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—Você tinha razão, essa ideia foi um sucesso! Obrigada por ter insistido

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—Você tinha razão, essa ideia foi um sucesso! Obrigada por ter insistido. — Sophia sorriu, enquanto imprimiam mais cem cópias.

A escola toda estava comentando sobre a entrevista e sobre o quão corajosa Mia havia sido. Até mesmo as críticas, estavam fazendo com que a popularidade da matéria aumentasse cada vez mais.

— Isso é baboseira Cooper, um assassino jamais vai deixar de ser um! — Uma garota ruiva invadiu a sala, enquanto estava com um exemplar em mãos.

— O que eu fiz com a Aurora e as outras garotas foi na hora da raiva, todos esses anos fizeram com que eu me arrependesse amargamente. Sério? Quem em sã consciência acreditaria nisso?

— Se não te agrada, é só não ler. — Sofia saiu em defesa da melhor amiga mas a garota ainda não parecia convencida.

— Então me diga que você não concorda, me diga que você o acha um mentiroso!

— Eu acredito que as pessoas mudam.Eu estive com ele durante muito tempo, sei quando ele mente e quando fala a verdade. Sei que o que ele fez foi uma merda mas todo mundo merece recomeçar.

— Você é tão louca quanto ele. Quando voltar ao hospício, se interne também!
A garota ruiva jogou o jornal no rosto de Mia e então saiu batendo o pé. Sofia rapidamente pegou o papel do chão e então continuou encarando a amiga com os braços cruzados.

— Acredito que duas visitas não seja muito tempo, a não ser que você tenha voltado lá mais vezes.

— Você deveria conhecê-lo, você iria ver que ele também pode ser bom.
— Não acredito que você está mesmo dizendo isso! Eu sabia que não deveria ter permitido, ele enganou você e agora você está atraída por ele.

— Para de falar merda, Sofia. Temos a porra da popularidade que queríamos e isso é tudo graças à ele, preciso achar um jeito de compensar.

— Está dizendo como se devesse um favor mas você sabe que não, você não deve nada a ele!

— Sou eu quem decido isso.— Eu apenas escrevi o que ele disse, nada mais.

Cooper então colocou as mãos no bolso da jaqueta e saiu apressada da sala. Ela não queria mais escutar comentários, aquele um mês havia criado certa intimidade entre eles, Mia sabia que ainda havia bondade nele. O homem nasce bom, é a sociedade quem o corrompe. E talvez ter ficado isolado da sociedade, havia feito com que a sua sanidade voltasse, com certeza sim.

Mia tirou o metal do bolso, encarando fixamente as chaves que havia roubado. Ela iria ajudá-lo e então, mostraria para o mundo que sempre estivera certa.

𝐤𝐢𝐥𝐥 𝐠𝐚𝐦𝐞 |•𝐋𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐍𝐎𝐑𝐑𝐈𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora