Nosso Odiável Amor - ABO (Concluída)

Único.

Espero que gostem!

Boa Leitura!

Conviver com Park Jimin desde o início foi um desastre.

Fui criado em berço de ouro, com etiquetas e maiores requintes, era habituado a lidar com o mais alto escalão da sociedade: A grande elite.

Minha criação foi para ser um ômega forte e independente, mas com certas obrigações.

Por ser filho único e ômega, carregava responsabilidades em minhas costas e a principal era me casar com um alfa que ao meu lado desse prosseguimento a empresa de meus pais. Mesmo com toda educação que recebi, tal fato não me descia e eu procurava formas de fugir do futuro e em uma dessas tentativas de tentar criar uma realidade paralela, conheci ele: Um caipira metido a roqueiro, que vivia despojadamente e de forma despreocupada.

" Uma festa.

A minha primeira festa.

Esbarrei em seu ombro derramando o líquido de seu copo ao chão e preparado para receber um xingamento fechei meus olhos em defesa a espera de tal. Muitos minutos e nada. Quando abri meus olhos me deparei com o par de esmeraldas brilhantes e a cabeleira acinzentada, seu rosto de face fechada me desestabilizou por alguns segundos criando uma bolha de sentimentos aos quais não reconheci no momento.

— Bem que você poderia prestar a atenção por onde anda, não acha? — Todo encantamento se quebrou e eu quis socar aquele rostinho bonito.

Revirei os olhos encarando o homem à minha frente e joguei meus cabelos para trás rindo desacreditado: — Eu ia ser educado, mas quer saber: vai se foder, cara!"

E a partir desse diálogo e do sorriso cafajeste que recebi em resposta, que minha vida desandou. Park entrou como um furacão em meu coração, nossa relação de amor e ódio sempre foi a mesma.

Nunca fizemos questão de mudar.

De início minha maior preocupação eram meus pais, mas o caipira, a qual amava e odiava, não era um qualquer também, mesmo parecendo um zé ninguém, estudava em uma das maiores faculdades da província e sua formação seria garantia de carreira na certa.

Era o que eu pensava.

No entanto, não fomos bem recebidos e em contrapartida ganhei um casamento arranjado com um velho que nunca havia visto em minha vida. Nesse momento o amor gritou mais alto que o ódio e eu fugi com o caipira. Park fez de tudo para mim e mesmo na nossa pior fase, me fez sentir um rei.
    O dinheiro não era o nosso maior problema contanto que tivéssemos a nós e permancemos nos  amando e odiando até a morte, e assim  consagramos em uma capelinha pequena com nossos melhores amigos de testemunhas e um juiz de paz por 15000 wons a hora.

— Papai, papai! — Sai de meus pensamentos vendo a garotinha idêntica ao comendador, mas não somente a fisionomia, mas como o seu jeito também. Uma alfinha idêntica ao pai alfa, pôde-se imaginar que minha dor de cabeça era dupla.

Me virei sobre a cama abrindo meus braços para que a pequena subisse:

— O que foi anjinho?