Alice é uma carioca de 22 anos que levava uma vida tranquila e sem muitas emoções ao lado da sua família e amigos, mas mudanças acontecem quando decidi fazer um trabalho voluntário.
Chegamos em 200k e eu não sou capaz de explicar a minha felicidade e o tamanho da minha gratidão por cada um que acompanha a história, e assim como eu é completamente apaixonada por essa família.
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alicefhartmann: eu sou completamente rendida por esse olhar ❤️
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- Renan Narrando -
Hoje era o dia da Alice pegar o Gabriel na escola então eu iria ficar até um pouco mais tarde na academia. Estava conversando com um professor de judô e quando notei que a maioria dos alunos tinham chegado eu comecei a falar.
- Eu queria informar para as mulheres que estaremos abrindo turmas de judô e jiu jitsu com professoras - falei e eles começaram a cochichar - Sabemos que nossos professores são respeitadores mas também sabemos que algumas se sentiriam mais confortáveis em treinar com outra mulher
- Eu acho excelente essa iniciativa - uma aluna falou
- É obrigatório mudar? - perguntou uma outra aluna que vivia dando em cima dos professores
- Não, senhorita - falei sério
- E o senhor quando vai dar uma aula pra gente? - a mesma menina perguntou
- Ele dá aula as vezes - um aluno falou confuso
- É, mas muay tai pra ela não é interessante - uma aluna falou debochando - A periguete ainda não notou o tamanho da aliança dele
- Gente, por favor - falei chamando a atenção deles - Eu já dei o recado e quem quiser mudar é só ir na recepção
- Essa menina é chave de cadeia - meu amigo falou ao meu lado
- Chave de cadeia é minha mulher - falei e ele riu
- Ela vai querer dar uma aula particular pra ela - falou zuando, ele conhecia a Alice e sabia que ela lutava super bem
- Deixa ela - falei rindo e fui terminar de resolver algumas coisas
Quando cheguei em casa estava um silêncio e eu subi, a Alice estava ensinando dever pro Gabriel no nosso quarto enquanto tirava algumas roupas do closet.
- Boa noite - falei e eles me olharam
- Boa noite - falaram juntos e eu deixei minha mochila na poltrona que tinha no quarto
- Tá difícil? - perguntei dando um beijo na cabeça do Gabriel
- Não, só umas contas - falou mostrando
- Ele é esperto - Alice falou sorrindo
- Sábado eu vou jantar com os meus avós contou e eu ri baixo
- Ganhamos um vale - brinquei - E onde é o jantar?
- Paris - falou e eu arregalei os olhos o que a Alice rir alto - Vamos no jatinho na sexta de noite, assistimos um jogo do Psg e jantamos
- Aqui ao lado - ironizei - Se tivesse saído nascido da sua barriga não seria tão igual
- O que eu fiz? - perguntou confusa
- Ele fala igual você - falei simples e ela sorriu
- Por que pra gente é normal - deu de ombros - Mas ele é um menino educado e não se acha
- O mais importante - falei e ela assentiu
- Estamos indo bem - falou colocando as roupas em uma bolsa
- Tá me deixando e não me contou? - perguntei e ela riu
- Não era pra você descobrir assim - falou brincando
- Pra que isso? - perguntei entrando no banheiro
- Vou doar as roupas que não uso mais, tirei as roupas que não dá mais no Gabriel e quero que você separe depois as roupas que você não usa mais - falou entrando atrás de mim no banheiro
- Pode deixar, mandona - falei tirando minha roupa
- Mandona não, só quero que você faça o que eu pedi - falou me olhando e eu imaginei que ela tivesse na tpm
- Que mulher estressada, meu Deus. Tenho um remédio ótimo pra curar esse estresse - falei entrando no box
- Jura? Tentador, mas vou tomar esse remédio outro dia - falou me olhando
- Vai tomar sim, tudinho. Não vai jogar fora uma gota - falei malicioso
