não, meu pai deve estar furioso você tinha que ouvir a voz dele super alterado falando sobre o soco que Nate deu nele.
- Ei para de pensar nisso pelo lado negativo pelo menos o soco foi devolvido e eu sei que no fundo mesmo admitindo ou não você gosta dele. - Disse Eddy se sentando ao meu lado rindo.
- Você enlouqueceu, e você acha que meu pai vai deixar isso assim pelo que sabemos Nate está em condicional não pode fazer nada de errado se não vai preso uma denuncia de agreçao não o ajuda em nada. - Respondi um pouco com raiva.
- Já ouviu aquele ditado que tem males que vem pra bens, e pare de ficar assim vamos sair hoje é o último dia de folga amanhã vamos voltar a trabalhar e Carol quer nos levar até a montanha do fim.
- Montanha do fim hoje, depois de tudo não muito obrigada.
- Você vai sim eu não vou ir sozinha e de deixar assim aqui se não quiser se divertir tudo bem mas pelo menos venha comigo e tente se distrair.
Eddy me arrastou até lá de noite eu praticamente não queria discutir e nem tinha força então concordei apenas aceitei ir.
Nate não tinha dado notícias e quando eu ligava pra ele a ligação era desligada foi assim a tarde até de noite na montanha ele e o seus amigos estavam lá também eu não queria conversar com ele ali estava muito barulho tanto no bar como lá fora e o cretino não me comprimentos ou nem chegou pra perguntar nada ele acha que eu não sei o que ele fez só pôde.
Todos ainda estavam dentro do bar dançando, jogando ou fazendo apostas sobre as corridas de hoje Eddy e Carol não se desgrudavam pelo que fiquei sabendo Carol consegui uma bolsa pro próximo semestre em uma faculdade que é até melhor que a nossa.
Tudo o que eu consegui fazer no bar foi beber litros de água e refrigerante, eu odeio bebida alcoólica por causa da minha mãe então logo morri de vontade de usar o banheiro e fui pra fila que estava enorme. Enquanto esperava escutei algumas meninas dizendo que Nate Macauley ia participar da corrida de hoje.
Assim que chegou minha vez fui ao banheiro o mais rápido possível pra que eu fizesse o que já estava com muita vontade de fazer ir até Nate.
- Ei, porque não atendeu as minhas ligações a gente precisa conversar? - Disse rapidamente pra ele que estava com seus amigos idiotas como ele sentado na mesa todos juntos.
- Eu não tenho nada pra conversar com você. - Disse ele olhando prós seus amigos tirando sarro da situação.
- Ótimo se quiser assim é assim que vai ser exposto pra todo mundo, primeira palavra Pai, segunda palavra agreçao e terceira toma conta da sua vida. - Disse rapidamente e sai da mesa em direção a porta mas rapidamente senti as mãos dele me segurando.
- Eu não pude ir te vê tive que ir pro hospicio chamado trabalho, e se quiser que eu me desculpa pelo que fiz eu não me desculpo por merda nenhuma você que se entro meteu na minha vida a partir do momento que disse que já nos conhecíamos.
- E isso justifica a sua atitude com ele. - Disse mesmo percebendo que tinha algumas meninas encarando a gente.
- Algo justifica a dele com você, tenho certeza que não. - Disse colocando um cigarro na boca e fumando na minha frente.
- Pare de fumar enquanto estamos conversando, principalmente de jogar a fumaça na minha cara? - Digo sendo grossa mesmo, e incomodada com a fumaça em minha cara.
- Se não quisesse sentir cheiro de vários tipos de drogas por que está aqui. - Perguntou ele acariciando meu rosto com as mãos dele.
- Não me toque. - Digo tirando as suas mãos de mim.




Angels like you don't fly to hell with meOnde histórias criam vida. Descubra agora